terça-feira, 27 de setembro de 2016

Tecnologia menos invasiva beneficia tratamento de pacientes

O tratamento de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) requer cuidados cada vez mais especializados. A tecnologia tem sido constantemente aplicada para proporcionar ainda mais recursos que possam trazer benefícios e segurança para os pacientes. No Hospital Geral Dr. César Cals, da rede pública do Governo do Estado, isso tem favorecido o cuidado intensivo e proporcionado benefícios para os pacientes internados.

Conforme a indicação médica, alguns pacientes precisam de recursos mais especializados para a administração de alguns tipos especiais de medicação, por exemplo. Para isso, é feita a utilização do cateter venoso central de inserção periférica, do inglês Peripherally Inserted Central Venous Catheter (PICC), indicado para pacientes de difícil acesso, evitando que eles sejam furados muitas vezes, para aqueles que fazem uso de terapia intravenosa com medicação vasoativa, nutrição parenteral prolongada, antibiótico-terapia entre outras. O acesso é feito uma única vez e é guiado por ultrassom.

De acordo com o serviço de enfermagem da UTI adulto, esse tipo de acesso é um procedimento minimamente invasivo, que permite menos traumas para o paciente, com redução de punção venosa, diminuição dos riscos de infecção, pneumotórax, preservação da rede venosa, indicado também para a terapia domiciliar, como é o caso dos pacientes do Programa de Assistência Domiciliar do HGCC; redução do estresse causado por múltiplas punções, proporcionando ainda mais conforto para o paciente.


Silvana Feitosa, enfermeira da UTI adulto, explica que o cateter é inserido por profissionais médicos e enfermeiros habilitados para o procedimento. Com isso, está sendo institucionalizada uma equipe multiprofissional, com implantação de protocolos, normatização, que é responsável pela execução desses procedimentos. “São necessários cuidados específicos para a manutenção do cateter, feito pela equipe de enfermagem, durante o tratamento”, pontua. Ricardo Oliveira Lima, também da equipe de enfermagem, afirma ainda que o tempo de permanência do cateter é de acordo com o tratamento. “O cateter pode permanecer no paciente por mais de um ano” completa.

Desde 2014, o cateter de inserção periférica era utilizado de maneira pontual. A partir de agosto de 2015, passou a ser utilizado sistematicamente, em conformidade com protocolos e a indicação médica, como acontece também com alguns pacientes de enfermaria. No Centro de Neonatologia, há mais de 10 anos, esse tipo de cateter já é utilizado, devido à prematuridade dos bebês, e por ser um procedimento mais indicado, nestes casos, permitindo mais segurança e menos traumas para os recém-nascidos.

 Assessoria de Comunicação do HGCC

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