Conheça alguns momentos em que os idosos demonstram que a saúde está começando a ficar debilitada e o que pode ser feito para minimizar essa situação
Nem sempre o idoso comenta com os familiares ou com quem está por perto o que ele está sentindo, seja de ordem física ou emocional. Isto porque o idoso pensa que se falar que não está bem, irá atrapalhar a vida de quem está a seu lado.
Mas o fato é que, justamente por não falar, algumas situações podem piorar o quadro de saúde dele. Temos de estar atentos a esses sinais. Como por exemplo, a desidratação, um fator que pode levar a internações ou consequências ainda piores. Você sabia que se o idoso aparecer com os olhos fundos, cansado, com cãibras ou vertigens, podem ser sintomas de desidratação?
Poucas pessoas sabem, mas estes são sinais claros de desidratação, um problema muito comum na vida dos idosos e que, se não observados no início, podem desencadear quadros mais graves. Fique atendo também se apareceram situações como confusão com datas, perda do senso de humor, dificuldade de comunicação e até perda do controle financeiro.
A capacidade funcional e o bem-estar são conceitos especialmente importante quando pensamos na saúde do idoso. O envelhecimento biológico traz consequências importantes no sistema psicomotor, não raras são as perdas ou limitações das capacidades funcionais das mais básicas as mais complexas.
Segundo Camila Souza, coordenadora do projeto Instituto de Ensino Senior Concierge, cuidar de um idoso demanda conhecimento, tempo e paciência. Quem não está acostumado com as mudanças ou eventuais limitações do paciente, pode não perceber ou não entender o limite de gravidade.
“Com o cuidador dando suporte, os idosos podem ter um pouco mais de autonomia, pois realizam os movimentos no seu próprio tempo, sem sentir pressão ou sem querer disfarçar para seu familiar para evitar sofrimento do mesmo”, explica.
Apesar de associada aos jovens, são os idosos que lideram o ranking dos mais afetados pela depressão, por exemplo. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a doença atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade. Ao redor do mundo, o transtorno afeta, em média, 264 milhões de pessoas de todas as idades.
Entre as principais causas da depressão no idoso estão o abandono familiar e o sentimento de inutilidade causado pelo abandono de atividades exercidas. Nem sempre a doença está relacionada à aposentadoria, como muitos acreditam, mas ao avanço da idade.
Perda de apetite, irregularidades no sono, desânimo para realizar atividades antes vistas como prazerosas e mudanças emocionais não comuns, com sinais claros de tristeza são outros sintomas que devem ser levados em conta.
Outros sintomas geriátricos comuns que podem aparecer e que devemos estar atentos são: delírio, tontura, síncope, quedas, problemas de mobilidade, perda de peso e incontinência urinária, visto que podem resultar de distúrbios de múltiplos sistemas de órgãos.
Os idosos também podem desenvolver alterações cognitivas como perda de memória, falta de concentração e dificuldade de raciocínio.
“Um problema recorrente entre as famílias é a falta de ação por não perceber que alguns sinais podem indicar problemas mais sérios. Por isso, a importância de o cuidador estar preparado para evitar que um sinal de alerta se transforme em um quadro de saúde mais sério, ou até mesmo, para lidar com uma emergência”, esclarece Camila.
Pensando nessa e outras situações que envolvem os cuidados com os idosos que a especialista vai realizar, pelo Instituto Senior Concierge, um webinar, no dia 27 de abril, às 19h, sobre o tema: “Sinais de alerta para a saúde do idoso: como entender quando algo não está bem”. Neste encontro, os profissionais da área receberão informações sobre os primeiros socorros, como tomar os sinais vitais, como saber se a hidratação está correta, quais são os sinais de alerta e como prevenir uma emergência.
Sobre Camila Souza
É enfermeira e docente, especialista em cuidados com idosos e coordenadora do Projeto Instituto de Ensino Senior Concierge. Graduada em enfermagem com especialização em docência e liderança – sendo essa pela Universidade de São Paulo.
Camila possui mais de 10 anos de experiência em enfermagem, atuando em empresas de grande porte, como: Laboratório Delboni e Instituto Criança cidadã, além das suas funções de supervisora na Senior Concierge. Leciona em cursos técnicos na área de saúde e enfermagem desde 2018 – Colégio Paschoal Dantas. Assim, passa a coordenar a grade curricular do Instituto de Ensino Senior Concierge, garantindo a qualidade dos cursos.
Informações à imprensa: Thais Cipollari (thais@comunicacaoconectada.com.br) - Gaya Machado (gaya@comunicacaoconectada.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário