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Uma equipe liderada pelo médico Carlos Gil Ferreira, diretor institucional do Grupo Oncologia D'Or, apresentou na última semana o projeto de um programa-piloto de rastreamento de câncer de pulmão, por meio de um software que analisa tomografias. O sistema é capaz de analisar, segundo o jornal O Globo, os nódulos pulmonares ainda no início de sua formação, o que aumenta em até 80% as chances de o paciente com câncer sobreviver à doença. De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de pulmão leva 8 milhões de pessoas à morte anualmente. Ainda assim, não existe uma política no Brasil para rastreamento de nódulos pulmonares da mesma forma em todos os estados. "Num país continental e heterogêneo como o Brasil, há a necessidade de padronização para o sucesso do programa de rastreamento do câncer de pulmão.
Há experiências bem-sucedidas nessa seara em São Paulo, mas é feito apenas localmente. Um programa de rastreamento custa muito caro, e isso é um empecilho, mas é uma forma de prevenção vital para que se economize mais tarde com tratamentos", avaliou Gil Ferreira. "O Canadá é um dos países mais avançados no rastreamento porque tem um programa nacional. Tem alto custo, mas traz uma grande compensação para o país, que tem menos mortes por câncer de pulmão e menos pessoas doentes". Durante o rastreamento, pessoas fumantes são submetidas a testes periódicos para detectar a presença do câncer em uma fase inicial ou pré-maligna. Com o objetivo de criar uma política pública, Gil Ferreira afirmou que pretende levar o programa-piloto ao Ministério da Saúde.
Brumado Urgente
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