terça-feira, 12 de novembro de 2024

Novo medicamento usado para a hemofilia vem transformando a vida de crianças no Brasil

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Pacientes com hemofilia A ganharam, a partir de 2023, mais uma opção de tratamento no SUS com a incorporação do emicizumabe

O Ministério da Saúde celebrou um marco importante na saúde pública ao liberar o uso do medicamento emicizumabe para pacientes com hemofilia. Em uma ação que demonstra o compromisso com a inovação e o bem-estar dos pacientes, o órgão viabilizou desde 2023 o acesso a um novo tratamento que representa uma nova esperança para crianças. O relato de Erich Vinicius de Paula, consultor técnico da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) da pasta, envolvido na liberação dos tratamentos, evidencia o impacto desse medicamento. "É emocionante ver a lista dos pacientes e aprovar uma a uma para o uso do emicizumabe", afirmou. O profissional destacou que este avanço só foi possível graças ao trabalho conjunto de vários colaboradores ao longo dos anos, incluindo cientistas, indústria e gestores de políticas públicas. Ele frisou a importância de valorizar conquistas como esta, especialmente em uma área em que os desafios e as limitações são constantes. 

A hemofilia é uma doença que exige tratamento contínuo para prevenir hemorragias. Muitos pacientes, sobretudo crianças, enfrentam uma rotina difícil devido à limitada eficácia das opções tradicionais. O emicizumabe, no entanto, mudou o cenário ao oferecer um regime de infusão mais confortável, seguro e eficaz. "Há incorporações que melhoram a vida dos pacientes, mas algumas transformam radicalmente o tratamento e a perspectiva de vida dessas pessoas. Este é um exemplo claro desse impacto transformador", afirmou Erich. 

Essa ação do Ministério da Saúde reforça o compromisso com a saúde pública e o esforço para proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes.  “Trata-se de uma conquista coletiva que ilustra como a união de esforços entre o setor público, pesquisadores e profissionais de saúde pode trazer mudanças significativas para a sociedade”, finaliza Joice Aragão, coordenadora-geral da CGSH.

Ministério da Saúde


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