terça-feira, 11 de julho de 2017

Orgulho que passa de pai para filha no Curso de Medicina de Sobral da UFC

O farmacêutico bioquímico, Dr. Ricardo Azevedo, e a filha Ana Raquel Azevedo do Curso de Medicina da UFC Sobral
No último mês, junho, o Curso de Medicina de Sobral da Universidade Federal do Ceará (UFC) formou mais uma turma de médicos, a 14ª. No final deste ano, sairá mais um grupo de formados e assim seguirá sua rotina entregando médicos à sociedade durante duas vezes ao ano. Entre estes alunos está a estudante Ana Raquel Azevedo, que integra a 17ª turma e tem colação de grau prevista para dezembro de 2018, quando estará desenvolvendo suas atividades na profissão médica.
A introdução desta matéria é para mostrar como o tempo passa rápido. Considerando a trajetória da implantação da Escola Médica da UFC em Sobral, já se passaram 16 anos, desde a sua chegada à cidade, em abril de 2001. A citação do nome da aluna Ana Raquel Azevedo, atualmente realizando o estágio do Internato em Clínica Médica, é para relatar um sentimento de orgulho, que passa de pai para filha, na história do Curso. A ligação de Ana Raquel Azevedo com a Medicina da UFC de Sobral começa quando ela tinha seis ano, em 2001. Foi neste período que o seu pai, o farmacêutico bioquímico Ricardo Azevedo, desenvolvia atividades como professor convidado auxiliar junto à primeira turma, na disciplina de Parasitologia. Ele, como professor efetivo do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), auxiliou nas primeiras aulas práticas de laboratório, juntamente com o professor da UVA, Dr. Diogo Parente, e a ex- professora da UFC/Sobral, Drª Vanise Aragão. O convite fora feito pelo coordendaor do Curso de Medicina da época, Prof. Dr. Gerardo Cristino Filho.
Prática
Eram os primeiros dias do Curso, quando tudo era mais difícil, e toda a ajuda de profissionais capacitados e experientes da área da  saúde contava para a sua consolidação. Mesmo sem vínculo empregatício com a UFC, Ricardo Azevedo contribui nesse momento, orientando os primeiros alunos na prática parasitológica. Em casa, a pequena Ana Raquel Azevedo cresceu vendo o pai envolvido com o magistério dos alunos do Curso de Enfermagem da UVA, porém ela se decidiu pela Medicina. É ele quem conta como tudo aconteceu. “Primeiro quero ressaltar que foi uma honra para nós, que participamos como orientadores convidados dos alunos da primeira turma do Curso de Medicina da UFC, fazer parte de um sonho que se tornava realidade em Sobral. Nessa época, em 2001, Ana Raquel tinhas seis anos. O tempo passou e ela um dia chegou para mim e disse que queria fazer Medicina. Ela sempre foi estudiosa e podia ir bem em qualquer área. Passou no vestibular e isso me deixou muito honrado e orgulhoso de forma positiva”, explica Ricardo Azevedo. “Um orgulho em ver a evolução do Curso de Medicina de Sobral e a minha filha fazendo parte desta história, sendo formada em uma escola médica com um corpo de professores de alta competência, que entrega à sociedade profissionais médicos de alta qualidade”, conclui.
Ana Raquel Azevedo, durante atividade no Internato
Da parte da acadêmica Ana Raquel Azevedo, o orgulho é recíproco. “Esta história do meu pai ter contribuído na construção do Curso, em seus primeiros momentos, eu fiquei sabendo quando entrei na Faculdade. Eu era bem pequena quando ele participou como professor convidado do Curso de Medicina de Sobral da UFC. O que eu vivenciei, e me lembro muito bem, era do interesse dele e do seu compromisso como professor da UVA. Aos poucos fui sabendo da história por outros professores da Medicina, que sabiam que eu era filha do Ricardo Azevedo, que ele tinha feito parte do início do Curso nas práticas da Parasitologia. Isso me deixou  feliz e muito orgulhosa, pois hoje, como aluna, e o bom nível que tem a nossa Faculdade, sei que teve, também, a contribuição do meu pai e isto é muito gratificante”, ressalta Ana Raquel Azevedo, revelando que a sua opção pela Medicina deu-se de forma espontânea e por afinidade de disciplinas, durante o ensino médio, sendo aprovada para o Curso de Sobral em 2012. “Eu pensei em outros cursos, até mesmo Farmácia que era a formação do meu pai, mas a minha inclinação era para Medicina. Fiz ENEM, consegui passar na UECE e depois fui chamada para Sobral. Sei que fiz a escolha certa e me sinto realizada, em um Curso que meu pai também contribuiu para a sua construção”, finaliza.

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