Francisco Roger Aguiar Cavalcante |
O Médico Veterinário, Francisco Roger Aguiar Cavalcante, sanitarista, doutorando em saúde coletiva pelo programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Ceará, está participando do I Curso de Geoprocessamento e Análise Espacial em Saúde no Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (FIOCRUZ, sediado em Recife/Pe. A participação do profissional neste curso, vai capacitá-lo no uso das ferramentas de geoprocessamento e análise geográfica na avaliação das situações de saúde, principalmente os agravos relacionados às endemias, doenças transmitidas por vetores e zoonoses. Realizar diagnóstico da situação de saúde de uma população, é atividade básica de gestão em saúde quando se tem a missão de atender as reais necessidades da população. Nesta atividade diagnóstica, identificar, mensurar e planejar ações que visem prevenir, minimizar ou eliminar fatores intrínsecos e/ou extrínsecos de risco à saúde dos indivíduos ou coletividades devem ser desenvolvidas de forma intersetorial, multiprofissional e transdisciplinar de forma a captar, em toda a capilaridade e vulnerabilidades sociais os problemas existentes que por muitas vezes estão silenciados ou negligenciados.
Segundo o Roger Aguiar, diante às complexas características territoriais dos bairros e distritos do município de Sobral, como a qualidade da água de consumo humano, resíduo sólido, esgoto, desmatamento, presença de vetores (Aedes aegypti, flebótomos e triatomíneos), presença de reservatórios de doenças, segurança, trânsito, bem como a dificuldade, por parte do gestão, de identificar os pequenos problemas existentes nos espaços urbanos.
Para isso, utilizando-se de mapas para o referenciamento e mensuração da frequência dos eventos e fatores de risco à saúde e consequentemente utilizar estes dados para análises estatísticas de forma espacial, possibilita uma avaliação espaço/temporal ao passo que a dinâmica social acontece e aponta para elaboração de políticas de saúde com melhoria da qualidade de vida da população. Sobral com seus quase 200 mil habitantes já comporta um núcleo de geoprocessamento e análise espacial que consolide dados e realize análises não só para o planejamento de saúde, mas também para as questões de segurança, trânsito e ambiente, afirma o sanitarista.
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