Março é culturalmente conhecido por ser o mês em que se inicia o inverno no Ceará. Traz consigo, além do clima mais agradável por conta da baixa temperatura, preocupações com transtornos causados pela chuva que afetam diretamente a população como: alagamentos, tombamento de árvores, congestionamentos e transmissão de doenças.
Na última quinta-feira (09), Fortaleza registrou a maior chuva de 2017 com 110 milímetros contabilizados. A quadra chuvosa começou no dia 1º de março, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME). Este é o mês de média pluviométrica mais elevada no estado e é comum serem observados eventos de chuva intensa, com rajadas fortes de vento, raios e trovões.
O professor e Biomédico Mário Sidney, da Faculdade Maurício de Nassau, explica que doenças como leptospirose, hepatite A, esquistossomose, quadros de diarreia infecciosa por vírus ou bactérias, e, até mesmo tétano, geralmente aparecem nessa época, mas podem ser evitadas com a mudança de hábitos cotidianos.
“O ideal é a utilização de peças de roupas que possam proteger e cobrir a pele, como usar sapato fechado, meias que cubram totalmente o pé, calça jeans, gorro, jaqueta casaco, tudo o que possa inibir o contato direto com água contaminada”, explica o professor. Segundo ele, outros cuidados que podem ser tomados são “não deixar nenhuma vestimenta úmida no corpo por muito tempo, ter cautela ao trafegar por vias esburacadas e evitar a travessia nas tradicionais poças de lama que possuem água de procedência duvidosa”, pontua.
Fonte: https://www.uninassau.edu.br/
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