Insegurança e pensamentos negativos também podem agravar o problema
A ansiedade é um mal que acompanha gerações há anos. A sensação de desconforto não chega a ser classificada como uma doença, mas sim como um sintoma preocupante que pode culminar em uma série de inconvenientes relacionados à saude e à vida pessoal. O mal estar é provocado, basicamente, pela insegurança em relação a situações que só vão acontecer no futuro. Pessoas ansiosas vivem em alerta e sofrem por algo que pode ou não acontecer.
Intimamente ligada ao medo - e confundida com ele -, a ansiedade é acionada pelo corpo, especificamente por uma área do cérebro que percebe algum tipo de ameaça ou perigo e, a partir daí, o mecanismo de defesa passa a funcionar. A principal diferença entre medo e ansiedade é que o primeiro surge em situações de risco imediato, já a segunda não altera a racionalidade e está voltada para o que não aconteceu.
O sentimento dispara um estado de alerta sensível, quase um radar daquilo que pode ou não afetar a vida. É por isso que uma pessoa ansiosa vive em sobressalto, esperando que algo aconteça. O sentimento é altamente influenciado pela maneira que pensamos. E é neste detalhe que mora o perigo de o transtorno ganhar uma dimensão poderosa para detonar a sua autoestima. Os sentimentos negativos são como um ímã para a ansiedade e consequentemente para o sofrimento.
Os pensamentos negativos e catastróficos podem ser desencadeados por traumas e por insegurança, ambos relacionados também à baixa autoestima. As pessoas não são ansiosas porque querem. É automático pensar em problemas quando já se passou por situações de medo. A preocupação exagerada com um futuro que ainda não aconteceu é uma clara demonstração de insegurança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário