terça-feira, 15 de novembro de 2016

Comitê apresenta relatório da atenção obstétrica e neonatal

As Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES) apresentarão nesta sexta-feira, 18 de novembro, os relatórios completos da atenção obstétrica e neonatal, que incluem o fluxo das gestantes, indicadores de saúde materna e neonatal e os óbitos maternos, fetais e infantis por macrorregiões de Saúde. A apresentação ocorrerá durante a reunião do Comitê Estadual de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal, das 8 às 11 horas, durante a realização do XXIX Congresso Nordestino de Ginecologia e Obstetrícia e do IV Congresso Cearense de Ginecologia e Obstetrícia, que acontece de 17 a 19 de novembro na Unichristus.

Na ocasião, o Núcleo de Saúde da Mulher, do Adolescente e da Criança da Secretaria da Saúde do Estado apresentará o diagnóstico de implantação da Rede de Atenção Materno-Infantil no Ceará. O evento é aberto ao público.

Em 2015, pelo segundo ano consecutivo, o Ceará diminuiu a mortalidade materna e infantil e registrou no ano passado as menores taxas históricas. A Razão da Mortalidade Materna (RMM) por 100 mil nascidos vivos passou de 78,0 em 2012 para 82,5 em 2013, 65,2 em 2014 e 53,7 em 2015.

No mesmo período, a curva da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) por mil nascidos vivos teve comportamento semelhante, passando de 12,7 em 2012 para 13,8 em 2013, 12,3 em 2014 e 12,0 no ano passado. A mortalidade fetal em 2015, com 1.598 óbitos, também diminuiu em relação a 2014, quando foram confirmados 1.647 óbitos fetais.

Redução de óbitos
O número de 105 óbitos maternos confirmados em 2015 é o menor desde 2008, igualando-se às mortes maternas registradas em 2007. A principal causa de morte materna em 2015 foi a Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), representando 51,4% ou 19 dos 36 óbitos maternos por causas obstétricas diretas. Em seguida aparecem as síndromes hemorrágicas com cinco óbitos (13,5%), inércia uterina, quatro óbitos (com 10,8%) e aborto, duas mortes (com 10,8%). Essas causas correspondem a 81,1% do total das causas obstétricas diretas.

Em números absolutos, o ano de 2015 repetiu a mesma quantidade de 1.586 óbitos infantis de 2014. O risco de morte de crianças maiores de 27 dias (óbitos pós-neonatais) apresenta redução enquanto o risco de morte de crianças menores de 28 dias (óbitos neonatais) passa a representar quase a totalidade dos que faleceram com menos de um ano de idade, representando 71,8% dos óbitos infantis em 2015.


Serviço:
Apresentação dos relatórios da atenção obstétrica e neonatal do Estado
Dia: 18 de novembro de 2016
Horário: 8 às 11 horas
Local: Unichristus - Rua João Goulart, 133, Cocó


Assessoria de Comunicação da Sesa

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