O cenário fica mais preocupante quando se sabe que mais de 50% dos portadores da doença desconhecem sua condição.
Mas o detalhe é que os primeiros sinais do mal podem acometer a boca, como explica o Dr. Fábio Azevedo, especialista em implantodontia e consultor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da S.I.N. Implant System.
“No começo, a diabetes geralmente não apresenta sintomas tão aparentes, mas a boca pode indicar evidências iniciais da doença, como secura, gengiva vermelha, halitose persistente e aftas”, conta Azevedo. “Além disso, pacientes com diabetes têm maior risco de desenvolver problemas de saúde bucal”, continua ele.
“Isso acontece porque o diabetes afeta o controle de glicemia no organismo, atingindo a circulação sanguínea e diminuindo o fluxo salivar, o que, como consequência, deixa a boca mais seca, com alteração do PH da saliva e perda do seu efeito protetor. Desta forma, a cavidade bucal fica mais propensa a infecções, como periodontite (infecção bacteriana dos tecidos da boca), além da maior suscetibilidade para ser atingida pelo vírus da herpes e cândida”, completa o especialista.
Por tudo isso, é importante mencionar que pacientes com diabetes devem fazer visitas regulares ao dentista, pelo menos a cada seis meses, além de redobrar os cuidados com a higiene bucal.
Mas, se o tema levantou suspeitas, vale a pena conferir com atenção os 5 sinais de diabetes que se manifestam na boca:
- Gengiva vermelha e sensível: a alta taxa de glicose no sangue facilita para que a boca fique mais vulnerável ao crescimento de bactérias, surgindo, assim, a periodontite. “Em um primeiro momento, a proliferação destes microrganismos deixa as gengivas vermelhas, sensíveis, doloridas e inchadas, podendo haver até sangramento ao escovar”, explica o especialista, acrescentando, ainda, que a presença constante de periodontite, quando não tratada, leva à degradação dos tecidos da boca (gengiva e mucosa alveolar), e pode também contribuir para aumento da resistência à insulina, agravando o quadro da doença.
- Boca seca: também conhecida como Xerostomia, a secura da boca decorre da menor produção de saliva, a partir do aumento de açúcar no sangue. “A boca seca afeta a capacidade de engolir e, até mesmo, altera o paladar”, explica Azevedo. “Vale lembrar que a saliva ajuda a retirar as partículas de alimentos e bactérias dos dentes, neutralizando os ácidos da boca, o que auxilia na prevenção das cáries e da gengivite, além de contribuir para afastar infecções por fungos como cândida”, completa o especialista. Portanto, ao menor sinal de boca seca, é importante correr no dentista.
- Mau hálito: o chamado hálito cetônico, de quem tem diabetes, aparece quando a doença está descontrolada, quando os níveis de glicose estão muito altos ou muito baixos. “Nesta condição, o paciente apresenta um odor na boca semelhante a frutas envelhecidas”, enfatiza o dentista. “O problema começa quando o organismo passa a armazenar energia, em resposta à falta de glicose. Quando a queima da gordura armazenada ocorre, para dar conta do funcionamento do organismo, este processo recebe o nome de cetose, sendo que o mau cheiro característico da boca é liberado pela respiração”, explica Azevedo.
- Perda de dentes: a maior propensão de doenças periodontais, cáries e outras infecções faz com que a perda de dentes seja mais comum em casos onde a diabetes está descontrolada. “O processo começa com gengivas inchadas e sangramentos recorrentes. Se nenhuma providência for tomada, o problema evolui e a gengiva vai ficando mais retraída, até que a infecção progride e reabsorve o osso ao redor do dente”, explica Azevedo. “Por isso, ao menor sinal, é importante procurar um dentista para buscar um tratamento, além de fazer a higiene bucal muito bem feita”, recomenda o especialista.
- Aftas e machucados: a boca seca e os altos níveis de glicose fazem com que machucados e aftas na cavidade oral sejam mais comuns entre diabéticos – sobretudo quando o quadro está descompensado. “O problema acontece em virtude da má cicatrização na cavidade oral, má circulação e disfunção das células de defesa do organismo, além da maior presença de bactérias na gengiva”, alerta Azevedo.
Sobre a S.I.N. Implant System: referência mundial em produtos para implantes dentários, a S.I.N Implant System tem DNA brasileiro e está no mercado desde 2003. Hoje, seu parque fabril de última geração entrega mais de 5 milhões de produtos acabados todos os anos, com presença em 22 países. Com uma trajetória de conquistas apoiada nos princípios da simplicidade, inovação e nanotecnologia, a S.I.N. Implant System oferece as melhores linhas de implantes dentários do mundo, além de componentes protéticos. A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de implantodontia, utilizando, para isso, tecnologia de ponta e equipamentos de última geração, que passam por rigoroso controle de processos. A excelência em qualidade de seus produtos é garantida e comprovada por meio de certificações nacionais e internacionais. O sonho de restaurar sorrisos, iniciado com a Sra. Neide e o Dr. Ariel Lenharo, continua vivo. Em tempo: Ariel Lenharo foi o primeiro doutor em implantodontia do Estado de São Paulo, tendo também realizado sua pós-graduação nos Estados Unidos, no Pankey Institute. A Sra. Neide e o Dr. Lenharo estiveram à frente da companhia até 2009, quando o controle acionário da S.I.N passou para o fundo de investimentos Southern Cross Group, equity firm líder e mais antigo dedicado ao mercado latino-americano, com mais de U$ 2,8 bilhões investidos em 38 empresas em todo o continente. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.
Matéria Extraída do site Sobral Online: https://sobralonline.com.br/
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