Ir ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), para o guarda municipal Leonardo Rivera, 40, é um programa para ser feito na companhia do filho. Doar sangue no Hemoce, unidade da rede pública do Governo do Ceará, faz parte da rotina da família Rivera. Foi aos 18 anos, durante uma coleta externa do Hemoce, que Leonardo doou sangue pela primeira vez. “Desde aquele dia, eu passei a entender que aquela ação servia para salvar vidas e por isso não parei mais de doar”, diz.
A partir da própria experiência, o guarda municipal passou a incentivar outras pessoas a terem a mesma atitude e quando se tornou pai, o exemplo não podia ser diferente, foi repassado para o filho. “Eu sempre falei para os meus filhos sobre a importância de doar, sobre ser solidário, porque eu acredito que um relacionamento entre pai e filho tem que ser assim, pregando os bons exemplos”, enfatiza. E os ensinamentos do Leonardo foram seguidos pelo filho.
Aos 17 anos, Leonardo Júnior fez a primeira doação de sangue. “Antes mesmo de completar a idade certa, eu já ficava perguntando ao meu pai se eu podia doar e quando isso poderia acontecer, porque eu já tinha aquela vontade dentro de mim de ajudar as pessoas. Acho que isso veio de herança genética, porque meu pai é uma referência na minha vida, ele sempre teve uma influência enorme nas minhas atitudes,” afirma o jovem doador.
Sentimento de realização para o filho, motivo de orgulho
para o pai. “Eu sinto uma alegria imensa de ver meu filho seguindo o caminho do
bem, da solidariedade, porque a gente sabe que nesse mundo a gente colhe o que
planta, então porque não plantar o bem?”, fala Leonardo Rivera. Hoje, pai e
filho são doadores regulares de plaquetas do Hemoce e sempre vão ao Hemoce
acompanhados um do outro.
Nesta quarta-feira, 9, não foi diferente. Eles realizaram a
doação de plaquetas por aférese. O procedimento é feito através de equipamento
apropriado para retirar somente um hemocomponente do sangue. Leonardo Rivera
tem registrado no cadastro do Hemoce 71 doações de sangue convencional e
plaquetas por aférese e Leonardo Júnior tem 18. Juntos, eles já realizaram 89
doações sanguíneas e ajudaram muitos pacientes que necessitam de transfusão de
sangue. “Enquanto for possível, a gente vai doar. Vamos vir juntos e motivar
muitas e muitas pessoas para serem doadoras de sangue”, declara Leonardo
Júnior.
Como doar sangue
Para se candidatar à doação de sangue é necessário estar
saudável, bem alimentado, com idade entre 16 e 69 anos, e apresentar um
documento oficial e com foto. Os menores de idade devem apresentar o termo de
consentimento assinado pelos pais ou responsável legal e anexar a cópia de
documento oficial com foto do representante legal. O termo de consentimento
está disponível para download no site do Hemoce (www.hemoce.ce.gov.br). Todo o
processo de doação leva em média de 40 a 60 minutos. Com apenas uma bolsa de
sangue é possível salvar de três até quatro vidas já que o sangue doado é
dividido em diferentes componentes. Os homens podem doar a cada dois meses, até
quatro vezes por ano e as mulheres a cada três meses, no máximo três vezes ao
ano.
Fotos: Assessoria de Comunicação do Hemoce
Assessoria de Imprensa do Hemoce
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