 |
| Foto: Divulgação |
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) realizou nesta quinta e sexta-feira, 28 e 29 de junho, o curso Manejo Obstétrico da Hemorragia para profissionais médicos e enfermeiros obstetras de unidades de saúde da Macrorregião Norte e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU - Sobral e Ceará). O evento acontece no Hospital Regional Norte (HRN), da rede pública do Ceará. O curso é promovido pelo Núcleo de Saúde da Mulher, Adolescente e Criança (Nusmac), da Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde (Copas), que faz parte do Projeto Zero Morte Materna por Hemorragias, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Ministério da Saúde, para a redução da morbidade e mortalidade materna. No primeiro dia, 84 profissionais estiveram presentes.
Uma das palestrantes da oficina foi a assessora técnica da Sesa, Marley Carvalho, que trabalha com a implementação das políticas públicas de saúde materno infantil. “Nesse curso a gente procura capacitar os profissionais para saber o momento certo de agir, qual a estratégia, qual o procedimento correto em cada situação de pós-abortamento e pós-parto. Para cada tipo de ocorrência existe uma técnica adequada para prestar uma assistência de qualidade a essa mulher que passa por essa situação adversa”, destacou Marley
Uma das palestrantes da oficina foi a assessora técnica da Sesa, Marley Carvalho, que trabalha com a implementação das políticas públicas de saúde materno infantil. “Nesse curso a gente procura capacitar os profissionais para saber o momento certo de agir, qual a estratégia, qual o procedimento correto em cada situação de pós-abortamento e pós-parto. Para cada tipo de ocorrência existe uma técnica adequada para prestar uma assistência de qualidade a essa mulher que passa por essa situação adversa”, destacou Marley
“O HRN tem um papel importante no atendimento de gestantes, que podem evoluir para esta grave condição ao longo do período gestacional. Por essa razão, é muito oportuno a unidade receber este evento e poder contribuir na realização desta capacitação para os nossos colaboradores e demais profissionais da rede que fazemos parte”, disse o diretor-geral do Hospital Regional Norte, Daniel Hardy Melo.
“Essas mães chegam até a gente contando os problemas que elas têm relacionados à gravidez, como perda de líquido e sangramento. A nossa participação na pastoral da criança da 16ª Coordenadoria faz com que nós possamos encaminhar essas mulheres para as unidades de assistência, contribuindo com a diminuição do óbito materno-infantil e fetal”, afirmou João Batista, integrante da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde de Camocim
Zero Morte Materna
Junto com a hipertensão, a hemorragia figurou como principal causa de morte materna no Ceará em 2016, de acordo com o último boletim de mortalidade materna, divulgado no ano passado. Do total de 44 óbitos maternos por causas obstétricas diretas registrados naquele ano, entre aborto, complicação no parto, embolia, hipertensão, inércia uterina, infecções puerperais, 18,2% foram por hemorragia. O Projeto Zero Morte Materna por Hemorragias é uma iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Ministério da Saúde, para a redução da morbidade e mortalidade maternal.
“Esse é um momento muito importante para toda a macrorregião que é composta por 55 municípios. Uma das principais causa das mortes maternas no Ceará é a hemorragia obstétrica. Por isso, é muito importante que todos os municípios que realizam parto em seu território tenham esse treinamento para evitar a mortalidade materna e possam transportar essa paciente de maneira mais qualificada e adequada para o município polo”, reforça Mônica Lima, coordenadora da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde do Ceará. A Sesa já realizou quatro oficinas de Manejo Obstétrico da Hemorragia – três para capacitação de profissionais das macrorregiões de Saúde de Fortaleza e uma no Sertão Central.
“Essas mães chegam até a gente contando os problemas que elas têm relacionados à gravidez, como perda de líquido e sangramento. A nossa participação na pastoral da criança da 16ª Coordenadoria faz com que nós possamos encaminhar essas mulheres para as unidades de assistência, contribuindo com a diminuição do óbito materno-infantil e fetal”, afirmou João Batista, integrante da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde de Camocim
Zero Morte Materna
Junto com a hipertensão, a hemorragia figurou como principal causa de morte materna no Ceará em 2016, de acordo com o último boletim de mortalidade materna, divulgado no ano passado. Do total de 44 óbitos maternos por causas obstétricas diretas registrados naquele ano, entre aborto, complicação no parto, embolia, hipertensão, inércia uterina, infecções puerperais, 18,2% foram por hemorragia. O Projeto Zero Morte Materna por Hemorragias é uma iniciativa da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Ministério da Saúde, para a redução da morbidade e mortalidade maternal.
“Esse é um momento muito importante para toda a macrorregião que é composta por 55 municípios. Uma das principais causa das mortes maternas no Ceará é a hemorragia obstétrica. Por isso, é muito importante que todos os municípios que realizam parto em seu território tenham esse treinamento para evitar a mortalidade materna e possam transportar essa paciente de maneira mais qualificada e adequada para o município polo”, reforça Mônica Lima, coordenadora da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde do Ceará. A Sesa já realizou quatro oficinas de Manejo Obstétrico da Hemorragia – três para capacitação de profissionais das macrorregiões de Saúde de Fortaleza e uma no Sertão Central.
Assessoria de Comunicação do HRN
Thiago Conrado (Jornalista)
Nenhum comentário:
Postar um comentário