sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Cuide da sua Saúde. Procure um(a) Médico(a) Especialista

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Atendimentos

São Lucas Medical Center  

Av. Monsenhor José Aloísio Pinto, 1362

Cidade Gerardo Cristino de Menezes

Sobral - Ceará 

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TRATAMENTO DO CÂNCER 

(ONCOLOGIA - CIRURGIA GERAL

Dr. Janssen Loiola e Dr. Diego Bezerra

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SAÚDE DA PELE (DERMATOLOGIA) 

Drª. Fernanda Nobre

Dermatologista

Atendimento na Clínica Vesalius

  Agendamentos (88) 9.9480-6813


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SAÚDE DA MULHER (GINECOLOGIA)

Drª Carla Macedo


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SAÚDE VASCULAR (ANGIOLOGIA)

Dr. Elpidio Ribeiro


Cirurgião Vascular e Endovascular

Atendimento Instituto de Saúde São Francisco

  Agendamentos (88) 9.9802-7000

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SAÚDE DO CORAÇÃO (CARDIOLOGIA)

Dr. Lima Neto


Atendimento na São Lucas Medical Center

Agendamentos (88) 976029250


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Cuide da Sua Saúde - Procure um(a) Médico(a) Especialista

SAÚDE DO SEU SISTEMA ÓSSEO

Dr. Júlio César Cavalcante Chagas

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Cuide da saúde do seu coração - Dr. Lima Neto (Cardiologista)

 



Dr. Lima Neto

Cardiologista na Clínica do Coração de Sobral

Atendimento na São Lucas Medical Center

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Siga o Dr. Lima Neto na redes sociais @clinicadocoracao.sobral - 

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Dr. Lima Neto
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Agência UFC: Ácido presente no café e no feijão verde pode prevenir déficits de memória, demonstram testes realizados com animais na UFC

Mais de um milhão de pessoas convivem com a doença de Alzheimer no Brasil, um transtorno que registra 100 mil novos casos por ano no País, conforme o Ministério da Saúde (MS). Apesar de descrito pela primeira vez há mais de um século, o distúrbio ainda é pouco compreendido e não conta com tratamentos capazes de curá-lo, apenas de retardar sua progressão e controlar alguns de seus sintomas. Na tentativa de desbravar caminhos para novas possibilidades de terapia, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) descobriu que um ácido presente em diversos alimentos da dieta humana é capaz de prevenir um dos principais sintomas da patologia: os déficits de memória.

Imagem: menina jovem de óculos e cabelos longos manuseia instrumentos dentro de um laboratório
Grupo de pesquisadores da UFC descobriu que ácido é capaz de prevenir um dos principais sintomas do Alzheimer (Foto: Viktor Braga/UFC Informa)

Presente no café, no chá, no feijão verde, em frutas cítricas, na maçã e em diversos outros itens alimentícios, o ácido clorogênico é um polifenol – ou seja, um composto orgânico presente em diversas plantas – que possui comprovada ação neuroprotetora, antioxidante e anti-inflamatória. Partindo desse conhecimento, pesquisadores da Faculdade de Medicina (FAMED) resolveram testar se essas funções poderiam, de alguma forma, diminuir os efeitos da doença de Alzheimer. Para isso, induziram sintomas da doença em camundongos e testaram o tratamento com o ácido. 

Os resultados mostraram que a substância protegeu os camundongos da morte de neurônios, diminuiu a neuroinflamação decorrente da doença e ainda aumentou o fator de crescimento da chamada BDFN (Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro), uma proteína que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento, no crescimento e na manutenção dos neurônios. O procedimento promissor foi descrito em artigo publicado há poucos meses na revista internacional Molecular Neurobiology. Além disso, o trabalho ganhou menção honrosa no 48º Congresso da Sociedade Brasileira de Imunologia: NeuroImmunology 2024. 

A pesquisa indica que o ácido clorogênico poderá vir a ser usado como uma terapia adjuvante, ou seja, um tratamento realizado em adição à terapia-padrão principal ou inicial, muitas vezes com o intuito de diminuir a dose ou os efeitos colaterais. “A terapia adjuvante também tem a proposta de agir em outras vias relacionadas com a doença. No caso da doença de Alzheimer, o tratamento com o ácido poderia diminuir a neuroinflamação. A ação se daria para reduzir o estresse oxidativo e para melhorar a sinalização da insulina, diminuindo o processo de morte neuronal que acompanha a doença”, acrescenta a professora. 

“Embora mais estudos sejam necessários para confirmar esses achados em humanos, a pesquisa representa um passo importante no entendimento das propriedades neuroprotetoras do ácido clorogênico”, avalia Jéssica Rabelo Bezerra, autora da tese de doutorado em Farmacologia que fundamentou o estudo. 

A descoberta é tema de reportagem da Agência UFC, veículo de divulgação científica da Universidade.

Fontes: Geanne Matos de Andrade, professora do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da FAMED – E-mail: gmatos@ufc.br / Jéssica Rabelo Bezerra, pesquisadora de pós-doutorado do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM) da UFC – e-mail: jrabelo.b@gmail.com

“Saúde em nossas mãos”: Hospital Regional Norte passa a integrar estratégia nacional que visa reduzir infecções em UTIs


O Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa), administrada pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) é uma das instituições de saúde selecionadas para integrar o projeto “Saúde em Nossas Mãos” no triênio 2024-2026, iniciativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde. Alinhado com o Plano Nacional de Saúde (PNS), o objetivo principal é reduzir em 50% as infecções relacionadas à assistência à saúde. Nesta edição, são 300 hospitais participantes em todo o Brasil.

O hospital “BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo” irá acompanhar a execução do projeto nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Adulto 3 e 4 do HRN. Uma equipe da BP esteve no hospital para uma visita presencial nesta quinta-feira (26). No dia 17 de setembro, o projeto foi lançado para as equipes multiprofissionais das UTIs 3 e 4. Serão 29 meses de execução do projeto. Além de visitas técnicas, haverá sessões de aprendizagem virtual e presencial.

O diretor-geral do HRN, Carlos Hilton Albuquerque Soares, ressaltou a importância de uma efetiva atenção ao protocolo de lavagem das mãos. “Precisamos ter consciência de que microrganismos como as bactérias circulam no ambiente hospitalar. Higienizando corretamente as mãos, estaremos evitando infecções para os pacientes, para nós e para todos os que convivem conosco”, destacou.

A consultora do “Saúde em Nossas Mãos” do Proadi-SUS e BP, enfermeira Fabiana Oliveira, explicou que a primeira visita visa traçar um diagnóstico do hospital a fim de avaliar as dificuldades e facilidades das equipes a fim de nortear os trabalhos. “Nosso objetivo é auxiliar o HRN na melhoria contínua de processos, buscando as práticas mais assertivas”, avalia.

Entre as metodologias do Projeto estão estratégias como o Lean, metodologia de gestão cujo objetivo é aperfeiçoar entregas, eliminando desperdícios e consumindo o mínimo de recursos. Em tradução literal, o termo lean significa “enxuto”. Há ainda os modelos de melhoria contínua como o PDSA, método de gestão com quatro fases principais: Plan (Planejar), Do (Fazer), Study (Estudar / Avaliar) e Act (Agir). Além de boas práticas como os “bundles”, conjunto de estratégias e medidas que visam melhorar o cuidado ao paciente e reduzir infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS).

Renata Gomes Mota, analista de gestão clínica II do ISGH, ressalta que além de promover uma redução nos índices de infecção e ajudar a unidade de saúde com metodologias de gestão, o projeto tem como objetivo melhorar a experiência do paciente. “Além de reduzir infecções, o Saúde em Nossas Mãos pretende promover bem-estar e fortalecer a experiência do paciente”, destaca.

Resultados

O HRN já fez parte do “Saúde em nossas mãos” no triênio 2018-2022 nas UTIs Adulto 1 e 2. Os resultados foram expressivos na redução de infecções. Os índices de Infecção Primária da Corrente Sanguínea (IPCS) e Infecção do Trato Urinário (ITU) foram zerados. Também houve redução de 3 pontos percentuais nos casos de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV). Além disso, foram implantadas outras tecnologias como a visita estendida de pacientes estáveis e conscientes na UTI e os rounds da equipe multiprofissional para avaliar de forma integrada a evolução dos pacientes.

 

As informações contidas nesta matéria referem-se às atividades do INSTITUTO DE SAÚDE E GESTÃO HOSPITALAR - ISGH. 

Fonte:  Terezinha Fernandes de Oliveira <terezinha.tfo@isgh.org.br>

 

Especialistas destacam a importância do acompanhamento médico regular para prevenção de AVC em idosos

Google Imagens

Dados da OMS mostram que pessoas acima de 65 anos correm maior risco de Acidente Vascular Cerebral

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o AVC é a terceira maior causa de morte em adultos no mundo e a primeira no Brasil. Sua incidência aumenta após os 65 anos, tornando os idosos parte do principal grupo de risco. 

A Dra. Mara Cristina Santos Melo, Diretora Clínica e Fisioterapeuta do Instituto Avencer, analisa que a prevenção do AVC em idosos envolve o controle de fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol alto, sedentarismo, e possíveis quedas. “É importante manter uma rotina de atividades físicas, acompanhamento médico regular e alimentação balanceada. A saúde cardiovascular está diretamente ligada à prevenção do AVC", afirma a fisioterapeuta.

Existem 2 tipos de AVC: isquêmico quando há obstrução dos vasos causados por um coágulo, que impede a passagem de sangue; e hemorrágico,  neste caso há uma hemorragia (ruptura do vaso) e, por consequência, sangramento interno na região. A lesão causada no cérebro  por um desses eventos pode deixar sequelas físicas e cognitivas graves, que irão demandar um processo reabilitativo prolongado.

É importante ficar atento aos sinais de AVC em idosos, já que perceber o mais precoce possível é crucial para a prevenção do surgimento e do agravamento das sequelas, e consequentemente no processo de recuperação. Por isso, prestar atenção caso  apresente algum dos  sintomas como fraqueza e/ou dormência nos membros; dificuldade de falar e articular um lado do rosto; alterações na visão; confusão mental e alterações de comportamento, podendo ou não estar associados a dor de cabeça súbita. Na presença desses sinais, encaminhá-lo ao Pronto Atendimento o mais breve possível, reforçando a suspeita sobre o AVC.

Mas há maneiras de prevenir o problema. Especialistas e médicos da Clínica da Cidade - pioneira em medicina acessível - reforçam a importância de consultas frequentes e check-ups para monitorar a saúde geral dos pacientes. “Com o avanço da idade, o corpo passa por mudanças naturais que podem aumentar o risco de doenças crônicas, como cardiovasculares, diabetes e osteoporose. Manter uma rotina de acompanhamento médico é essencial para prevenir complicações e realizar o tratamento adequado, garantindo qualidade de vida na terceira idade”, enfatiza Flávia Araújo Falcão, médica da Clínica da Cidade.

Além disso, o sono também desempenha um papel fundamental na saúde cardiovascular, e sua qualidade pode influenciar diretamente o risco de um AVC. “A apneia do sono é caracterizada por interrupções respiratórias que levam a quedas cíclicas do oxigênio, podendo causar uma série de complicações cardiovasculares, como hipertensão arterial, arritmia cardíaca e risco maior de AVC. O diagnóstico e tratamento são essenciais, especialmente para a população idosa”, reforça Geraldo Lorenzi, diretor médico da Biologix, healthtech especializada em medicina do sono. 

Sobre Instituto Avencer

Fundado em 2018, o Instituto Avencer é uma Organização Social (OSCIP) dedicada a difundir a Reabilitação Neurocognitiva Perfetti no Brasil como uma abordagem inovadora e eficaz de reabilitação pós AVC, e outras patologias neurológicas. Com foco na  formação e capacitação de profissionais, atua no atendimento clínico exclusivamente pelo método e  investe no desenvolvimento de pesquisa científica em parceria com outros centros mundiais.

Informações à Imprensa: Helena Maeda helena.maeda@nr7.ag



quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Alunas sobralenses são premiadas na 12ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA)

As alunas premiadas Elis Macedo e Isabela Reis com o Prof. Antonio Clemir

Duas alunas do ensino fundamental da escola Farias Brito Sobralense, Elis Macedo de Paiva e Isabela Luna Reis, 14 anos, sob a coordenação do professor Antonio Clemir foram destaque na 12ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA) promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio do CNPQ. A OBSMA é um projeto educacional, bienal, voltado para alunos e professores da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos.
Elis Macedo com medalha
O trabalho delas foi o primeiro lugar na regional I (Ceará, Piauí, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte) que teve a participação de 257 trabalhos inscritos envolvendo mais de 10.000 estudantes. Agora o trabalho concorre ao prêmio nacional. As alunas foram convidadas para receber a premiação no Rio de Janeiro e ainda uma imersão de 03 dias para conhecer o trabalho da Fiocruz com o objetivo de estimular as jovens a conhecer o mundo científico.
 
A OBSMA é promovida pela Fiocruz. É um projeto voltado aos alunos de escolas públicas e privadas de todo Brasil. O objetivo do evento é fortalecer nos estudantes o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar e estimular a realização de trabalhos que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de saúde no país.

Outubro Rosa - Mamografia - Dr. Janssen Loiola (Cirurgião Oncológico / Cirurgião Geral e Laparoscopia )


A mamografia é um aliado poderoso na luta contra o câncer de mama. 💪🎀 É hora de lembrar a todos por que ela é tão crucial.

🌟 A mamografia é um exame de imagem das mamas que utiliza raios-X de baixa dose. É a melhor ferramenta que temos para a detecção precoce do câncer de mama.

✅ Por que é tão importante?

A detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido. Quanto mais cedo o câncer de mama for diagnosticado, mais opções de tratamento e melhores resultados teremos.

📆 A recomendação geral é que mulheres a partir dos 40 anos façam a mamografia anualmente. Porém, em alguns casos, seu médico pode recomendar exames mais cedo, dependendo dos fatores de risco individuais.

de sua saúde mamária.

Não deixe de fazer a sua mamografia regularmente e incentive suas amigas e familiares a fazerem o mesmo. Vamos juntos na luta contra o câncer de mama! 💗🎗️



 Câncer Tem Cura

 Consulte o Especialista

"Meu nome é Janssen Loiola, sou cirurgião oncológico e venho nos últimos anos prestando assistência oncológica, pautada em dignidade e respeito à autonomia dos pacientes com diagnóstico de câncer. Estarei com o paciente do primeiro atendimento ao pós-operatório, tendo em vista um tratamento humanizado. O meu maior desejo é levar atendimento oncológico de qualidade para o interior do Estado do Ceará."

Sobre o Dr. Janssen Loiola: Graduação Médica na UFC/campus SOBRAL. Cirurgia Geral na Santa Casa de Sobral/ UFC e Cirurgia Oncológica no Instituto do Câncer do Ceará.

Agende a sua consulta: Bio no Instagramdrjanssenloiola.99link.com.br

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Ceará tem a 8ª maior taxa de mortes relacionadas ao consumo de álcool no Brasil

 

O Ceará tem a 8ª maior taxa de mortes atribuíveis ao álcool no Brasil e é um entre os 16 estados onde o indicador é maior do que o nacional. Em 2022, último ano com dados consolidados, mais de 3,3 mil cearenses foram a óbito por consequências do uso nocivo da substância, sendo a maioria das vítimas homens (79%) e com mais de 50 anos (50%).

A publicação Álcool e a Saúde dos Brasileiros: Panorama 2024, produzida pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), mostra que o Estado registrou 36,2 óbitos desse tipo a cada 100 mil habitantes em 2022, enquanto a taxa em todo o Brasil foi de 32,8 mortes. Nesse ranking, os maiores índices ocorreram no Paraná (42), Espírito Santo (39,4), Piauí (38,9), Tocantins (38,4) e Rio Grande do Sul (38).

No cenário nacional, o levantamento aponta que essas mortes estavam diminuindo até 2019, mas a pandemia de coronavírus reverteu o cenário e a taxa nacional voltou a crescer a partir de 2020. “Não só muitas pessoas passaram a beber mais nesse período como teve uma interrupção do tratamento de muita gente”, diz Mariana Thibes, doutora em Sociologia e coordenadora do CISA, ao avaliar o cenário.

Ao contrário de acidentes de trânsito, que podem ocorrer e provocar mortes sem que os envolvidos tenham consumido bebidas alcoólicas, algumas causas estão intrinsecamente ligadas à ingestão delas. É o caso dos transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso do álcool e da doença alcoólica do fígado.

Os anos de pandemia também reverteram a tendência de queda das mortes por essas doenças totalmente atribuíveis ao álcool, que foi observada de 2014 a 2019 no País. A taxa voltou a aumentar e atingiu, em 2022, o maior valor desde 2010. “Especial atenção deve ser dada para os óbitos por doença alcoólica do fígado, que aumentaram mais de 30% de 2019 para 2020”, destaca a publicação.

 Fonte: Sobral Em Revista (https://sobralemrevista.com.br)

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Grupo de risco para varizes- (Dr. Elpidio Ribeiro - Cirurgião Vascular e Endovascular)

 


Mancha branca: vitiligo, hanseníase ou pitiríase versicolor? Saiba a diferença!

Freepik

A mancha branca é um sinal comum entre as doenças, por isso, a avaliação médica é essencial para diagnóstico e tratamento adequados

O surgimento de mancha branca na pele pode gerar confusão naqueles que observam a alteração. O imbróglio ocorre normalmente com as doenças: vitiligo, hanseníase (em fase inicial) e pitiríase versicolor, que é conhecida popularmente como pano branco. Apesar do sinal em comum, os problemas são completamente diferentes, pois têm outros sintomas, causas e tratamento.

O vitiligo é uma doença autoimune, sem causa conhecida, que pode ter relação genética. Aproximadamente 1% dos casos algum familiar foi diagnosticado com o problema.  É conhecida pelo surgimento de manchas brancascom extremidades bem demarcadas, que se tornam mais intensas com o tempo. Atinge geralmente pessoas entre os 20 anos.

O diagnóstico de vitiligo é feito por avaliação médica e, em alguns casos, por biópsia. Para tratar a doença, são combinadas medicações tópicas – que devem ser passadas na pele - e orais. Também ajuda no retorno da pigmentação a fototerapia, pois impede que a doença evolua.

Já a hanseníase, essa é uma doença infecciosa causada pela bactéria _Mycobacterium leprae_. A transmissão ocorre por gotículas eliminadas pelas vias aeres superiores durante fala, espirro e tosse. Porém, para que uma pessoa seja contaminada, ela precisa manter contato prolongado com quem está infectado sem realizar o tratamento adequado.

Importante! A doença não é transmitida por abraços, apertos de mão, uso de talheres e/ou roupas.

O principal sintoma da hanseníase é a falta de sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque na área atingida. Também pode causar dor e diminuir suor e pelos na região afetada. Em seus primeiros estágios, surge uma mancha esbranquiçada, que também pode ser vermelha ou marrom.  Caso não seja tratada, a doença leva à perda de movimentos, feridas e até a amputação de membros.

O diagnóstico é feito por exame clínico, que investiga a presença do microorganismo nas lesões ou biópsia da região que apresenta alterações. O tratamento é feito com antimicrobianos, que devem ser ingeridos durante seis por 12 meses.

A pitiríase versicolor, também conhecida como pano branco, é uma micose causada por fungos do gênero_Malassezia_. São sintomas: manchas ovais esbranquiçadas, que também podem ser vermelhas, geralmente no pescoço, braços e troncos. Causa coceira e descamação, diferente do vitiligo e da hanseníase.

Podem favorecer o surgimento do pano branco: verminosas, desnutrição e sudorese em excesso, pois fungos se proliferam em ambientes úmidos e quentes. O diagnóstico é feito por análise da pele. Para tratar o problema, são utilizados antifúngicos orais ou tópicos. Atenção! É comume contraindicada a aplicação de cremes e outras medicações com corticoides, pois piora os sintomas.

Ajuda a prevenir o problema, usar roupas que permitam a pele “respirar”, diminuindo a transpiração em excesso. Também colabora, evitar uso de produtos oleosos.

A dermatologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), Dra. Maria Fernanda Camargo, acrescenta que o diagnóstico e o tratamento devem ser feitos por especialista para evitar a piora do quadro e consequentemente da saúde e da autoestima do paciente. “Os problemas podem gerar confusão a depender da fase que surgem, por isso, a consulta com médico é essencial”, finaliza.

Informações à Imprensa: Marina de Freitas Harriz (marinaharriz@a4eholofote.com.br)

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Mulher tem diabetes revertida. É a primeira do mundo

Por Renata Dias
A mulher que teve a diabetes revertida tem 25 anos e começou a produzir insulina 3 meses após o procedimento - Foto: Tesa Robbins/Pixabay
A mulher que teve a diabetes revertida tem 25 anos e começou a produzir insulina 3 meses após o procedimento - Foto: Tesa Robbins/Pixabay

Viva a ciência! Uma mulher foi a primeira do mundo a ter a diabetes revertida após um transplante de células tronco. Com diabetes tipo 1, ela tem 25 anos e o corpo passou a produzir a própria insulina após o procedimento.

Isso aconteceu menos de três meses após a paciente receber o transplante de células-tronco reprogramadas, usando células extraídas do corpo dela.

“Agora posso comer açúcar”, comemorou a mulher, que mora em Tianjin, na China em entrevista à Nature.

Comercial

“Resultados impressionantes”

James Shapiro, cirurgião de transplante e pesquisador da Universidade de Alberta em Edmonton, Canadá, diz que os resultados da cirurgia são impressionantes.

“Eles reverteram completamente o diabetes no paciente, que estava precisando de quantidades substanciais de insulina antes.”

O estudo, publicado na Cell hoje, segue os resultados de um grupo separado em Xangai, China, que relatou em abril que havia transplantado com sucesso ilhotas produtoras de insulina no fígado de um homem de 59 anos com diabetes tipo 22.

As ilhotas também foram derivadas de células-tronco reprogramadas retiradas do próprio corpo do homem e ele parou de tomar insulina desde então.

No diabetes tipo 1, o sistema imunológico ataca as células das ilhotas no pâncreas.

Os transplantes de ilhotas podem tratar a doença, mas não há doadores suficientes para atender à crescente demanda, e os receptores devem usar medicamentos imunossupressores para evitar que o corpo rejeite o tecido do doador.

Modificaram a técnica

No primeiro teste desse tipo, Deng Hongkui, um biólogo celular da Universidade de Pequim, na China, e seus colegas, extraíram células de três pessoas com diabetes tipo 1 e as reverteram para um estado pluripotente, a partir do qual elas poderiam ser moldadas em qualquer tipo de célula no corpo.

Essa técnica de reprogramação foi desenvolvida pela primeira vez por Shinya Yamanaka na Universidade de Kyoto, no Japão, há quase duas décadas.

Mas Deng e seus colegas modificaram a técnica: em vez de introduzir proteínas que desencadeiam a expressão genética, como Yamanaka havia feito, eles expuseram as células a pequenas moléculas. Isso deu mais controle sobre o processo.

Os pesquisadores então usaram as células-tronco pluripotentes induzidas quimicamente (iPS) para gerar aglomerados 3D de ilhotas. Eles testaram a segurança e eficácia das células em camundongos e primatas não humanos.

A cirurgia

Em junho de 2023, em uma operação que durou menos de meia hora, eles injetaram o equivalente a aproximadamente 1,5 milhão de ilhotas nos músculos abdominais da mulher — um novo local para transplantes de ilhotas.

A maioria dos transplantes de ilhotas é injetada no fígado, onde as células não podem ser observadas. Mas, ao colocá-las no abdômen, os pesquisadores puderam monitorar as células usando ressonância magnética e, potencialmente, removê-las, se necessário.

Sem insulina

Dois meses e meio depois, a mulher estava produzindo insulina suficiente para viver sem precisar de reforços, e ela manteve esse nível de produção por mais de um ano. Naquela época, a mulher havia parado de sentir os picos e quedas perigosos nos níveis de glicose no sangue, que permaneceram dentro de uma faixa-alvo por mais de 98% do dia.

“Isso é notável”, diz Daisuke Yabe, pesquisador de diabetes na Universidade de Kyoto. “Se isso for aplicável a outros pacientes, será maravilhoso.

Mais testes

Os resultados são intrigantes, mas precisam ser replicados em mais pessoas, diz Jay Skyler, endocrinologista da Universidade de Miami, Flórida, que estuda diabetes tipo 1. Skyler também quer ver se as células da mulher continuam a produzir insulina por até cinco anos, antes de considerá-la “curada”.

Deng diz que os resultados para os outros dois participantes são “também muito positivos”, e eles atingirão a marca de um ano em novembro, após o que ele espera expandir o teste para outros 10 ou 20 indivíduos.

Como a mulher já estava recebendo imunossupressores para um transplante de fígado anterior, os pesquisadores não puderam avaliar se as células iPS reduziram o risco de rejeição do enxerto.

Próximos passos

Mesmo que o corpo não rejeite o transplante porque não considera as células “estranhas”, em pessoas com diabetes tipo 1, porque elas têm uma condição autoimune, ainda há um risco de que o corpo possa atacar as ilhotas.

Deng diz que eles não viram isso na mulher por causa dos imunossupressores, mas estão tentando desenvolver células que podem escapar dessa resposta autoimune.

A mulher, que pediu para não ser identificada, para manter a privacidade, contou que fez o transplante há 1 ano e agora está livre da dieta: “gosto de comer de tudo, especialmente ensopado”, comemorou.

A mulher com diabetes tipo 1 começou a produzir insulina (azul) três meses após o transplante de células-tronco. Foto: Lennart Nilsson, Boehringer Ingelheim International GmbH, TT/Science Photo Library
A mulher com diabetes tipo 1 começou a produzir insulina (azul) três meses após o transplante de células-tronco. Foto: Lennart Nilsson, Boehringer Ingelheim International GmbH, TT/Science Photo Library

Fonte: Só Notícia Boa (https://www.sonoticiaboa.com.br/)