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| Foto: Reprodução |
Uma pesquisa realizada no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), descobriu meios para aumentar a qualidade e longevidade de pacientes com câncer de pulmão com metástase óssea. Eles identificaram maior risco de metástase óssea em um subtipo do câncer: adenocarcinoma de pulmão, explicou o coordenador da pesquisa, Marcelo Bragança dos Reis. A pesquisa contou com a participação de 413 pacientes diagnosticados entre 2003 e 2012, no ano de 2015. O estudo foi publicado no periódico Lung Cancer, a mais importante revista científica sobre câncer de pulmão. “Os ossos são um dos principais locais de metástase no organismo e esse risco aumenta em pacientes com adenocarcinoma. Com esta descoberta, temos como avaliar por exames e tentar rastrear o osso do paciente com adenocarcinoma. Se identificarmos que se espalhou para o osso, podemos tratar mais cedo e aumentar as chances de vida desse paciente”, disse.
O câncer de pulmão é o que mais mata no mundo e o adenocarcinoma é o subtipo mais comum. “Esse cuidado de inserir na rotina o rastreamento dos ossos durante e após o tratamento ainda não é feito. A segunda fase da pesquisa é tentar comprovar e detectar precocemente a metástase, que trará benefícios na sobrevida desse paciente”, comentou o especialista. O tratamento da metástase óssea é feito com medicamento intravenoso e cirurgia. Não existe cura para a metástase óssea.
BN Saúde
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