O uso de substâncias que modificam o estado psicológico
tem ocorrido em todas as culturas conhecidas desde a Antigüidade mais remota.
Costumavam ser associadas a rituais tradicionais nas várias culturas. O
alcoolismo é uma doença que afeta a saúde física, o bem estar emocional e o
comportamento do indivíduo. Segundo estatísticas americanas, atinge 14% de sua
população e no Brasil estima-se que entre 10 a 20% da população sofra deste
mal. O álcool é classificado como um depressor do sistema nervoso central.
EFEITOS FÍSICOS
Os efeitos físicos ocasionados pelo álcool são muito
amplos no ser humano. Diminuição dos reflexos e sedação são comuns. O uso a
longo prazo aumenta o risco de doenças como o câncer na língua, boca, esôfago,
laringe, fígado e vesícula biliar. Pode ocasionar hepatite, cirrose, gastrite e
úlcera. Quando usado em grande quantidade pode ocasionar danos cerebrais
irreversíveis. Pode levar à desnutrição. Pode causar problemas cardíacos e de
pressão arterial. É uma causa conhecida de malformação congênita quando usado
durante a gestação.
EFEITOS EMOCIONAIS
Os efeitos emocionais e comportamentais são muito
frequentes e variáveis conforme a tolerância do indivíduo e a dose ingerida.
Perda da inibição, sendo que pessoa intoxicada com álcool pode fazer coisas que
normalmente não faria, como, por exemplo, dirigir um carro em alta velocidade. Alteração
do humor, ocasionando raiva, comportamento violento, depressão e até mesmo
suicídio. Pode resultar em perda de memória. Prejuízo na vida familiar do alcoolista,
ocasionando desentendimento entre o casal, e problemas emocionais a longo prazo
nas crianças. Diminuição da produtividade no trabalho.
Fonte: ABC SAÚDE
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