Com as análises realizadas no Lacen é possível obter
informações sobre as condições higiênico-sanitárias durante a produção,
processamento, armazenamento e distribuição dos alimentos e assim evitar as
DTAs, que são doenças transmitidas pela ingestão de alimentos contaminados. Nos
dois últimos anos, o laboratório realizou mais de 7.500 análises em alimentos.
De janeiro a março, 642 amostras já foram investigadas. Das amostras de
alimentos analisados no ano passado, 33 eram suspeitas de surto. Destas, havia
14 amostras de alimentos envolvidos em surtos notificados pela Vigilância.
“Mais de 250 tipos de doenças podem ser diagnosticadas e em sua maioria são
causadas por bactérias, vírus e parasitas e as realizações dos exames
laboratoriais garantem maior segurança ao consumidor”, ressalta Tereza.
Após realização das análises, cabe ao Lacen: confirmar o
alimento suspeito de causar a DTA e comunicar o surto à Vigilância
Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado, quando do conhecimento e/ou
acesso à informação; participar das ações de planejamento da equipe de
investigação epidemiológica para o estabelecimento de estratégias e definição
das medidas de controle frente ao surto de DTA; orientar/ proceder a coleta, o
acondicionamento e o transporte das amostras para o laboratório; participar da
atividade de campo se possível e/ou necessário; analisar as amostras clínicas,
bromatológicas e de ambientes, manter disponíveis insumos para a coleta de
amostras destinadas às análises microbiológicas, resíduos de pesticidas, metais
pesados e outros; elaborar laudos e orientar a interpretação dos resultados das
análises efetuadas. Além de participar das discussões e conclusões da
investigação epidemiológica para elaboração do relatório final; capacitar
recursos humanos no âmbito de sua competência e realizar ou apoiar o
desenvolvimento de pesquisas científicas específicas.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Lacen/ IPC / CIDH
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