sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Registro de atualidade do Curso de Medicina de Sobral da UFC retirados do Instagram @fotos_medsobral_ufc (Egressos da 18ª turma encerram período de residência médica)

ATUALIDADE - É inquestionável que o Curso de Medicina de Sobral da Universidade Federal do Ceará  (UFC), desde a sua criação em abril de 2001, apesar das adversidades e recursos limitados, busca oferecer uma formação de excelência aos seus futuros médicos.

O resultado final desta empreitada, depois de 24 anos, é  constatado a cada ano, com a entrada e a saída dos seus egressos nos programas de residências médicas, seja no Ceará ou em outros estados da federação. 

O @fotos_medsobral_ufc traz no registro de hoje o encerramento das atividades de um grupo de residentes no Hospital de Cardiologia de Messejana em Fortaleza. O curioso é  que todos são egresso da 18ª turma do Curso.

A saber estes são os médicos especialistas: Thomas Dominik (Cirurgia Cardiovascular), Guilherme Dourado (Cardiologia), Nara Lillian (T18 - Cardiologia Pediátrica) e Igor Taumaturgo (T18 - Ecocardiografia). Na ocasião, o Dr. Thomas Dominik encaminhou texto sobre o momento dessa nova formatura.

"Encerramos hoje um ciclo de profundo aprendizado e dedicação. Da nossa jornada iniciada na Turma 18 da Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral ao período de residência no Hospital do Coração de Messejana, construímos uma trajetória marcada por compromisso, ética e crescimento coletivo.

É uma honra concluir esta etapa ao lado de colegas que se tornaram verdadeiros pilares ao longo do caminho — na Cirurgia Cardíaca, Cardiologia Clínica do Adulto, Cardiologia Pediátrica e Ecocardiografia. Cada desafio compartilhado, cada conquista e cada momento de superação contribuíram para nossa formação como profissionais e como seres humanos.

Agradeço a parceria constante, o apoio mútuo e a confiança construída dia após dia. Que o encerramento desta residência represente não apenas um fim, mas o início de novas oportunidades, responsabilidades e realizações. Seguimos adiante com gratidão, maturidade e a certeza de que o futuro nos reserva grandes propósitos". (Thomas Dominik - Cirurgião Cardiovascular)

Ainda no registro, algumas fotos da 18ª turma durante formação em 2016. 


Fonte: @fotos_medsobral_ufc (Instagram)

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Saúde da Mulher - Dor durante a relação sexual - (Drª Carla Macedo - Ginecologia e Saúde da Mulher)

 


O que fazer quando isso ocorre?

A dor durante a relação sexual é uma condição comum e que pode ter várias causas. O primeiro passo é marcar uma consulta com um especialista que irá avaliar sua situação, realizar exames físicos e discutir sua história médica e sexual para identificar possíveis causas da dor.

O tratamento depende da causa subjacente. Pode ser necessário tratar condições médicas como infecções, endometriose, alterações hormonais, condições da pele ou problemas musculares. O médico poderá recomendar medicamentos, terapias hormonais ou outros tratamentos específicos, dependendo da causa identificada.


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Responsável técnico pelas informações: Dra. Carla Macedo

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Para dúvidas e demais agendamentos:

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Com articulação do Serviço Social, Hospital Regional Norte possibilita reencontro entre irmãos após quase três décadas sem contato


Em meio ao clima de reencontros que costuma marcar o período natalino, uma história inesperada ganhou força nos corredores do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Sobral. Um paciente internado com dados pessoais incompletos e sem referência familiar, mobilizou a equipe do Serviço Social, que iniciou uma articulação com outros municípios em busca de informações que pudessem localizar possíveis parentes.

Internado na unidade hospitalar desde o dia 26 de novembro de 2025, o autônomo Paulino Alves de Melo, 55 anos, chegou ao hospital com episódios de vômitos recorrentes e paralisia facial, sendo rapidamente atendido por um neurologista que orientou o tratamento trombolítico, procedimento de emergência indicado para reduzir sequelas do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Sem familiares em Sobral e ainda confuso após o episódio neurológico, Paulino não conseguiu informar à equipe dados que ajudassem a localizar seus familiares.

A atuação do Serviço Social no processo de cuidado

Diante da ausência de referências e da necessidade de garantir acompanhamento responsável durante a internação e no pós-alta, o Serviço Social do HRN deu início a um processo detalhado de identificação. A primeira etapa foi buscar informações no Centro de Saúde da Família (CSF) do bairro onde o paciente residia na cidade, mas não havia registros de vínculos familiares próximos. “Estávamos com pouquíssimas informações quando ele chegou, mas mesmo assim nossa equipe iniciou as articulações. Com a identificação correta do paciente, conseguimos ajeitar o cadastro dele e dar sequência às demais buscas”, explicou a assistente social da Unidade de AVC Agudo, Isla Mayra.

Com os dados pessoais consolidados e a confirmação de que o paciente era natural do município de Graça, cerca de 68 km do município de Sobral, a equipe do HRN acionou a assistência social local, repassando todas as informações disponíveis. A orientação era clara: localizar qualquer familiar que pudesse reconhecê-lo e acompanhar seu cuidado. Nos primeiros contatos, não houve retorno positivo.

Dias depois, porém, o município informou ter encontrado uma possível irmã vivendo em São Benedito, na Serra da Ibiapaba. Em posse dessa nova pista, a articulação ganhou um novo rumo. O Serviço Social do HRN orientou o município a repassar todas as informações à mulher, que imediatamente decidiu seguir até Sobral para verificar se o paciente internado poderia ser seu irmão, com o qual não tinha contato há quase três décadas.

O reencontro

Conduzida pela equipe assistencial ao leito indicado, a aposentada Carmelita Alves de Melo, 62 anos, irmã do paciente, entrou em silêncio, sem saber o que encontraria. O reconhecimento foi imediato. Antes mesmo de qualquer palavra, os olhares se cruzaram e o tempo suspenso por 28 anos pareceu ceder. Segundo ela, o irmão deixou o município de Graça para trabalhar em Brasília e nunca mais retornou.

Com o tempo, a ausência de notícias fez a família acreditar que ele pudesse ter morrido. Ainda assim, Carmelita nunca deixou de buscá-lo, fosse por meio de conhecidos ou de relatos esporádicos. “Esse reencontro só não foi melhor porque meu irmão está internado, mas ele vai ficar bem. Vou levá-lo para casa, onde posso cuidar dele”, disse Carmelita.

De acordo com Isla Mayra, localizar familiares é fundamental tanto para assegurar que o paciente tenha acompanhamento responsável quanto para garantir decisões que dependem de autorização legal. “A articulação com os municípios é essencial nesses casos. As equipes sempre nos atendem com prontidão, e isso faz toda a diferença para o cuidado e para a rede de apoio do paciente”, explica a assistente social.

Agora, com a saúde estabilizada e sob cuidado multiprofissional, Paulino segue em acompanhamento no HRN, enquanto a família reorganiza os passos para recebê-lo novamente após quase três décadas de silêncio. Um reencontro que, às vésperas do Natal, ganhou contornos de recomeço.

Fonte: https://www.isgh.org.br/

Santa Casa de Sobral leva mães da UTI Pediátrica para uma tarde especial de cuidado e acolhimento no shopping

 

Santa Casa de Sobral leva mães da UTI Pediátrica para uma tarde especial de cuidado e acolhimento no shopping

 

O Serviço Social da Santa Casa de Misericórdia de Sobral, em parceria com o Grupo Elo de Esperança, promoveu uma tarde de passeio ao Shopping com as mães de crianças internadas na UTI Pediátrica. A ação teve o propósito de oferecer um momento de acolhimento e alegria, reforçando o compromisso da instituição com práticas de humanização.

O grupo foi acompanhado pelas assistentes sociais Teresa Parente e Ana Júlia Morais, além da irmã Elza Melo, presidente do Grupo Elo de Esperança, que estiveram presentes durante todo o percurso, garantindo cuidado e atenção às quatro mães participantes. Para a irmã Elza, “o encontro foi um convite para que elas pudessem, por algumas horas, vivenciar momentos de descontração, aliviando o peso da rotina hospitalar”.

Durante o passeio, entre fotos, conversas, risos espontâneos e um lanche coletivo, as mães também se divertiram nos jogos interativos do shopping, encontrando um respiro importante para o enfrentamento diário da UTI. “Essa experiência permitiu que elas se fortalecessem mutuamente, encontrando conforto no vínculo com outras mães que vivem realidades semelhantes”, destaca a assistente social, Teresa Parente.

Em sintonia com o espírito natalino, o grupo ainda participou de um momento de oração e reflexão sobre o verdadeiro sentido do Natal, encerrando a atividade com serenidade e esperança.

 Fonte: www.stacasa.com.br

(Autor(a): nicolly dlorrainne rodrigues nunes)

Diabetes tipo 2 reduz funções cognitivas dos pacientes, aponta pesquisa da PUCPR

Google Imagens


Fatores de risco relacionados a um pior desempenho cognitivo incluem idade superior a 65 anos, menos de seis anos de estudo formal e presença de hipertensão arterial, entre outros

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que mais de 16 milhões de brasileiros adultos têm diabetes mellitus. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), cerca de 90% dos pacientes apresentam o tipo 2 (DM2) da doença, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz o hormônio de forma suficiente para controlar a taxa de glicemia. Da enfermidade decorre uma série de complicações em potencial, incluindo o declínio cognitivo. 

Foi para avaliar esse problema que pesquisadoras da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) realizaram estudo junto a pacientes adultos com diabetes tipo 2. O objetivo secundário da pesquisa foi verificar quais fatores poderiam estar associados ao desempenho cognitivo das pessoas com DM2 e seu declínio com o tempo. 

Durante consultas de rotina e acompanhamento, os pacientes foram submetidos a exame físico, triagem de sintomas de depressão e testes cognitivos (mini-exame do estado mental, teste de fluência verbal semântica, teste de trilhas A e B e teste de memorização de palavras). Dados demográficos – como idade e escolaridade –, ligados ao estilo de vida e tempo de diabetes também foram coletados. 18 meses depois, a bateria de exames foi realizada novamente. 

Numa população com média de 60 anos, 12 anos de diabetes e sete anos de estudo formal, em 18 meses houve declínio cognitivo em 14% dos pacientes. Os fatores de risco detectados no início e no retorno dos pacientes e relacionados a um pior desempenho cognitivo foram: idade superior a 65 anos, menos de seis anos de estudo e presença de hipertensão arterial, doença cardiovascular associada ao diabetes, sintomas de depressão e retinopatia diabética, uma complicação crônica do diabetes. 

“A pesquisa do desempenho neurocognitivo em pacientes com diabetes tipo 2 deveria fazer parte da rotina de consultas dessa população, especialmente em relação àqueles que apresentam maior risco, visto que a deterioração cognitiva pode interferir na qualidade de vida e no autocuidado. Além disso, é preciso alertar as famílias quanto ao momento em que o paciente pode necessitar de ajuda para suas atividades diárias”, afirma Ana Cristina Ravazzani de Almeida Faria, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde na PUCPR e professora da Universidade. 

Ana Cristina ainda explica que como alguns fatores de risco estão relacionados a hábitos, como tabagismo e sedentarismo, seu controle poderia minimizar o impacto da doença na cognição. Como níveis mais baixos de escolaridade também refletem no déficit cognitivo dos pacientes com diabetes tipo 2, é fundamental que o Poder Público realize cada vez mais investimentos em educação. 

Publicação internacional – Os resultados do estudo foram descritos no artigo “Risk factors for cognitive decline in type 2 diabetes mellitus patients in Brazil: a prospective observational study” (“Fatores de risco para o declínio cognitivo em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 no Brasil: um estudo observacional prospectivo”, em tradução livre), publicado na revista científica internacional Diabetology & Metabolic Syndrome. 

Além de Ana Cristina Ravazzani de Almeida Faria, assinam o trabalho as pesquisadoras da Escola de Medicina da PUCPR Joceline Franco Dall’Agnol, Aline Maciel Gouveia, Clara Inácio de Paiva, Victoria Chechetto Segalla e Cristina Pellegrino Baena. 

O texto pode ser acessado na íntegra no link: https://dmsjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13098-022-00872-3  


Informações à Imprensa: Aline Anile aline@v3com.com.br

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Curso de Medicina de Sobral da UFC forma a sua 31ª turma





Na noite desta terça-feira (09/12), o Curso de Medicina de Sobral da Universidade Federal do Ceará (UFC) formou a sua 31ª turma. O evento aconteceu no auditório do campus do Mucambinho e reuniu, além dos formandos, os seus familiares, os amigos, professores,  técnicos administrativos do Campus e convidados em geral. 
A cerimônia de colação degrau foi marcada por muita alegria, emoção e lágrimas, especialmente quando o Reitor concedeu o Grau de Médico aos 35 formandos da 31ª turma do Curso de Medicina de Sobral da UFC. 
REGISTROS


 Fotos: Instagram

Dr. Gerardo Cristno Filho - Médico Neurocirurgião (Instituto Neurológico São Lucas - Sobral/CE)

 


Entenda o tumor hipofisário (Instituto Neurológico São Lucas - Sobral/CE)

 


O tumor hipofisário tende a produzir aumento da sela túrcica. Essas lesões geralmente manifestam uma combinação de sinais e sintomas como: cefaleias, alteração do apetite, sede, distúrbio do campo visual, particularmente hemianopsia bitemporal ou desvio de hemicampo (imagens que se separam).

Para o correto diagnóstico e tratamento de uma lesão da região selar, é importante o conhecimento dos aspectos clínicos e de imagem. A indicação cirúrgica de qualquer destas lesões, deve ser precedida de uma detalhada avaliação anatômica e hormonal, que pode demonstrar a necessidade de tratamento cirúrgico.

Estudos relatam que os tumores hipofisários compreendem cerca de 15% dos tumores intracranianos, e a abordagem da linha média transesfenoidal se tornou padrão para acessar a região selar e hipofisária (> 95% das indicações cirúrgicas nessa região). O endoscópio representa uma das inovações tecnológicas mais recentes, permitindo uma visão panorâmica mais ampla, independentemente da largura e profundidade do acesso.

As pessoas com sinais e sintomas que possam estar relacionados a alteração da função hormonal da hipófise deverão consultar com um neurocirurgião para cuidadosa avaliação hipofisária e indicação individualizada de tratamento ou de acompanhamento apenas.

Fonte: @institutoneurologicosaolucas (Instagram)


SERVIÇO

INSTITUTO NEUROLÓGICO SÃO LUCAS

Atendimento Especializado em Neurologia e Neurocirurgia

Avenida Monsenhor José Aloísio Pinto, 1362 

Cidade Gerardo Cristino de Menezes

Em Sobral - Ceará / CEP:62051225

Canal no Youtube: youtu.be/OHQIeZ919LU

Whatsapp: (88) 99793-0609


Professor da UFC é um dos autores de pesquisa publicada na "The Lancet" sobre os riscos de câncer causados por agrotóxicos

O professor Marcelo José Monteiro Ferreira, da Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal do Ceará (UFC), é um dos autores do artigo "Carcinogenicity of atrazine, alachlor, and vinclozolin" (Carcinogenicidade de atrazina, alaclor e vinclozolina, em tradução literal), publicado em novembro na revista The Lancet Oncology, que possui fator de impacto 35,9 e classificação Qualis A1.

A pesquisa avaliou a carcinogenicidade de três agrotóxicos amplamente utilizados: atrazina, alachlor e vinclozolin. O trabalho foi conduzido em colaboração com o Grupo de Trabalho da International Agency for Research on Cancer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), do qual o professor faz parte.

Foto do professor Marcelo Ferreira, do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da UFC.
O professor Marcelo Ferreira, do Departamento de Saúde Comunitária da FAMED/UFC, é membro da International Agency for Research on Cancer (IARC) desde o início de 2025 (Foto: Acervo Pessoal)

Segundo o professor Marcelo, o objetivo é informar a sociedade e os tomadores de decisão, principalmente aqueles que dialogam com as políticas públicas de saúde e meio ambiente, de que esses agrotóxicos passaram por um processo de avaliação extenso, criterioso e imparcial quanto ao seu potencial de causar câncer em seres humanos.

“O estudo mostra que a exposição aos ingredientes ativos desses agrotóxicos pode contribuir, a depender da sua classificação, para o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer na população”, explica o docente, que integra o Departamento de Saúde Comunitária da Famed/UFC.

A IARC utiliza um sistema com cinco categorias para classificar o potencial carcinogênico de substâncias:

  • Grupo 1: Carcinogênico para humanos
  • Grupo 2A: Provavelmente carcinogênico para humanos
  • Grupo 2B: Possivelmente carcinogênico para humanos
  • Grupo 3: Não classificável quanto à carcinogenicidade para humanos
  • Grupo 4: Provavelmente não carcinogênico para humanos

No estudo, a atrazina, previamente avaliada pela IARC em 1998 como Grupo 3, foi reclassificada para Grupo 2A, ou seja, provavelmente carcinogênica para humanos. O alachlor também foi enquadrado no Grupo 2A, enquanto o vinclozolin foi classificado como Grupo 2B, possivelmente carcinogênico. “Esses dois agrotóxicos foram avaliados pela primeira vez pela IARC”, destaca o docente.

Acesse o infográfico disponibilizado pela IARC/OMS com as classificações

O professor Marcelo é membro da IARC desde o início de 2025, à convite da OMS, participando de um grupo internacional com 32 pesquisadores de países como Japão, Inglaterra, França, Estados Unidos, Itália, Canadá, Rússia, Portugal, Nigéria e Brasil.

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Integrantes do Grupo de Trabalho da International Agency for Research on Cancer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS) (Foto: Acervo Pessoal)

IMPACTO SOCIAL E CIENTÍFICO - O estudo representa um avanço significativo para o conhecimento sobre os riscos dos agrotóxicos. A nova classificação fornece suporte para instituições de saúde, órgãos reguladores e formuladores de políticas públicas, fortalecendo ações de vigilância e prevenção, sobretudo entre populações com exposição direta ou indireta, como trabalhadores da agricultura.

“Esses resultados são de extrema relevância, sobretudo para o Brasil, que é o segundo maior consumidor de Atrazina no mundo. A avaliação desses agrotóxicos contribui para que agências nacionais de saúde utilizem essas informações como embasamento científico para suas ações de prevenção da exposição a potenciais carcinogênicos”, destaca o pesquisador.

PRÓXIMOS PASSOS - A publicação na The Lancet Oncology soma-se a uma série de trabalhos relacionados ao tema conduzidos pela IARC. Em 2026, será lançada uma nova publicação sobre a pesquisa.

“Tivemos uma série de publicações relacionadas a esse trabalho, resultado de um ano de atividades desenvolvidas e coordenadas pelos pesquisadores da IARC. A Monografia nº 140 será publicada pela OMS dentro de aproximadamente dez meses, pois ainda estamos reunindo informações complementares, além de ser necessário um rigoroso processo de revisão”, conclui o professor.

Fonte: Marcelo Ferreira, professor da Faculdade de Medicina da UFC – e-mail: marceloferreira@ufc.br

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Sete sinais silenciosos antes do surgimento das varizes - (Dr. Elpidio Ribeiro - Cirurgião Vascular e Endovascular)

 Antes mesmo das varizes aparecerem, o seu corpo pode estar enviando sinais de alerta. Sensação de peso nas pernas ao fim do dia, coceira persistente, choques, formigamentos, pés mais frios ou pequenas veias visíveis são manifestações sutis de que a circulação não está fluindo como deveria. Esses sintomas são fáceis de ignorar no início, mas revelam um desequilíbrio vascular que merece atenção especializada.


Na maioria dos casos, as doenças venosas se desenvolvem de forma silenciosa e progressiva. Por isso, identificar os primeiros sinais e buscar avaliação com o cirurgião vascular pode fazer toda a diferença na prevenção de complicações futuras. Aqui no Instituto São Francisco, estamos prontos para cuidar de você com excelência e acolhimento em cada etapa do diagnóstico.

SAÚDE VASCULAR (ANGIOLOGIA)

Dr. Elpidio Ribeiro


Cirurgião Vascular e Endovascular

Atendimento Instituto de Saúde São Francisco

  Agendamentos (88) 9.9802-7000

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