terça-feira, 29 de março de 2016

H1N1 atinge 11 Estados e causa 46 mortes no país; maioria em São Paulo



A gripe H1N1 já atinge 11 Estados e o Distrito Federal, totalizando 305 casos no país até 19 de março, segundo o Ministério da Saúde. Neste período, pelo menos 46 pessoas morreram em decorrência da doença. A maior parte dos doentes está no Estado de São Paulo.


O total de casos e mortes no primeiro trimestre de 2016 já é maior do que todos os infectados e mortos pelo H1N1 em 2015, quando 141 pessoas tiveram a doença e 36 foram a óbito.



A região Sudeste concentrava o maior número de casos de H1N1 (266), sendo 260 em São Paulo, três casos em Minas Gerais e outros três no Rio de Janeiro.



Santa Catarina é o segundo Estado em número de casos (14), seguido de Bahia (10); Pernambuco (5); Distrito Federal (3); Mato Grosso (2); Pará, Ceará, Paraná e Mato Grosso do Sul registraram um caso cada. Um outro caso importado foi notificado, mas a pessoa veio a óbito.

São Paulo tem mais casos e mortes



São Paulo tem o maior número de mortes (38 no Estado e oito na cidade de São Paulo), seguido por Bahia e Minas Gerais, cada um com dois óbitos; e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará, com um óbito cada. As vigilâncias locais monitoram os casos de H1N1 e repassam os dados para o Ministério da Saúde.



Um surto de H1N1 foi decretado no município de São Paulo, mas o governo local descartou epidemia. No ano passado, nenhuma morte por H1N1 foi registrada na cidade.



Em Blumenau (SC), duas pessoas diagnosticadas com o vírus H1N1 morreram no último sábado (26): uma mulher de 48 anos e um homem de 43. Ambos estavam internados há cerca de três semanas em hospitais do município do Vale do Itajaí.

Vacinação antecipada



O noroeste paulista também vive surto do vírus, o que fez a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo decidir antecipar a vacinação contra o vírus em 67 cidades da região de São José do Rio Preto, objetivando imunizar 323,7 mil pessoas.



A população será vacinada com doses do lote de 2015, com autorização do Ministério da Saúde, já que a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 começa em 30 de abril.



Apesar de ter autorizado o uso de vacinas de lotes da campanha de 2015, o Ministério da Saúde afirma que, mesmo as pessoas que tomarem a vacina agora, devem voltar na campanha para se vacinar novamente e, assim, ficar protegido contra os dois outros tipos de vírus, H3N2 e Influenza B. O intervalo entre uma vacina e outra deve ser de 30 dias.

Fonte: Notícias Uol

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