Foto: Marlon Max/Saps |
Começou esta semana o 3° Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) de 2024 do Programa Mais Médicos, realizado em parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. Participam dessa etapa 364 médicos intercambistas, sendo todos brasileiros formados no exterior. Desse total, 30 profissionais atuarão na Saúde Indígena, 10 no Consultório na Rua e 15 na Saúde Prisional.
A escassez de médicos e a má distribuição de profissionais é um problema mundial, e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são necessárias estratégias diversificadas para lidar com esse problema. Para o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, “o Mais Médicos é uma política pública que há 11 anos enfrenta o desafio de levar médicos para quem precisa nas mais diversas regiões do país”.
O secretário também destacou a importância do programa para os municípios mais pobres do Brasil. “Se não fosse pelo Mais Médicos, as cidades mais vulneráveis não contariam com serviços médicos. O programa consegue chegar até as áreas mais remotas do país, sendo que 60% dos municípios mais pobres são atendidos apenas por médicos do programa”.
Como funciona o MAAV
O MAAv é a formação de médicos intercambistas (formados no exterior, de nacionalidade brasileira ou estrangeira) no Programa Mais Médicos. A etapa obrigatória é realizada por meio de parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação. O módulo de acolhimento e avaliação é parte fundamental do Mais Médicos e busca dar boas-vindas aos médicos selecionados e introduzi-los aos princípios e diretrizes do SUS, bem como aos protocolos clínicos da atenção primária.
Os profissionais em treinamento terão 160 horas de aulas de legislação, atribuições e funcionamento do SUS, ações de escopo da atenção primária à saúde, protocolos clínicos de atendimentos definidos pelo Ministério da Saúde e Código de Ética Médica, além dos protocolos e diretrizes específicas do estado e município de atuação do médico.
O diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária, Wellington Carvalho, ressalta que a atenção primária reflete o trabalho de muita gente. “Esses novos médicos vão fortalecer a Estratégia Saúde da Família, trabalhando em equipe, e, por isso, o acolhimento é importante para aproximar os profissionais dos gestores municipais, explicar a dinâmica do programa para que, junto à pasta, possam se adaptar à realidade de cada região e garantir o melhor atendimento”, reforça o diretor.
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