quarta-feira, 18 de junho de 2025

Saúde da Mulher: Sobre ovários policísticos (Drª Carla Macedo - Ginecologia e Saúde da Mulher)


Pouco é falado sobre as consequências da síndrome dos ovários policísticos (SOP).

Mas, antes disso, é preciso um diagnóstico ADEQUADO e saiba que a SOP não se limita a uma imagem de ultrassom.

Mas sabe qual o MAIOR problema?
👉A SOP apresenta um outro lado da moeda: chance maior de câncer de endométrio, de hipertensão, obesidade, diabetes e maior dificuldade para engravidar.

Não é apenas um anticoncepcional que vai resolver tudo.

Tem muita coisa aí por trás! Agende uma consulta para uma avaliação individualizada.  Cuide-se!

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Drª. Carla Macedo atende na Clínica Prioritá

Endereço: Av. Monsenhor José Aloísio Pinto, 1362, salas 108  e 109 
Cidade Gerardo Cristino de Menezes
(São Lucas Medical Center)
Sobral-Ceará

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 CREMEC-10846  - TEGO 064/2011 -  RQE 5950

https://linktr.ee/carlarobertaginecologista


- Quem é a Drª. Carla Macedo?

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2007) e residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com a Santa Casa de Sobral (2011). Concluiu Mestrado acadêmico em Saúde da Família pela UFC (2013) na linha de pesquisa de Educação Permanente. Atualmente atuando no corpo docente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará na disciplina de Ginecologia e Obstetrícia como Profª Doutora em Ciências Cirúrgicas pela UFC. 

Ruas de Sobral voltam a ter rampas de lixo após mais de 25 anos


 

Imagens enviadas ao Blog Sobral em Revista por um cidadão, que prefere não se identificar, mostram uma triste realidade que volta a fazer parte do cotidiano de Sobral: rampas de lixo nas ruas, algo que a cidade não presenciava há mais de 25 anos.

O cenário acende um alerta sobre a situação da limpeza urbana no município. Embora seja essencial que a população faça sua parte, evitando descartar lixo em locais inadequados, a responsabilidade do poder público é inquestionável. E, ao que tudo indica, a Prefeitura de Sobral não tem conseguido dar respostas eficientes para o problema.

Informações obtidas pelo Blog Sobral em Revista apontam que o prefeito Oscar Rodrigues estuda a possibilidade de privatizar a limpeza urbana, o que representaria uma mudança radical no modelo que, por décadas, foi referência e motivo de orgulho para os sobralenses.

A proposta, no entanto, não tem sido bem recebida pela população, que teme impactos negativos no serviço e nos custos. O fato é que o lixo, que já foi considerado o grande vilão na gestão de Ivo Gomes, volta a ser um problema na atual administração, que parece não estar disposta a enfrentar o desafio de frente.

A cidade, que sempre foi exemplo em limpeza e organização, agora convive novamente com um problema que parecia superado.

 

Fonte: Sobral em Revista 

Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação regular de sangue

Embora o número de doações esteja dentro do parâmetro recomendados pela OMS, Ministério da Saúde realiza campanhas anuais para aumentar número de doadores

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Foto: Rodrigo Nunes/MS

Para incentivar a doação regular de sangue voluntária, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Doe Sangue. Você Pode” neste sábado, 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue. Com veiculação prevista durante todo o ano, a campanha objetiva conscientizar a população sobre a importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros, já que dependem  desse ato solidário pessoas que se submetem a intervenções médicas urgentes de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes e procedimentos oncológicos.

Nos últimos dois anos, o Brasil registrou um leve aumento de 1,9% do número de bolsas de sangue coletadas: foram 3.248.737 em 2023 e 3.310.025 em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde. Até maio de 2025, foram 831.518. Já as transfusões de sangue passaram de 3.088.332 e 3.178.138 no mesmo período, crescimento de 2,9%.

Embora o número de doações realizadas no Brasil esteja dentro do parâmetro recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde realiza campanhas anuais para captar mais doadores e manter estoques de sangue e de hemoderivados. Em 2024, 1,6% da população fez doação de sangue no país.

A pasta também acompanha, diariamente, o estoque nos hemocentros estaduais. Vale destacar que a doação de sangue também é importante para a produção de medicamentos essenciais derivados do plasma.

Cada doação pode ajudar a salvar várias vidas

A doação de sangue é um ato de solidariedade e cidadania, que tem importância vital para a saúde pública. Por isso, a Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados foi instituída a fim de garantir a autosuficiência do país nesse setor e harmonizar as ações do poder público em todos os níveis de governo.

Cada doação pode ajudar a salvar várias vidas, já que o sangue doado é separado em componentes distintos - Concentrado de Hemácias (CH), Concentrado de Plaquetas (CP), Plasma Fresco Congelado (PFC) e Crioprecipitado (CRIO) – que podem ser utilizados em diferentes tratamentos.

O sangue não possui substitutos artificiais. É essencial também para tratamento de doenças crônicas que frequentemente demandam transfusões sanguíneas e intervenções médicas.

Campanha de 2025 será veiculada em todo o Brasil

A campanha publicitária “Doe Sangue. Você Pode” será veiculada em diversos tipos de mídia no Brasil, como rádio, televisão, mídias sociais, mobiliários urbanos e painéis digitais. Ela traça um paralelo entre atitudes diárias e a familiaridade com a expressão “dar o sangue”. Trata-se da ideia de que, se uma pessoa está disposta a dar o sangue por uma causa, ela também pode doar sangue para ajudar a salvar outras vidas.

Quem pode doar sangue

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade. Menores de 18 anos precisam ter autorização. Além disso, é necessário estar bem de saúde, não estar em jejum e apresentar documento original com foto.

Para mais informações procure o Hemocentro mais próximo ou acesse a página de Doação de Sangue

Ana Célia Costa
Ministério da Saúde

Você sabe o que são os "Graus de autismo" e qual o significado de cada um deles?

Critérios de manuais diagnósticos definem níveis de suporte; especialista explica mais sobre o assunto

 

Durante o processo de diagnóstico de muitas famílias, há o momento em que estão investigando ou efetivamente descobrem que um dos membros apresenta um grau de autismo leve, moderado ou severo. Apesar de bastante utilizado, o termo “grau” é uma maneira de simplificar. A forma mais adequada é dizer que pessoas no espectro do autismo apresentam diferentes níveis de suporte, de acordo com os critérios definidos por manuais diagnósticos.

Ao longo dos anos, documentos como o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), da Associação Americana de Psiquiatria, e o CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde) passaram por diversas alterações, incluindo as palavras e termos usados para diagnosticar uma pessoa autista. Hoje, o diagnóstico de autismo é traçado conforme o nível de gravidade – ou de necessidade de suporte – que cada indivíduo demanda. São eles:

 

  • Nível 1: necessidade de pouco apoio
  • Nível 2: necessidade moderada de apoio
  • Nível 3: muita necessidade de apoio substancial

 

"Para diagnosticar uma pessoa com qualquer distúrbio ou transtorno, precisamos ter certos critérios estabelecidos. Para que a gente precisa de um critério diagnóstico? Por muitos aspectos, a comunicação entre as diferentes áreas é o primeiro deles. Então, quando eu falo para uma fonoaudióloga que eu tenho um paciente autista, ela vai ter a mesma definição do autismo que eu, que sou psicóloga, ou do médico, do psiquiatra, e assim em diante”, explica Lívia Bomfim, psicóloga especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao autismo e supervisora ABA da healthtech Genial Care.

Graus de autismo ou níveis de suporte: o que significa?

“Terminologias como “autista leve, autista moderado e autista severo”, embora hoje tenham caído em desuso e sejam questionadas e criticadas por muitos especialistas em TEA e ativistas da causa do autismo, ainda acabam sendo bastante usados”, ressalta a psicóloga. Eles podem ser descritos como segue:

 

Nível 1 (autismo leve): as interações sociais podem ser desafiadoras, pois as pessoas com essa condição podem ter dificuldade em iniciar conversas ou demonstrar interesse pelos outros. Além disso, comportamentos inflexíveis podem dificultar a realização de tarefas cotidianas, como seguir instruções ou alternar entre atividades. No entanto, a linguagem funcional geralmente é preservada.

 

Nível 2 (autismo moderado): as pessoas apresentam dificuldades significativas na comunicação e interação social. Além disso, podem apresentar comportamentos repetitivos e restritivos, que tendem a dificultar o aprendizado e a adaptação a mudanças. No critério diagnóstico, podem apresentar deficiência intelectual e linguagem funcional prejudicada.

 

Nível 3 (autismo severo): as pessoas apresentam dificuldades significativas na comunicação, que podem incluir atrasos no desenvolvimento da fala ou a ausência total da fala. Além disso, podem apresentar deficiência intelectual e ausência da linguagem funcional.

 

A psicóloga da Genial Care afirma que as determinações atuais sobre os níveis de autismo são consideradas antiquadas e erradas por parte da comunidade do autismo e da comunidade autista. Isso porque a classificação por níveis não é considerada a melhor forma de abordar a condição.

“O termo pode carregar conotações que atualmente e, felizmente, têm sido criticadas, como conotações capacitistas. Então, tem toda uma frente de ativismo dentro do mundo do autismo para quebrar essa noção de que um é “melhor” do que o outro, de que um é mais funcional do que o outro”, comenta.

Isso porque, conforme detalha a especialista, uma pessoa no espectro pode apresentar necessidade de suporte na comunicação, mas não ter déficit na parte comportamental, por exemplo. Enquanto outra pode ter a comunicação bem desenvolvida, mas apresentar comportamentos repetitivos e restritos.

“Dizer que uma pessoa é nível um, dois ou três é muito inflexível dentro das tantas variações que o autismo pode acarretar. Além da questão do capacitismo, na qual o grau um é considerado o mais ‘funcional’, no grau dois, a pessoa já é menos funcional e grau três, ela não é nem um pouco funcional e é um problema”.

Especialistas já não consideram o diagnóstico de autismo como uma barreira ou limitação. Por isso, independentemente do nível de suporte, o importante é que as famílias encarem as pessoas com autismo como seres de possibilidades. 

Os pais devem investir em terapias com práticas baseadas em evidências científicas para apoiar o desenvolvimento dos filhos, independentemente do nível de suporte necessário ou do diagnóstico. Além disso, a participação dos pais no processo e a promoção da estimulação dentro de casa são essenciais para resultados mais eficazes.

“Pessoas com autismo são seres humanos variados e fluidos. O que elas precisam de tipos de suportes diferentes dentro das diferentes habilidades que ela executam. Essa noção enrijecida e determinista de que ou é um e outro é outro, é incorreta. É uma noção importante para os pais desenvolverem”, conclui Lívia.

 Informações à Imprensa:: Dani Pimenta (dani@agenciatemma.com)

terça-feira, 17 de junho de 2025

Obesidade e a saúde vascular - (Dr. Elpidio Ribeiro - Cirurgião Vascular e Endovascular)


A obesidade é um fator que pode impactar diretamente a saúde dos nossos vasos sanguíneos. O excesso de peso aumenta a pressão nas veias, dificultando a circulação e sobrecarregando o sistema vascular.

Essa condição pode ser um risco para o desenvolvimento de problemas vasculares, como varizes, trombose e até doenças cardiovasculares. Por isso, cuidar do peso é também uma forma de proteger o sistema circulatório.

Acompanhe seu peso e adote hábitos saudáveis. Agende uma consulta! 

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Dr. Elpidio Ribeiro da Silva Filho

CirurgiãoVascular e Endovascular

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Registro do sorteio do Internato da 34ª turma do Curso de Medicina de Sobral da UFC

 

Momento do sorteio do Internato realizado na Famed/Sobral no dia 11 de junho

No dia 10 de junho de 2025 aconteceu a colação de grau da 30ª turma do Curso de Medicina de Sobral da UFC. No dia seguinte, 11 de junho, foi realizado o sorteio para os estágios do internato da 34ª turma. Logo os dois anos da formação dos futuros internos vão passar, e a ansiedade que viveram nas escolhas dos seus rodízios será substituída pela ansiedade da expedição do diploma e do CRM.

O encontro dos estudantes acontece para que os futuros internos façam as suas escolhas de rodízios nas áreas da Saúde  Coletiva, Saúde Mental Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia e Cirurgia Geral, para início das atividades de estágio prático no dia 02 de janeiro de 2024. 

Antes do momento do sorteio, todos os internos se reúnem com a coordenadora geral do Internato, Profª. Carla Macedo de Sousa, que apresenta todo o processo de funcionamento e legislação do Internato, além de informações e orientações sobre a vivência dos internos durante o estágio prático do Curso de Medicina de Sobral da UFC.

 

IA pode determinar quais pacientes diabéticos têm maior risco de hospitalização

Imagem Ilustrativa do Google Imagens

Teresa Santos e Ilana Polistchuck

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e colaboradores identificaram que ferramentas de machine learning são capazes de predizer, entre pacientes com diabetes acompanhados ambulatorialmente, aqueles com maior risco de hospitalização.

O estudo de coorte retrospectivo, publicado em abril deste ano nos Archives of Endrocrinology and Metabolism [1] , avaliou prontuários eletrônicos de 617 pacientes com diabetes, atendidos em uma unidade de endocrinologia de um hospital público terciário do Rio Grande do Sul entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017. Desse total, 105 (17,02%) foram hospitalizados ao menos uma vez no período de dois anos.

Os autores utilizaram IA para analisar os dados e testaram múltiplos algoritmos de machine learning. A combinação de XGBoost e Instance Hardness Threshold apresentou o melhor desempenho, com sensibilidade de 0,93 para identificar os eventos de hospitalização.

Segundo o autor Dr. Mateus Reis, médico endocrinologista e metabologista, doutor em Endocrinologia pela UFRGS e professor de Endocrinologia da Universidade Feevale, essa combinação também apresentou menor desvio padrão, o que indica maior estabilidade e capacidade de generalização.

Perfil clínico dos pacientes com maior taxa de hospitalização

A pesquisa identificou fatores determinantes para a hospitalização dos pacientes avaliados: maior número de consultas ambulatoriais, maior amplitude da taxa de filtração glomerular estimada (eGFR) e idade (< 24 anos e entre 65 e 70 anos).

Em entrevista ao Medscape, o Dr. Mateus destacou que esses resultados têm relevância clínica. "Pacientes com frequentes consultas ambulatoriais tendem a apresentar quadros clínicos mais complexos. A variação na eGFR pode indicar deterioração da função renal, aumentando o risco de eventos graves. Já entre os jovens (< 24 anos), a hospitalização pode estar relacionada ao diabetes tipo 1 e a episódios de cetoacidose diabética, frequentemente decorrentes da não adesão ao tratamento”, explicou.

Quanto ao maior risco de hospitalização na faixa etária entre 65 e 70 anos, o especialista ressaltou que não foram identificados fatores específicos para explicar essa diferença em relação a pacientes acima de 70 anos.

Possíveis impactos da implementação de IA

Para o Dr. Mateus, ao identificar precocemente pacientes de maior risco, os modelos preditivos podem viabilizar intervenções direcionadas antes da necessidade de hospitalização. Segundo o especialista, essa estratégia pode “otimizar o uso de recursos, priorizando atenção e acompanhamento intensivo para os casos mais complexos; reduzir internações evitáveis, diminuindo custos diretos (hospitalizações) e indiretos (absenteísmo); e melhorar o prognóstico, pois a gestão precoce de complicações reduz a gravidade dos desfechos clínicos”.

Apesar das vantagens, ele ressalta que a ampla adoção desses modelos envolve custos de desenvolvimento, implementação, treinamento e manutenção, além da integração com sistemas de prontuários eletrônicos, infraestrutura tecnológica e capacitação das equipes de saúde.

Os desafios existem, mas o Dr. Mateus mantém uma visão otimista. “A incorporação pode ser viável e benéfica no Brasil, visto que o modelo demonstrou bom desempenho com dados simples e rotineiros, disponíveis em prontuários eletrônicos”, destacou. Para ele, essa abordagem tem potencial para aprimorar o cuidado ambulatorial, evitar internações desnecessárias e, a médio e longo prazo, resultar em economia para o sistema de saúde e melhora nos desfechos dos pacientes.

Como a comunidade médica avalia a iniciativa

Também consultamos o Dr. Márcio Krakauer, coordenador do Departamento de Saúde Digital, Telemedicina e Inovação em Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), sobre o tema.

Para o especialista, o estudo da UFRGS reforça conhecimentos já consolidados. "Indivíduos obesos, fumantes, hipertensos e com diabetes, pressão arterial e colesterol descontrolados apresentam maior risco de internação quando esses quadros persistem por longos períodos”, destacou.

Segundo ele, o diferencial do estudo foi demonstrar que a análise de dados de prontuários médicos por meio do aprendizado de máquina e IA podem identificar os pacientes com maior risco de hospitalização.

Além disso, o especialista apontou um dado preliminar que poderia ser aprofundado futuramente. "Por exemplo, seria possível utilizar esses dados em uma população específica. Metade dos pacientes identificados poderia receber acompanhamento mais frequente, comparecer a mais consultas e ter maior atenção à adesão ao tratamento e ao engajamento. A outra metade não receberia essa abordagem intensiva. Posteriormente, poderíamos avaliar se o modelo realmente conseguiu prever e prevenir internações”, explicou.

Apesar dos desafios, o médico considera viável a implementação de modelos preditivos desse tipo no Brasil.

Segundo ele, a possibilidade de identificar pessoas com maior risco em grandes populações no SUS, hospitais e ambulatórios permitiria avaliações mais frequentes, gerando potencial economia para o sistema de saúde.

“Acredito muito na tecnologia e na IA como ferramentas para a gestão eficiente da saúde da população. Isso é muito promissor”, destacou.

Referências

  1. Deina C, Fogliatto FS, Reis MAD, Schaan BD. Machine learning for high-risk hospitalization prediction in outpatient individuals with diabetes at a tertiary hospital. Arch Endocrinol Metab. 2025 Apr 15;69(2):e230348. doi: 10.20945/2359-4292-2024-0317.

Notícia da Santa Casa de Misericórdia de Sobral (Repostando)

Com o objetivo de promover mais saúde e integração no ambiente de trabalho, a Santa Casa de Misericórdia de Sobral desenvolveu, entre os dias 10 e 13 de junho, uma ação especial voltada ao bem-estar dos colaboradores. A atividade aconteceu nos setores de lavanderia, manutenção e costura, reunindo os profissionais das áreas e seus respectivos líderes.
O momento contou com a condução da fisioterapeuta residente em vigilância em saúde, Marília Rodrigues, que abordou temas relacionados à saúde física, promovendo sessões de alongamento e relaxamento com os participantes. Além disso, a vice-presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da SCMS, Maria de Fátima, conduziu reflexões sobre a importância do trabalho em equipe, gerando a integração entre os colaboradores por meio de dinâmicas interativas.
Através da iniciativa, a Santa Casa de Sobral reafirma seu compromisso com o cuidado integral dos colaboradores, proporcionando momentos de autocuidado e a qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Fonte: @santacasasobral (Instagram)

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Sobre Colectomia - Dr. Diego Bezerra (Cirurgião Geral - Cirurgião Oncológico)


Hoje, vou falar sobre a colectomia, uma cirurgia essencial no tratamento do câncer colorretal que envolve a remoção de parte ou de todo o cólon, bem como dos gânglios linfáticos adjacentes. A conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce dessa doença é crucial.

A extensão da cirurgia depende do estágio do câncer. A colectomia pode ser realizada de duas formas principais: através de uma abordagem aberta, que envolve uma incisão grande no abdome, ou por meio de uma colectomia laparoscópica assistida. Nesta última, várias pequenas incisões são feitas, permitindo a introdução de pinças controladas por um laparoscópio para remover a parte afetada do cólon e os linfonodos.


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Discurso da médica Ester Tavares durante a colação de grau da 30ª turma do Curso de Medicina de Sobral da UFC

Ester Tavares foi oradora da 30ª turma na cerimônia de colação de grau, realizada no auditório do Campus Mucambinho da Universidade Federal do Ceará (UFC) no dia 11/06/2025.

Boa noite a todos.

Gostaria de saudar, inicialmente, o Magnífico Reitor da Universidade Federal do Ceará, professor Custódio Almeida, em nome de quem cumprimento todos os integrantes da mesa.

E estendo minha saudação aos meus colegas formandos, com quem compartilho essa trajetória e esta conquista,e também a todos os familiares, amigos e acompanhantes, cuja presença e apoio tornaram possível chegarmos até aqui.

É com imensa alegria,gratidão e honra que subo a este palco hoje para representar uma turma que sonhou, lutou e, finalmente, conquistou. Depois de 6 anos de desafios e intenso crescimento,chegamos aqui.Finalmente,concretizamos a famosa pergunta: “O que você quer ser quando crescer?”

 

Meus amigos, somos médicos.

Estamos aqui, cercados por pessoas importantes. Pessoas que acreditaram em nós desde o início, que nos chamaram de doutores e doutoras antes mesmo de sabermos diferenciar um murmúrio vesicular de um estertor crepitante. E hoje, diante de tantas memórias, responsabilidades e sonhos, me pego tentando traduzir em palavras o que foi viver a Medicina nesses últimos anos. E confesso: é quase impossível. 

Penso,então,em começar fazendo um convite: vamos viajar juntos por esses últimos seis anos…Na verdade, acho que podemos começar um pouco antes.

Nesses minutos finais como estudantes de Medicina, alguns de vocês devem estar lembrando da infância, quando a brincadeira preferida era usar um estetoscópio de brinquedo para examinar bonecas. Outros decidiram um pouco mais tarde e conseguem lembrar dos anos de estudo intensivo, da rotina puxada, das noites em claro tentando conquistar a tão sonhada vaga no Enem. Há ainda quem veio de outra graduação — que um dia teve a coragem de parar, olhar para dentro e dizer: “Não é isso que me faz vibrar. Eu quero ser médico.”E há quem já tenha tido uma carreira, um diploma, anos de trabalho, construído uma família…mas que, em algum momento, voltou àquela pergunta da infância: “O que eu quero ser quando crescer?” E decidiu responder, com toda a força e maturidade de quem já viveu muito: “Eu quero ser médico.”

Momento da cerimônia de colação de grau da 30ª turma no auditório Campus Mucambinho
E sabe o que é mais bonito nisso tudo? Não importa em qual dessas histórias você se encaixa. Hoje, estamos todos realizando o mesmo sonho. Mostrando que nunca é tarde para fazer o que se ama. Mostrando que a caminhada pode ser longa, mas o destino vale cada passo.

Voltemos, então, ao início dos 6 anos. Ao dia da aprovação, quando a ansiedade nos fazia atualizar a página do Sisu a cada dois minutos. Até que, finalmente, apareceu diante dos nossos olhos: o nosso nome, a nossa vaga, na Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral. O que parecia tão distante, o que demandou tanto esforço e dedicação, tantas renúncias, estava apenas começando.

Mas, apesar de estarmos vivendo o sonho que carregamos por tanto tempo, seria injusto romantizar todo esse percurso. Porque a verdade é que, para trilhar esse caminho, deixamos muito para trás. Para muitos de nós, isso significou partir. Deixar a cidade natal, o abraço dos pais, o cheiro de casa. Trocar a segurança do conhecido pela solidão de uma cidade estranha, com hábitos diferentes e uma rotina que nos moldava aos poucos, pedindo mais do que sabíamos dar,ensinando o caminho enquanto nos fazia caminhar. 

Outros continuaram morando com suas famílias, é verdade — mas, mesmo estando presentes, precisaram se fazer ausentes. Quantos aniversários assistidos por videochamada? Quantas conversas adiadas? Quantas refeições perdidas? Quantas dolorosas e repetidas despedidas aos finais de semana? Mas foi ali,mesmo com as dificuldades e as inseguranças do desconhecido, que algo em nós permanecia firme: a certeza de estarmos fazendo o que amamos.

 

 E assim avançamos pelo Ciclo Básico.

Foram semestres intensos, desafiadores e marcantes. Agora já sabíamos o nome de cada um dos 206 ossos, suas inserções, acidentes anatômicos e relações. Memorizamos os centenas de músculos,suas ações, origens e inervações. Mapeamos artérias, veias, vasos linfáticos, plexos e trajetos milimetricamente. Mergulhamos na fisiologia dos sistemas, fascinados com a precisão do corpo humano — como tudo está integrado, como o menor sinal gera um a resposta, como cada célula parece saber exatamente o que fazer.E assim, encantados com a complexidade e a beleza da “máquina humana”, sentimos que estávamos prontos para dar o próximo passo: o Ciclo Clínico.

Aqui, as especialidades ganharam forma, e o contato com o paciente ganhou suas horas extras. Foi quando começamos a sair da teoria e mergulhar na prática. Lembramos com carinho da primeira anamnese, do primeiro exame físico, das primeiras hipóteses diagnósticas rabiscadas com insegurança nos prontuários.

E, entre um turno e outro, com a turma agora em menor número, aprendemos que cuidar da vida exige também cuidar uns dos outros. Foi assim que fortalecemos laços que levaremos para sempre:colegas que viraram irmãos, companhias de estudo que viraram família, amizades que sobreviveram ao cansaço e às incertezas. Desconhecidos que viraram casa.

E, de repente, como num piscar de olhos, chegou o tão esperado Internato.Viveríamos intensamente a Medicina por incontáveis horas nos próximos dois anos, e não imaginávamos nem metade do que nos esperava.

Foi aqui que nos tornamos parte da equipe, e sermos chamados de doutores e doutoras passou a carregar uma responsabilidade maior. Foi aqui que tivemos o privilégio de fazer a diferença, mesmo que em pequenas ações. E ainda lembramos do brilho em nossos olhos ao ouvir um“obrigado, doutor”,dito com sinceridade por um paciente — palavras essas que nos devolviam a certeza de estarmos no caminho certo. Foi aqui também que os elogios dos nossos staffs ganharam um novo significado: ser parabenizado já não era apenas um motivo de orgulho, era um sinal de que estávamos, pouco a pouco, nos tornando os profissionais que sonhamos ser.

E, recordando cada rodízio, lembramos da Cirurgia,onde aprendemos que o cuidado não começa no bisturi nem termina na última sutura. Ele começa no acolhimento do pré-operatório, se estende ao intra e ganha ainda mais sentido no pós — quando finalmente vemos o impacto real da nossa atuação.

Saindo do mundo verde dos centros cirúrgicos, caminhamos para as lembranças do arco-íris da Pediatria. Agora não estávamos mais auscultando os focos cardíacos aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral — escutávamos primeiro o coraçãozinho da mamãe…ou do ursinho de pelúcia, para ganhar a confiança antes de tocar  o do nosso mini paciente. Temíamos não saber lidar com o sofrimento de seres tão pequenos, tão inocentes, tão imerecedores de tamanha dor. Mas, então, vivenciamos como eles lidam com a própria dor e, nossa, como aprendemos!

Seguimos, então, para Ginecologia e Obstetrícia, onde vivenciamos alguns dos momentos mais delicados da nossa formação. Acompanhamos a tensão de cardiotocografias alteradas, cesáreas de emergência, gestantes que estavam bem pela manhã, complicarem gravemente à tarde. Mas foi, também, onde presenciamos o milagre da vida acontecer — o instante em que alguém literalmente "dá à luz" e transforma a energia da sala inteira.

Caminhamos, então, pelos corredores da Clínica Médica, onde se entrelaçam o raciocínio clínico e a arte da escuta. Encontramos mestres que, com olhos atentos aos sintomas-guia e ouvidos sensíveis às entrelinhas da história, desvendavam mistérios e construíam caminhos que levavam ao alívio, à cura. Foi ali que aprendemos o valor da investigação cuidadosa, da semiologia que sussurra respostas, e do exame complementar que confirma o que a clínica já dizia. Nesse período, também passamos pela emergência, onde sentimos o pulso do tempo apertar e aprendemos, diante disso,a manter a calma e o raciocínio afiado.

Por fim, recordamos o rodízio de Saúde Comunitária. Onde, na Psiquiatria, acolhemos histórias em sua forma mais crua e humana, e ali percebemos o quanto escutar é, também, um gesto de cura. E, na UBS, vivenciamos momentos em que os atendimentos ganharam rostos que se tornaram familiares, e compreendemos a beleza do cuidado continuado.

Prof. Paulo Lacerda e Gerardo Cristino e o Reitor Prof. Custódio

 E, de repente, não conseguimos nem acreditar…chegamos ao fim.

O fim do Internato. O fim do curso de Medicina. Foram  anos intensos, desafiadores, transformadores. Dias longos, noites em claro, lágrimas, risos, medos e conquistas. Encerramos uma etapa que não foi apenas acadêmica — foi uma etapa de vida!

 Hoje, somos oficialmente a 30° turma de médicos formados pela Universidade Federal do Ceará–Campus Sobral. Uma faculdade acreditada pelo Sistema de Acreditação das Escolas Médicas (SAEME), do Conselho Federal de Medicina (CFM), faculdade que conquistou o 2º lugar geral do estado no Enade, entre oito instituições avaliadas, e que recebeu com orgulho a tão sonhada nota 5 no MEC.

 Lugares que se fizeram casa.

E há tantos agradecimentos a serem feitos…Mas, antes de representar a turma como um todo, permitam-me um agradecimento pessoal.

Agradeço a Deus por me fortalecer nos momentos difíceis e me permitir chegar até aqui. Em cada lembrança que hoje revivo, reconheço Sua presença constante, discreta e fiel. Nada disso seria possível sem Ele.

Agora, em nome da turma, expresso nossa mais sincera gratidão aos mestres que cruzaram nosso caminho — desde os primeiros anos do ensino fundamental até os últimos dias da graduação, a figura do professor foi, e sempre será, essencial na construção de quem nos tornamos. E, durante esses 6 anos, tivemos o privilégio de passar por profissionais comprometidos em moldar futuros, transformar realidades e nos preparar com excelência. Ao ponto de, como  discursa um grande mestre na emergência, confiarem nossas mãos  um familiar seu .A todos eles,o nosso mais sincero agradecimento.

Agradeço aos familiares e colegas, que dividiram angústias e conquistas, com apoio e esperança. E, em especial, agradeço aos que chamamos de família —para alguns, pais e irmãos; para outros, avós, tios, esposo ou esposa. Vocês, que acompanharam cada lágrima derramada, seja de alegria ou de tristeza,e que nos deram forças para continuar. Vocês, que acreditaram, mesmo quando nós mesmos duvidamos. Que não mediram esforços para que pudéssemos viver os nossos sonhos, mesmo que isso custasse os seus. Vocês, que esperaram ansiosos a nossa chegada a cada momento de voltar para casa e que sustentaram a angústia ao nos deixar partir, para nos permitir viver o que nos fazia vibrar. Cada passo dessa caminhada carrega um pedaço de vocês. Essa conquista é nossa! Desfrutaremos juntos!

A cada um de vocês, meu mais sincero obrigada.

E finalizo apelando aos meus colegas por meio de um texto que me deparei nesses últimos dias, com o seguinte título: “Por que os médicos são estranhos?”. Nele, dizia que conversamos com naturalidade sobre hemorragias, amputações e paradas cardíacas. Que discutimos protocolos diante da morte como quem organiza uma rotina qualquer. Que parecemos frios. Parecemos não sentir. Mas, a essa altura, já compreendemos que precisamos ser fortes para dar a notícia que fere — mas que tudo bem se, depois, no silêncio do plantão, deixarmos as lágrimas caírem. Porque ser forte e um excelente médico não é sobre não sentir; é sobre conseguir continuar, mesmo sentindo tanto.

E, no final das contas, meus amigos, aprendemos que somos tão limitados! Dedicamos anos de estudos, nos especializamos, conhecemos o nome da menor molécula do corpo e para que serve, mas, ainda assim, nem sempre conseguiremos salvar todos. E isso dói.

 

 

Ester Tavares oradora da 30ª turma
Mas, Ester,então o que estamos fazendo aqui?

Lembram do“eu” de vocês lá do começo?Aquele que tremia de emoção ao vestir o primeiro jaleco, que sonhava em fazer a diferença? Lembram do primeiro obrigada” de um paciente? Do impacto do primeiro elogio de um staff?

Lembram das promessas silenciosas que fizemos a nós mesmos —de sermos diferentes, de sermos humanos, de darmos o nosso melhor? O nosso “eu” do passado estaria orgulhoso de onde chegamos.

Não deixem que a rotina roube essa essência.Que o cansaço apague esse brilho.Que o sistema endureça o que em nós ainda pulsa de verdade.

 Finalizo dizendo, com orgulho, pois acredito que faremos a diferença: Meus amigos, somos médicos.

 

Muito obrigada.

Ester Tavares  de  Lima

Prefeito de Sobral anuncia Hospital da Criança, mas população cobra soluções para problemas básicos da saúde


Em postagens na quarta-feira (11/6) nas redes sociais (AQUI), o prefeito de Sobral, Oscar Rodrigues, ao lado da secretária de Saúde, Michelle Alves, anunciou a construção do Hospital da Criança. Segundo o gestor, os procedimentos para viabilizar a obra já estão em andamento.

O anúncio, no entanto, foi recebido com ceticismo por parte da população e de observadores locais. Isso porque, durante a campanha eleitoral de 2024, o prefeito prometeu a construção de cinco hospitais nos distritos de Sobral. Já no cargo, anunciou também um hospital do câncer. 

Enquanto grandes projetos são apresentados, o dia a dia da saúde pública em Sobral continua sendo alvo constante de críticas. A população enfrenta problemas básicos, como a falta de medicamentos, escassez de profissionais na atenção primária e dificuldades de acesso a serviços essenciais. A situação da Santa Casa de Misericórdia de Sobral também permanece delicada, sob intervenção da Prefeitura até 2026.

O anúncio do Hospital da Criança surge como mais uma promessa em meio a um cenário que exige, antes de tudo, atenção e resolutividade nos problemas que afetam diretamente a população. A construção de novos equipamentos de saúde é bem-vinda, mas não pode ser usada para desviar o foco das urgências que já comprometem o sistema público do município.

Fonte: https://sobralemrevista.com.br/ 

 


Reflexão da Semana

 


sexta-feira, 13 de junho de 2025

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