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| Momento do primeiro encontro do Grupo Ballint dos internos da Saúde Comunitária do Curso de Medicina/UFC-Sobral |
O Internato do Curso de Medicina de Sobral da Universidade Federal do Ceará (UFC) integrou às atividades dos estudantes em estágio prático o Grupo Ballint. Os momentos acontecem, em primeiro momento, com os internos em estágio Saúde Comunitária e posteriormente se extenderá às demais áreas: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia-Obstetrícia e Pediatria. Na ocasião do primeiro encontro, realizado no dia 1º de fevereiro na FAMED/Sobral-Derby, as professoras Trícia Feitosa e Eva Cristino que coordenam a atividade deram as boas vindas aos internos, esclarecendo-lhes aspectos do Gupo Ballint.
"Prezados internos da Saúde Comunitária, bem vindos ao Grupo Balint! O projeto pedagógico da UFC de 2001 já recomendava o uso dessa estratégia em todos os serviços do internato para o enfrentamento de dilemas éticos.
Os Grupos Balint foram criados por Michael Balint, médico e psicanalista húngaro, nos anos 1940 originalmente com médicos generalistas. Sua finalidade era dupla: treinamento do médico geral com insights da psicanálise que o auxiliariam na prática geral e pesquisa “dessa substância muito usada e pouco conhecida chamada médico.”
Mais tarde, por volta dos anos 1970, começaram a se desenvolver os Grupos Balint Júnior com estudantes de medicina na graduação. Onde o alcance dessa estratégia tem se mostrado útil no suporte à formação da identidade profissional e comunicação empática em um ambiente protegido. Além de continuar a ser um instrumento de pesquisa, uma vez que se torna possível conhecer os temas e contextos que disparam as dificuldades emocionais, bem como o potencial do trabalho em pequenos grupos. Com isso, atualiza seu uso através da contemporaneidade e mantém o legado de seu criador: tornar o estudante capaz de compreender suas próprias respostas emocionais evocadas pela relação interno-paciente, bem como a dos pacientes.
A finalidade desse processo é promover atitudes favoráveis a tornar os próprios sentimentos suportáveis e assim manejar melhor as relações interpessoais. E a raiz do cuidado é a empatia.
A literatura é rica em resultado de intervenções educacionais capazes de promover a empatia. Esse é um dos principais potenciais do trabalho em pequenos grupos.
Esperamos que o convite a uma empreitada nada fácil seja aceito e nosso trabalho, profícuo e caloroso! " (Profª Tricia Feitosa)
Os Grupos Balint foram criados por Michael Balint, médico e psicanalista húngaro, nos anos 1940 originalmente com médicos generalistas. Sua finalidade era dupla: treinamento do médico geral com insights da psicanálise que o auxiliariam na prática geral e pesquisa “dessa substância muito usada e pouco conhecida chamada médico.”
Mais tarde, por volta dos anos 1970, começaram a se desenvolver os Grupos Balint Júnior com estudantes de medicina na graduação. Onde o alcance dessa estratégia tem se mostrado útil no suporte à formação da identidade profissional e comunicação empática em um ambiente protegido. Além de continuar a ser um instrumento de pesquisa, uma vez que se torna possível conhecer os temas e contextos que disparam as dificuldades emocionais, bem como o potencial do trabalho em pequenos grupos. Com isso, atualiza seu uso através da contemporaneidade e mantém o legado de seu criador: tornar o estudante capaz de compreender suas próprias respostas emocionais evocadas pela relação interno-paciente, bem como a dos pacientes.
A finalidade desse processo é promover atitudes favoráveis a tornar os próprios sentimentos suportáveis e assim manejar melhor as relações interpessoais. E a raiz do cuidado é a empatia.
A literatura é rica em resultado de intervenções educacionais capazes de promover a empatia. Esse é um dos principais potenciais do trabalho em pequenos grupos.
Esperamos que o convite a uma empreitada nada fácil seja aceito e nosso trabalho, profícuo e caloroso! " (Profª Tricia Feitosa)
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