sexta-feira, 5 de maio de 2017

Sesa participa da Semana da Saúde da UFC

As doenças tropicais negligenciadas estão no foco de interesse da aproximação entre os serviços de vigilância e a academia que a primeira edição da Semana da Saúde da Universidade Federal do Ceará (UFC) promove de 8 a 12 de maio, no Campus do Porangabuçu, das 9 às 16 horas. Com o tema "Saúde: compromisso de todos nós", a Semana tem na sua programação palestras, mesas-redondas, exposição e prestação de serviços para a comunidade. Haverá também a Mostra de Ensino, Extensão e Pesquisa, que vai divulgar a produção acadêmico-científica dos alunos de graduação vinculados a projetos dessas três áreas nas faculdades de Medicina (Famed) e de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE).


A Secretaria da Saúde do Estado participa das atividades de educação em saúde, de responsabilidade do Grupo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas, do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da UFC, para fortalecer o conhecimento sobre doença de Chagas, esquistossomose, hanseníase e leishmaniose. A atividade contará com estandes com exposição de banners e distribuição de material educativo (folderes e manuais), além da apresentação e discussão dessa temática com o uso de uma Mandala construída pelo grupo, nos dias 9 e 11 (Eixos de ensino e pesquisa) das 10 às 14 horas no Pátio das Mangueiras.



Doenças negligenciadas são doenças que não só prevalecem em condições de pobreza, mas também contribuem para a manutenção do quadro de desigualdade, já que representam forte entrave ao desenvolvimento dos países. São exemplos de doenças negligenciadas a dengue, doença de Chagas, esquistossomose, hanseníase, leishmaniose, malária, tuberculose, entre outras. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas estão infectadas com uma ou mais doenças negligenciadas, o que representa um sexto da população mundial.



Embora exista financiamento para pesquisas relacionadas às doenças negligenciadas, o conhecimento produzido não se reverte em avanços terapêuticos, como, por exemplo, novos fármacos, métodos diagnósticos e vacinas. Uma das razões para esse quadro é o baixo interesse da indústria farmacêutica, pelo reduzido potencial de retorno lucrativo para a indústria, uma vez que a população atingida é de baixa renda e presente, em sua maioria, nos países em desenvolvimento.



Interessados em participar podem se inscrever até o dia 5 de maio, preenchendo o formulário de inscrição disponibilizado no site do evento (CLIQUE AQUI). Alunos de cursos da área da saúde de outras instituições de ensino superior também podem participar.



Assessoria de Comunicação da Sesa

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