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Momento do encontro do paciente em recuperação hospitalar pela COVID 19 com o psicológo |
Em Sobral, o Hospital de Campanha Dr. Francisco Alves, construído pela Prefeitura Municipal para ampliar o número de leitos destinados a pacientes com quadro clínico de COVID 19, tem ofertado aos pacientes que demandam, apoio psicológico durante o período de internação hospitalar. Além de toda a alteração na rotina diária da vida, e a própria condição de adoecimento provocada pelo coronavírus, como os sintomas típicos que incomodam, muitas vezes contribuindo para descompensar a saúde física e até mesmo psíquica, acaba por produzir nos pacientes também o impacto emocional de ter que ficar hospitalizado, distante de suas casas e de familiares e até sem condições de trabalhar, gerando todo um conjunto de sofrimento.
Neste cenário, a Rede de Atenção Integral à Saúde Mental de Sobral (RAISM), desenvolve este trabalho. Segundo o psicólogo Aristides Parente, no qual rotineiramente realiza estes acompanhamentos, explica: “as reações afetivas mais intensas como angústia, medo de morrer, insegurança, ansiedade, solidão e saudade, têm sido as mais evidentes ao longo dos atendimentos”. Destaca ainda que há alguns pacientes que não conseguem entender como ocorreu o processo de adoecimento e, por conseguinte passam a ter mais dificuldade para entender seu próprio tratamento e a importância da internação.
Assim, o acompanhamento psicológico é realizado a partir de uma avaliação inicial que possibilita identificar em cada paciente algumas necessidades afetivas e cognitivas que possam ser atenuadas com psicoterapia breve de apoio emocional, psicoeducação e outras articulações quando necessárias, contribuindo para uma assistência mais humanizada durante este período marcante que é a internação hospitalar.
Assim, o acompanhamento psicológico é realizado a partir de uma avaliação inicial que possibilita identificar em cada paciente algumas necessidades afetivas e cognitivas que possam ser atenuadas com psicoterapia breve de apoio emocional, psicoeducação e outras articulações quando necessárias, contribuindo para uma assistência mais humanizada durante este período marcante que é a internação hospitalar.
Texto: Dr. Aristides Parente (Psicólogo Clínico e Hospitalar)
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