sábado, 26 de março de 2016

DOR versus ATIVIDADE FÍSICA: Quem Ganha?

Dores como as geradas por lombalgias dificultam a prática dos exercícios. Mas são eles que ajudam a preveni-las.
Atletas bem-intencionados, mas despreparados, e pessoas sedentárias têm algo em comum: dores, algumas delas incapacitantes. No primeiro caso, pecam pelo excesso de exercícios geralmente concentrados nos fins de semana, sem condicionamento, técnica ou equipamentos adequados. Do tradicional futebol às artes marciais, não há estrutura muscular e osteoarticular que suporte essa demanda exagerada sem o preparo necessário. Nos sedentários, é a ausência de exercícios que propicia fragilidades físicas que favorecem a dor. Em ambos os casos, ocorre um ciclo perverso: se há dor, há menos movimento e, quanto menos movimento, mais fraqueza no sistema musculoesquelético. E como consequência, mais dor.
Entre as dores mais comuns que impedem as atividades físicas e tornam torturante a rotina do indivíduo em casa ou no trabalho estão as lombalgias. Estudos apontam que cerca de 85% das pessoas terão, pelo menos, um episódio de dor incapacitante nas costas durante a vida.
Essas dores podem ter três causas: mecânicas (como hérnia de disco, a mais frequente nas lombalgias, e as estenoses, que provocam o espessamento dos ligamentos devido a processos degenerativos como a osteoartrose); não mecânicas (relacionadas à má postura, falta de exercício, fibromialgia e até questões emocionais); e as chamadas dores referidas, que são reflexo de outras doenças, como cálculo renal e alguns tipos de tumores.
Em relação aos aspectos emocionais, um dado curioso: é frequente observar uma percepção exacerbada da dor em pessoas que atravessam momentos de forte estresse. Vemos isso, por exemplo, em executivos quando estão enfrentando situações muito desafiadoras nos negócios ou de intensas demandas nas empresas. Uma das razões para isso é a tensão muscular. A tensão favorece a contratura e as aderências entre músculos e fáscias, gerando pontos-gatilho de dor, com irradiação para braços, pernas e outras partes do corpo. Além disso, em função da dor, a pessoa acaba piorando as posturas inadequadas que agravam o problema.

Dr. Herberth Cavalcante 
Médico Graduado pela Universidade Federal do Ceará
Residência Médica em Anestesiologia no Instituto Dr. José Frota – Fortaleza – Ceará
Especialização em Dor no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP-RP
Mestrando em Dor na USP-RP
Título de Especialista em Anestesiologia pela SBA-AMB
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
Membro da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)
Membro da Sociedade Brasileira dos Médicos Intervencionistas em Dor (SOBRAMID)



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