Nesta sexta-feira, 4 de março, comemora-se o Dia
Mundial da Obesidade, condição associada diretamente ao risco de doenças
cardiovasculares, diabetes, hipertensão, dislipidemias (gorduras no sangue) e
ao surgimento de alguns tipos de câncer. Atento a estas questões, o Hospital
Regional Norte (HRN), vinculado à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e
administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), realiza o
acompanhamento nutricional de todos os pacientes assistidos pela unidade.
Logo na admissão do usuário, é realizada uma
avaliação individual. “A partir dos aspectos clínicos, as doenças de base e as
comorbidades, como hipertensão e diabetes, é realizada uma triagem
nutricional”, explica a gerente de Nutrição do HRN, Patrícia Narguis Grun. De acordo
com a profissional, também é feita uma antropometria, com a medição das
dimensões físicas como peso e altura, a partir da qual é traçado um
diagnóstico.
“Avaliamos se a condição de saúde do paciente
pode comprometer o seu estado nutricional e fazemos um planejamento do cardápio
com a inclusão de suplementação alimentar, se necessário”, completa Grun. Para
fechar o diagnóstico, os nutricionistas também dialogam com a equipe
multiprofissional.
Os cardápios promovem uma reeducação alimentar
com inclusão de frutas e verduras, redução de gordura saturada, controle de
ingestão de sal e açúcar, além de incremento na ingestão de proteínas e
gorduras saudáveis. “Cada paciente tem o seu cardápio planejado e calculado
para a sua necessidade”, explica a nutricionista.
Obesidade
Em geral, a causa da internação do paciente no
HRN não é a obesidade, mas as doenças associadas. “É uma doença que anda de
mãos dadas com a diabetes, a hipertensão, a dislipidemia. É um estado
inflamatório”, explica Patrícia Grun.
Os pacientes que têm comorbidades recebem
orientações para seguir a dieta em casa. “Na alta hospitalar, eles são
orientados verbalmente pelos nutricionistas e por escrito sobre como deve ser a
alimentação para o controle das comorbidades e da obesidade ou da patologia de
base pela qual o paciente foi admitido”, explica a nutricionista do HRN,
Katharyna Brandão.
Hipertensa, diabética e com obesidade grau 1, a
aposentada Maria Helena Dias, 71, já se acostumou à comida com pouco sal e
pouco açúcar. A paciente está em sua terceira cirurgia no HRN em virtude de
complicações da diabetes. “A comida aqui é ótima, de três em três horas, sem
gordura”, relata. Maria Helena afirma que tenta levar os ensinamentos da dieta
para seu dia a dia no retorno para casa. “Como pouco, sem exageros. O que eu
posso comer igual meus filhos preparam, mas, às vezes, na casa da gente não tem
tudo o que tem aqui”, diz.
Cardápios
O refeitório do HRN também contempla opções
saudáveis para os colaboradores e acompanhantes. No cardápio, são oferecidas saladas,
verduras e frutas, garantindo qualidade e menor volume de calorias.
Diariamente, são servidos dois tipos de salada: uma crua e outra cozida com
ingredientes como acelga, alface, cenoura ralada, macaxeira e batata doce.
Também há três opções proteicas, uma das quais grelhada ou assada, outra cozida
e uma terceira como um prato. Todos os temperos são naturais e produzidos pela
equipe da cozinha do hospital.
Patrícia Narguis Grun explica que a alimentação
influencia diretamente no bem-estar dos pacientes. “A qualidade nutricional
atua na funcionalidade fisiológica e na saúde mental”, garante. “Temos um olhar
de segurança dos alimentos, mas também buscamos o sabor e a apresentação dos
pratos”, ressalta.
Informações para a Imprensa: Teresa Fernandes
Assessoria
de Comunicação do Hospital Regional Norte (HRN)
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