A missão de cuidar e acolher idosos em situação de vulnerabilidade social é o que motiva a equipe do Abrigo Sagrado Coração de Jesus. A instituição, fundada por Dom José Tupinambá da Frota em setembro de 1953, comemorou 65 anos de existência na quarta-feira, 26. Para celebrar a data, o bispo diocesano Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos presidiu santa missa concelebrada por Pe. Fábio Mota, capelão da Capela de Nossa Senhora das Graças no Abrigo. A data está inclusa na Semana do Idoso, de 23 de setembro a 1º de outubro, que faz eco ao Dia Internacional do Idoso, comemorado anualmente no dia 1º de outubro.
A função do Abrigo Sagrado Coração de Jesus inclui dentre outras assistir o idoso “sem vínculo familiar ou sem condições de prover a própria subsistência de modo a satisfazer as suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e convivência social ou abrigar idosos dependentes e/ou independentes”. Atualmente são acolhidos 35 idosos, 80% dos quais cadeirantes. A sociedade pode ajudar em especial com fraldas, materiais de higiene pessoal e, em especial, com as visitas.
O aniversário do Abrigo traz júbilo, segundo a diretora do abrigo, Eliane de Oliveira. “São 65 anos da graça e da misericórdia de Deus, motivo de júbilo e de alegria”. A semana do idoso pode nos levar a refletir acerca dos cuidados com os idosos que nos cercam e como estamos também nos preparando para a fase da ancianidade. “Precisamos aprender a cultivar um bom relacionamento com a família, os amigos e vizinhos que virão em nosso socorro quando chegarmos à esta fase”, ressalta Eliane de Oliveira.
Já para bem acolher seus idosos, é preciso acompanhar atentamente a evolução de casos de saúde que gerem dependência. “O idoso requer cuidados especiais e precisa de atenção porque ele é uma pessoa adulta com decisões e vontades”, ressalta. No Abrigo Sagrado Coração, a espiritualidade tem sido fundamental, segundo Eliane. “A espiritualidade muda a realidade dos idosos, eles ficam mais serenos”, avalia.
Ação de graças – Rendendo ação de graças a Deus pelos 65 anos de existência ao Abrigo Sagrado Coração, Dom Vasconcelos também mergulhou no mistério da liturgia do dia. “O Abrigo Sagrado Coração aponta o apreço que precisamos ter para com os pobres e marginalizados da sociedade. Que a sociedade se torne mais sensível a eles”, avalia.
O bispo diocesano explicou que setembro é o mês de Bíblia, a palavra de Deus que é um refúgio. Refletindo acerca da primeira leitura do dia, do livro dos Provérbios, Dom Vasconcelos explicou. “Não acrescentes nada a essas palavras. Nela transborda a sabedoria de Deus”, diz. O bispo diocesano lembra que na leitura são apresentados dois pedidos a Deus: Afastar a falsidade e a mentira, coisas que destroem o ser humano.
“O segundo pedido é que não dês nem pobreza nem riqueza para que não aconteça que saciado eu me esqueça de ti e nem esteja na miséria para que eu me ponha a roubar e profane o teu nome. Nem pobreza nem riqueza, mas uma vida digna. Deus é providente e esta é a casa da providência (referindo-se ao Abrigo). Jesus pede que levemos sua palavra aos Confins do mundo e tenhamos confiança na providência divina. Deus é providente e nunca desampara”, explica.
Em casa
A função do Abrigo Sagrado Coração de Jesus inclui dentre outras assistir o idoso “sem vínculo familiar ou sem condições de prover a própria subsistência de modo a satisfazer as suas necessidades de moradia, alimentação, saúde e convivência social ou abrigar idosos dependentes e/ou independentes”. Atualmente são acolhidos 35 idosos, 80% dos quais cadeirantes. A sociedade pode ajudar em especial com fraldas, materiais de higiene pessoal e, em especial, com as visitas.
O aniversário do Abrigo traz júbilo, segundo a diretora do abrigo, Eliane de Oliveira. “São 65 anos da graça e da misericórdia de Deus, motivo de júbilo e de alegria”. A semana do idoso pode nos levar a refletir acerca dos cuidados com os idosos que nos cercam e como estamos também nos preparando para a fase da ancianidade. “Precisamos aprender a cultivar um bom relacionamento com a família, os amigos e vizinhos que virão em nosso socorro quando chegarmos à esta fase”, ressalta Eliane de Oliveira.
Já para bem acolher seus idosos, é preciso acompanhar atentamente a evolução de casos de saúde que gerem dependência. “O idoso requer cuidados especiais e precisa de atenção porque ele é uma pessoa adulta com decisões e vontades”, ressalta. No Abrigo Sagrado Coração, a espiritualidade tem sido fundamental, segundo Eliane. “A espiritualidade muda a realidade dos idosos, eles ficam mais serenos”, avalia.
Ação de graças – Rendendo ação de graças a Deus pelos 65 anos de existência ao Abrigo Sagrado Coração, Dom Vasconcelos também mergulhou no mistério da liturgia do dia. “O Abrigo Sagrado Coração aponta o apreço que precisamos ter para com os pobres e marginalizados da sociedade. Que a sociedade se torne mais sensível a eles”, avalia.
O bispo diocesano explicou que setembro é o mês de Bíblia, a palavra de Deus que é um refúgio. Refletindo acerca da primeira leitura do dia, do livro dos Provérbios, Dom Vasconcelos explicou. “Não acrescentes nada a essas palavras. Nela transborda a sabedoria de Deus”, diz. O bispo diocesano lembra que na leitura são apresentados dois pedidos a Deus: Afastar a falsidade e a mentira, coisas que destroem o ser humano.
“O segundo pedido é que não dês nem pobreza nem riqueza para que não aconteça que saciado eu me esqueça de ti e nem esteja na miséria para que eu me ponha a roubar e profane o teu nome. Nem pobreza nem riqueza, mas uma vida digna. Deus é providente e esta é a casa da providência (referindo-se ao Abrigo). Jesus pede que levemos sua palavra aos Confins do mundo e tenhamos confiança na providência divina. Deus é providente e nunca desampara”, explica.
Em casa
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| Manoel Nogueira, 93, aposentado |
Há dez anos, o aposentado Manoel Nogueira, 93, está no Abrigo Sagrado Coração. Ele garante que se sente totalmente em casa. “Aqui tenho todo conforto. É minha casa, é meu lugar. Gosto de conversar. Aqui todos são meus amigos e sou querido de todos. Respeito e sou respeitado”, diz. Quando perguntado sobre o lugar que mais gosta da casa, ele diz ser o jardim. “Gosto muito do jardim. Fui eu que fiz. Cuidava das plantas quando era mais novo. Agora quando não tenho nada para fazer, vou andar por ele”, conta.
Fonte: Jornal Correio da Semana
Teresa Fernandes (Jornalista)
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