sexta-feira, 22 de abril de 2016

Ceará confirma terceira morte por H1N1 em 2016, segundo secretaria



Caso foi registrado na Caucaia, na Grande Fortaleza, segundo boletim. Campanha de vacinação nos postos começa no próximo dia 30.

O Ceará teve mais uma morte por gripe H1N1 confirmada, de acordo com monitoramento da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Com o caso, o estado chegou a três óbitos provocados pela doença este ano.

A morte foi registrada na Caucaia. A vítima morava no município e tinha diabetes, ou seja, estava no grupo prioritário pra receber a vacina nos postos de saúde a partir do próximo dia 30, quando começa a campanha na rede pública. O paciente foi internado já em estado grave no Hospital São José, em Fortaleza, e não resistiu.


Segundo a Sesa, a primeira morte foi registrada em São Gonçalo do Amarante, também na Região Metropolitana de Fortaleza. O segundo caso aconteceu em Sobral, região Norte do estado.

Em todo o país, até o dia 9 de abril, o Ministério da Saúde já tinha registrado 153 mortes por H1N1, segundo boletim divulgado na terça-feira (19). Foram 51 mortes desde o boletim anterior, referente aos casos até 2 de abril.


Vacinação nos postos

O Ceará vai acompanhar o calendário nacional de vacinação, que começa no dia 30 de abril e segue até 20 de maio. No estado, a campanha será unificada em todos os municípios. No total, o Ministério da Saúde deve enviar ao estado 2.017.553 de doses da vacina. De acordo com a secretaria de saúde, 840 mil unidades da vacina já chegaram ao estado.

A Sesa ressalta que os grupos prioritários devem procurar os postos quando a campanha começar no Ceará. "No dia 30, sábado, todas as salas vão estar abertas. Gostaríamos de receber esse público logo. Quando toma vacina, leva de 2 a 3 semanas para o organismo produzir anticorpos", explica a coordenadora de imunizações da Sesa, Ana Vilma Braga. "Essa vacina é incapaz de provocar a gripe. É de vírus mortos, inativados, não faz medo a pessoa tomar", diz.

O público alvo são: crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes; puérperas; trabalhador de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independe da idade (mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da vacinação).

Fonte: G1
 

 

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