Em quatro casos, a relação com zika foi confirmada. Um bebê
morreu.
Maracanaú é segunda cidade com casos em investigação.
O Brasil já registrou 4.180 suspeitas de
microcefalia desde o início da atual epidemia do vírus zika, associado a esse
problema de desenvolvimento neurológico. Desses casos, porém, 462 foram
descartados, afirma o Ministério da Saúde, para quem o pico da epidemia já
passou.
Bolsa
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome informou nesta quarta-feira (27) que mães de crianças diagnosticadas com
microcefalia podem se inscrever no Benefício de Prestação Continuada (BPC). O
pagamento do BPC corresponde a um salário mínimo e só pode recebê-lo quem
possui renda per capita familiar inferior a um quarto de salário mínimo,
atualmente em R$ 220.
O auxílio tem o valor de um salário mínimo por mês
e é normalmente concedido a idosos com mais de 65 anos que não recebem
aposentadoria e a pessoas diagnosticadas com um algum tipo de deficiência.
Segundo o MDS, o benefício também só é pago a quem
for atestado pelo INSS com algum tipo de deficiência (que é o caso da
microcefalia) e quando a família comprovar que tem dificuldades financeiras.
Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê
nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro
inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha
um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem
apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência
para prematuros.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada
por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre
de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com
os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo
excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de
síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Característca da microcefalia |
Recomentações
Para evitar o contágio, a Secretaria de Saúde orienta
sobre os cuidados com o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus. As gestantes
devem fazer uso de repelente tópico, considerando a relação causal entre o Zika
vírusx e os casos de microcefalia relacionada ao vírus Zika diagnosticados no
país. Estudos indicam que o uso tópico de repelentes a base de DEET por
gestantes não apresenta riscos.
Em casa, os repelentes ambientais saneantes
regularizados devem ser regularizados pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisax). Esses produtos não devem ser indicados ou utilizados
diretamente em seres humanos, mas em superfícies inanimadas e/ou ambientes,
seguindo sempre, com atenção, as orientações do fabricante.
É importante que as gestantes realizem um
acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames
recomendados pelo médico. Elas também não devem consumir bebidas
alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem
orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.
Além disso, a população deve adotar medidas
que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a
eliminação de criadouros e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter
portas e janelas fechadas ou teladas. Gestantes devem usar calça e camisa de
manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Fonte: G1
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