sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Chapa 2, "Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS", disputa eleição para mudar o Sindicato dos Médicos do Ceará



Liduína da Rocha, obstetra, é candidata a presidente. Roberto da Justa, infectologista, é o candidato a vice. São 22 médicos de compromisso com a classe, com a saúde pública, com a defesa da vida, da ciência e do SUS

A Chapa 2, "Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS", disputa a eleição do Sindicato dos Médicos do Ceará, tendo como candidata a presidente Liduína Rocha e como candidato a vice, Roberto da Justa, convidando os colegas a fazer juntos um novo caminho para a entidade. Uma atuação diferente da que o Sindicato teve ao longo dos últimos anos, quando se afastou da defesa profissional centrada na ética, na ciência e nas boas práticas.

Esse afastamento daquilo que é essencial aos médicos e à Medicina, com o Sindicato se distanciando dos colegas e comprometendo a imagem da classe, infelizmente aumentou ainda mais em 2020, com a pandemia.

Destoando do enorme esforço dos médicos e da sociedade para promover medidas de prevenção, "achatar a curva" da pandemia e evitar o colapso em hospitais, orientar corretamente a população e salvar vidas, o Sindicato dos Médicos atrelou sua imagem a "fake news" e endossou o chamado "tratamento precoce" para Covid (incluindo cloroquina/hidroxicloroquina), indicado pelo Ministério da Saúde (inclusive para cidades como Manaus, poucos dias antes do colapso por falta de oxigênio), apesar de comprovadamente ineficaz.

Também houve ataque às vacinas, chegando a se afirmar em redes sociais que, nos EUA, elas poderiam levar tanta gente aos hospitais quanto o vírus. Uma absoluta incompreensão, sem qualquer fundamento científico, destoando deste momento em que os médicos e a população como um todo trabalham e anseiam pela vacinação o mais breve possível.

Tudo isso foi feito pelo Sindicato em plena pandemia, momento em que os profissionais de saúde, incluindo os médicos, precisam ter responsabilidade ainda maior quanto a orientar a população e agir de acordo com as melhores evidências científicas, as boas praticas na defesa das políticas públicas de saúde, na cobrança por condições de trabalho aos médicos e por ações em prol da saúde, da prevenção à Covid-19, da preservação de vidas.

Chapa 2: com os médicos, pra mudar

A Chapa 2, Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS, avaliar ser necessário adotar outro conceito e outra prática para o Sindicato dos Médicos. Retomar o diálogo com os médicos, no dia a dia, na defesa da ciência e das melhores práticas, na boa defesa profissional dos direitos, da remuneração e das condições de trabalho dos médicos, no cuidado com a saúde dos colegas, na defesa da vacinação o mais rapidamente possível e da continuidade das medidas de prevenção à Covid-19, evitando colapso nos hospitais e nova sobrecarga extrema de trabalho para os médicos. Salvando vidas, em um país que já passa das 200 mil mortes por Covid.

A Chapa 2 é representativa e plural. Conta com professores universitários, médicos de família, obstetras, cirurgiões, urologistas e infectologistas. Médicos e médicas com trajetórias marcadas  pelo compromisso com as melhores práticas da medicina. Profissionais da área médica abertos ao diálogo e com disposição para que a atuação do Sindicato volte suas atenções ao coletivo, à valorização dos médicos, da saúde, do conhecimento científico.

A Chapa 2 destaca a defesa do SUS como espaço de atenção à  equidade, de promoção e prevenção de saúde, de ações de assistência adequada, especialmente aos mais vulneráveis. É no SUS o espaço de construção de melhorias, inclusive quanto aos cargos, salários e condições de trabalho. A boa defesa profissional, centrada na ética, na ciência, na defesa da vida.

10 Propostas da Chapa 2 - Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS


1 - Defender a vida, a ciência, o SUS, a saúde pública e a democracia. Exigir condições de trabalho e de segurança para os médicos no combate à pandemia

2 -  Lutar pelo financiamento adequado do SUS, inclusive para estados e municípios, permitindo atenção integral, universal e equânime. Cobrar o fim do congelamento dos recursos federais para a saúde (revogação da Emenda Constitucional 95)

3 - Trabalhar para que o cuidado médico seja sempre baseado nas melhores evidências cientificas, inclusive quanto ao tratamento e à prevenção à Covid-19, contra prescrições e condutas ineficazes

4 - Cobrar e promover ações e serviços de cuidado e atenção à saúde física e mental do médico e dos estudantes de Medicina

5 - Melhorar e ampliar os serviços oferecidos pelo Sindicato aos filiados. Comprometer-se com a total transparência e com a publicização periódica das contas sindicais

6 - Lutar para que, independentemente da forma de contratação, sejam respeitados os direitos trabalhistas do médico, como férias com acréscimo de 1/3, 13º salário, seguro-desemprego, estabilidade no caso de acidente de trabalho, recolhimento do INSS

7 - Defender a Carreira Médica de Estado, com Plano de Cargos e Carreiras e reajuste salarial pelo IPCA. Cobrar concurso público para todos os serviços de saúde do Estado e dos municípios, contra a precarização dos contratos de trabalho

8 - Estabelecer e fazer valer o piso salarial FENAM para todos os médicos do Estado e dos municípios, independentemente das gratificações, a serem adicionadas ao piso

9 - Trabalhar pela ampliação e por reajustes periódicos da tabela de remuneração do setor privado e de convênios, com base na CBHPM

10 - Fortalecer a Atenção Primária à Saúde (APS) como componente central da organização de todo o SUS. Valorizar a formação específica com garantia da autonomia profissional e com um papel coordenador das Redes de Atenção

Confira quem compõe a chapa 2 - Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS:

Presidente: Liduína Rocha, obstetra

Vice-presidente:  Roberto da Justa, infectologista

Secretária geral: Taís Matos, médica com atuação em atenção primária

Diretor financeiro e de patrimônio: Jaime Benevides, ginecologista e obstetra

Diretor de assistência e defesa profissional: Marco Tulio Ribeiro, geriatra e médico de família e comunidade

Diretor comercial, de comunicação e eventos: Roberto "Bob" Maranhão, médico de família e comunidade

Diretora de assuntos jurídicos: Teresinha Braga, clínica

1o. suplente da diretoria geral: Paulo Colares, ortopedista e traumatologista

2o. suplente da diretoria geral: João Alexandre de Sousa, anestesiologista

3o. suplente da diretoria geral: Cleto Nogueira, patologista

4o. suplente da diretoria geral: Paulo Roberto Souza, hematologista e clínico

5o. suplente da diretoria geral: Paulo Prado, endoscopista

Conselheiro fiscal: Arruda Bastos, oncologista e gestor em saúde pública

Conselheiro fiscal: Marcos Flavio Rocha, urologista

Conselheiro fiscal: Jorge Luiz Nobre, clínico, professor titular de infectologia

1o. suplente do Conselho Fiscal: Cicero Ivan, anestesiologista

2o. suplente do Conselho Fiscal: Jolhecnny Figueira, médica com atuação em atenção primária

3o. suplente do Conselho Fiscal: José Hortêncio, neurologista

Delegado Região Sobral: Tadeu Pinheiro Filho, ginecologista e obstetra

Delegada Região Cariri: Yana Paula Coelho, médica de família e comunidade

Delegada Sertão Central: Alciléa Carvalho, pediatra

Delegado Litoral Oeste-Jaguaribe: Lula Morais, médico com atuação na atenção hospitalar

Representantes na Comissão Eleitoral: Ângela Holanda, pediatra com atuação em pneumologia pediátrica. Ivanovich Barroso Melo, psiquiatra

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