sábado, 25 de fevereiro de 2017

Brasil é o país mais deprimido da América Latina, aponta OMS

RIO — Relatório divulgado nesta quinta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam no mundo 322 milhões de pessoas, ou 4,4% da população global, sofrendo de depressão, alta de 18,4% entre 2005 e 2015. No Brasil, a prevalência do distúrbio, que em casos extremos pode levar ao suicídio, é de 5,8%, bem acima da média mundial e no topo da lista entre os países da América Latina.

São 11.548.577 brasileiros que sofrem de depressão. Em números absolutos, o país fica atrás apenas da China e da Índia — ambos com população superior a 1 bilhão de habitantes — entre os países presentes no relatório. Em termos relativos, o Brasil fica atrás apenas da Ucrânia (6,3%), que convive com conflitos armados desde 2014, Estados Unidos (5,9%), Austrália (5,9%) e Estônia (5,9%).

De acordo com a OMS, a depressão é a doença que mais contribui para a incapacidade, respondendo por 7,5% do total dos casos no mundo. Também é a principal causa de mortes por suicídio, com 800 mil casos por ano. A doença provoca perdas econômicas globais que superam US$ 1 trilhão por ano, pela perda de produtividade por causa da apatia e da perda de energia no dia a dia dos funcionários.

Em números globais, as mulheres são mais afetadas pelo distúrbio, com prevalência de 5,1%, contra apenas 3,6% entre os homens. De acordo com a OMS, o problema afeta principalmente países pobres e em desenvolvimento. As taxas de prevalência variam com a idade, com pico entre os mais idosos, entre 55 e 74 anos. Mas o distúrbio também afeta crianças e adolescentes com menos de 15 anos, mas em taxas menores.

— A pressão sobre os jovens hoje talvez seja maior do que em qualquer outra geração — disse Dan Chisholm, do Departamento de Saúde Mental da OMS. — Outro grupo alvo são as mulheres que estão grávidas ou acabaram de dar à luz. Depressão neste período é extremamente comum. Cerca de 15% das mulheres vai sofrer não apenas da tristeza, mas de caso diagnosticado de depressão.

Os aposentados também são mais suscetíveis:

— Quando nós trabalhamos de parar ou perdemos nossos parceiros, nos tornamos mais frágeis, mais sujeitos a doenças físicas e desordens como a depressão.

BRASILEIRO É O QUE MAIS SOFRE COM DISTÚRBIO DE ANSIEDADE

O relatório também traz números sobre distúrbio de ansiedade, que afeta 264 milhões de pessoas no mundo, alta de 14,9% entre 2005 e 2015. Segundo a OMS, esse aumento é resultado do crescimento e envelhecimento da população. Com 18.657.943 brasileiros afetados pela doença, o país lidera a lista de prevalência da doença, com taxa de 9,3%, bem acima da média mundial, de 3,6%.


Logo atrás do Brasil estão Paraguai, com taxa de 7,6%; Noruega, com 7,4%; e Nova Zelândia, com 7,3%. Assim como a depressão, o distúrbio de ansiedade afeta mais as mulheres, com taxa de 4,6%, que os homens, com apenas 2,6%.

Fonte: Extra


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Dr. Cleano Arruda
CREMEC - 13.244
Médico Psiquiatra & Coach

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