terça-feira, 5 de agosto de 2025

Saúde da Mulher - Dia Nacional da Saúde - 05 de Agosto - (Drª Carla Macedo - Ginecologia e Saúde da Mulher)


No dia Nacional da Saúde, um lembrete valioso: cuidar do corpo, da mente e do próprio ciclo é um ato de amor, autonomia e consciência.Quando a mulher compreende seu ritmo, ela deixa de apenas resistir e começa,de verdade, a viver com propósito

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Registro de atualidade do Curso de Medicina de Sobral da UFC retirados do Instagram @fotos_medsobral_ufc/

 


ATUALIDADE- A postagem de hoje traz registros  de encontros, em ocasiões aleatórias, dos egressos do Curso de Medicina de Sobral da UFC, em Fortaleza. O primeiro é o encontro da egressa Drª. Késsy Aquino da Primeira Turma com o Prof. Dr. Gerardo Cristino, primeiro coordenador do Curso. Um momento para colocar a conversa médica em dia e reviver lembranças dos primeiros anos do Curso. 

Outro registro é o do encontro da egressa Drª Rute Cavalcante (médica anestesiologista) e o Dr. Rocino Marinho (médico cirurgião pediátrico) ambos da Primeira Turma, em um bate-papo descontraído antes de um procedimento cirúrgico no IJF em Fortaleza. Por fim, o momento do registro de dois egressos de turmas bem distantes, mas que agora atuam na mesma especialidade.
O registro trata-se do egresso Dr. Osmar Bezerra (médico anestesiologista) graduado na segunda turma em 14.12.2007 com o médico residente em anestesiologia, Dr. Maximiano Avelar formado na 29ª turma em 04.12.2024. O encontro aconteceu no HGF quando o Dr. Osmar Bezerra estava como plantonista. Numa conversa entre preceptor e residente logo ficou sabendo-se de que os dois se graduaram em Sobral na escola médica da UFC, compreendendo um período de 17 anos entre as duas formaturas. 

Os registros destes encontros marcam a presença efetiva do Curso de Medicina de Sobral da UFC nos hospitais de Fortaleza, por meio da atuação dos médicos formados na escola médica sobralense da Universidade Federal do Ceará. Já são 1.084 profissionais graduados desde 2007 e espalhados pelo Brasil afora.

 


Fonte: @fotos_medsobral_ufc (Instagram) 

Sobral, Região do Cariri e Fortaleza são selecionadas pelo Ministério da Saúde para receber novos programas de residência médica

 

Ao todo, 202 instituições públicas e privadas foram selecionadas por meio de edital do Ministério da Saúde para receber suporte técnico, com o objetivo de ampliar a formação de profissionais em especialidades consideradas estratégicas para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

No Ceará, além de Fortaleza (Escola de Saúde Pública do Ceará e Hospital São Camilo – Cura D’ars) e Sobral (Associação Igreja Adventista Missionária – AIAMIS), também foram contemplados com o apoio técnico destinado a fomentar a criação de novos programas de residência médica os municípios da região do Cariri: Crato (Hospital e Maternidade São Francisco de Assis), Brejo Santo (Instituto Madre Teresa de Apoio à Vida) e Tarrafas (Secretaria Municipal de Saúde).

Na seleção, foram destacadas instituições que demonstram infraestrutura adequada, integração efetiva com o SUS em nível local e compromisso com a formação qualificada de profissionais. Receberam preferência aquelas situadas em municípios com alta vulnerabilidade social, baixa densidade de especialistas por habitante e que ainda não contam com programas de residência em funcionamento.

Vale destacar que o edital prioriza áreas e especialidades estratégicas, como ginecologia e obstetrícia, medicina intensiva pediátrica, pediatria, radioterapia, cirurgia oncológica, oftalmologia, cardiologia, neonatologia, entre outras.

Fonte: Sobral Em Revista (https://sobralemrevista.com.br) 

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Sobre varizes não tratadas - (Dr. Elpidio Ribeiro - Cirurgião Vascular e Endovascular)


 Para muita gente a preocupação é apenas estética, e de fato, grande parte dos procedimentos para se livrar das varizes são feitas com essa motivação. Porém, você sabia que as varizes também podem oferecer riscos à sua saúde, se não forem tratadas? 🤔🔎

Problemas como:

• Tromboflebites - condição que forma coágulos, onde o fluxo sanguíneo é totalmente interrompido, causando dores muito intensas;

• Embolia pulmonar - condição clínica emergencial, caracterizada por dores no peito, falta de ar e tosse, que pode levar ao óbito;

• Eczema - ocorrem devido aos processos inflamatórios gerados, causando lesões;

• Úlceras varicosas - feridas que se não forem tratadas, podem levar a quadros graves de infecção.

Então, agora que você já sabe que o problema vai muito além da estética, agende a sua consulta e venha cuidar da sua saúde! 😌🩺

📱 Agende sua consulta

(88) 99802.7000

Dr. Elpidio Ribeiro da Silva Filho

CirurgiãoVascular e Endovascular

CREMEC: 16.907 / RQE-CE: 11.221

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Lean: Santa Casa de Sobral avança na melhoria da eficiência e qualidade no atendimento de emergência



A Santa Casa de Misericórdia de Sobral segue avançando na transformação do atendimento em sua emergência, por meio da metodologia Lean. Na quinta-feira (31/07) e nesta sexta-feira (01/08), o hospital recebeu a penúltima visita dos consultores do projeto Lean nas Emergências, uma iniciativa do Ministério da Saúde executada por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi/SUS).

Em apenas sete meses desde o início da participação no projeto, a Santa Casa já alcançou uma redução de 49% no índice de superlotação da emergência, um dos principais objetivos da iniciativa. A metodologia Lean foca na identificação e eliminação de desperdícios, promovendo a otimização de processos e fluxos de atendimento, com ganhos diretos na eficiência e na qualidade da assistência ao paciente.

Entre as melhorias já implantadas estão ferramentas tecnológicas como o kanban online, sistema visual que auxilia no gerenciamento de pacientes, e os huddles, reuniões curtas e periódicas entre as equipes para alinhar rotinas e aperfeiçoar os fluxos de trabalho. Também foram estruturadas a Sala de Alta e o Núcleo Interno de Regulação (NIR), setor responsável pelo gerenciamento dos fluxos de internação e pela melhor alocação de leitos e recursos hospitalares.

Os consultores André Luiz Fernandes e Daniel Alberto Pereira, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, acompanharam os avanços implementados. Segundo Fernandes, “o Lean busca a melhoria contínua, promovendo eficiência operacional com segurança e qualidade para os pacientes”.

O diretor técnico da Santa Casa de Sobral, Dr. Ueides Fechine, destacou a importância estratégica do projeto. “O Lean é uma metodologia que proporciona mais eficiência à gestão hospitalar. Com processos mais ágeis e organizados, conseguimos girar leitos com mais rapidez e melhorar o acesso dos pacientes, tornando o hospital mais resolutivo.”

A última visita presencial está prevista para os próximos meses, com monitoramentos remotos sendo realizados paralelamente até a conclusão do ciclo do projeto. A expectativa é de que os resultados continuem sendo consolidados e ampliados, fortalecendo a assistência em saúde pública na região Norte do Ceará.

Fonte: https://www.stacasa.com.br 

Reflexão da Semana

 


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Cuide da sua Saúde. Procure um(a) Médico(a) Especialista

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SAÚDE DO SEU SISTEMA ÓSSEO

Dr. Júlio César Cavalcante Chagas

Com coleta domiciliar, Hospital Regional Norte facilita doação de leite humano


“Saber que aquele leite que meu corpo produz com tanto amor está chegando até bebês que precisam tanto, principalmente os que estão internados, é algo que me emociona muito.” O relato da advogada Juliana Maria Santos de Lira Pessoa, de 32 anos, mostra como a maternidade pode ultrapassar os limites do próprio lar. Mãe de José Gabriel, 4 anos, e Luca Gabriel, de um mês, ela é uma das mulheres que transformaram o excesso de leite em gesto de solidariedade — com a ajuda do serviço de coleta domiciliar do Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Sobral.
Juliana começou a doar ainda na amamentação do primeiro filho, quando percebia que produzia mais leite do que o necessário. “Chegava a derramar leite no banho, jogar fora. Eu sabia que não fazia sentido desperdiçar aquilo que poderia ser vida para outros bebês”, relembra. Com o nascimento do segundo filho, não pensou duas vezes: em menos de um mês já estava novamente doando. “No começo, tudo o que eu queria era alimentar meu filho sem dor. Nunca imaginei que essa experiência poderia tocar outras famílias. Hoje vejo que é possível transformar o que vivo em acolhimento para outras mães.”

Cuidado que acolhe e facilita a doação

 
O serviço de coleta domiciliar do BLH do HRN atende gratuitamente mães que residem em Sobral, produzem leite 
excedente e desejam doar. Após contato via WhatsApp, a equipe envia um formulário de cadastro. Se necessário, uma visita inicial é realizada para coletar exames, orientar sobre a ordenha e entregar o kit de coleta (com frascos esterilizados, máscara e touca). A partir disso, a equipe realiza as coletas semanalmente, com dia e horário agendados, e encaminha o leite para pasteurização no Banco de Leite para que esteja apto a ser consumido por outros bebês.
“Essa estratégia facilita muito a adesão das doadoras. Muitas vezes, a mulher quer doar, mas não tem com quem deixar o bebê ou não consegue se deslocar. Levar o serviço até ela é garantir que esse leite precioso não se perca”, explica Raíra Bezerra, coordenadora do Banco de Leite.

As doadoras também recebem as mesmas orientações de amamentação oferecidas no Ambulatório de Aleitamento Materno do HRN. Na ocasião, é disponibilizado apoio especializado a mulheres com dificuldades para amamentar, tratando situações como mastite, fissuras, pega incorreta ou produção insuficiente. “A gente acolhe essas mães desde o primeiro contato. Seja com dificuldade na amamentação ou com excesso de produção, nosso papel é orientar, ouvir e cuidar”, afirma Raíra.
Além da coleta domiciliar e das doações internas, o HRN conta com três postos de coleta parceiros na Região Norte: Hospital e Maternidade Madalena Nunes, em Tianguá, Santa Casa de Misericórdia de Sobral e Hospital São Lucas, em Crateús. 
Os pontos não fazem parte da Rede Sesa, mas atuam em articulação com o banco de leite do HRN, reforçando o apoio à captação na região.

Solidariedade que nutre esperança

A médica Iara Tomaz Parente Dias, de 31 anos, é mãe da pequena Lara Tomaz, de um mês, e descobriu, logo nos primeiros dias de vida da filha, que produzia mais leite do que ela conseguia mamar. “No início, confesso que nem imaginava que esse excesso poderia ter um destino tão importante. Mas pensei: por que não doar para ajudar bebês internados, especialmente os prematuros que não conseguem mamar?”, conta. Iara se emocionou ao entender que o gesto ultrapassa a nutrição. “A gente 
cresce ouvindo que amamentar é um ato de amor entre mãe e filho — e é. Mas quando entendi que esse amor podia ir além, alcançar outras famílias, tocar outras histórias, percebi a grandeza do que é ser doadora. É um ato de empatia e solidariedade.”
Já a autônoma Maria Renata Matos Andrade, de 28 anos, viveu um despertar semelhante ao amamentar a filha Maitê, de três meses. “Me vi no lugar das mães que não podem amamentar seus filhos e me doeu no coração. É gratificante saber que posso sustentar outras crianças com meu leite e que o pouco que dou satisfaz muitos bebês”, afirma. Para ela, doar é mais do que contribuir: é um exercício de se colocar no lugar da outra. “Às vezes nem percebemos o quanto um gesto simples pode impactar alguém. Isso me  deu um novo sentido sobre a maternidade.”
Agosto Dourado: mês de incentivo à amamentação
Em alusão ao Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância da amamentação, o HRN promoverá uma série de ações internas e externas para fortalecer a rede de doadoras e ampliar o número de frascos de vidro arrecadados — insumo fundamental para o armazenamento do leite doado. Com o tema “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, a campanha deste ano tem como objetivo reforçar a importância do aleitamento materno, não apenas como um ato de cuidado individual entre mãe e bebê, mas como uma prática que exige o envolvimento e o compromisso coletivo da sociedade.

De janeiro a junho de 2025, o BLH do HRN recebeu 227,2 litros de leite humano doado. No entanto, a média ideal para suprir a demanda da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e das Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional e Canguru (UCINco e UCINca) é de 60 litros mensais. Atualmente, a média real gira em torno de 38 litros por mês — um déficit preocupante. “Nosso foco neste mês é informar, acolher e estimular. Doar leite humano é um gesto que carrega amor, empatia e responsabilidade social”, conclui a coordenadora.
Serviço
Banco de Leite do HRN
Para doar leite humano: (88) 98883-4079
Para agendar Ambulatório de aleitamento: (88) 98869‑5352

Saiba mais: https://www.saude.ce.gov.br/2025/07/31/coleta-domiciliar-hrn-doacao-leite-humano/

Informaçõesà Imprensa: Release HRN (WhatsApp)

Santa Casa de Sobral retoma gestão pela Diocese sob nova direção


 

A Associação Santa Casa de Misericórdia de Sobral (ASCMS) informa que foi oficialmente revogado o decreto de intervenção municipal que vigorava sobre o hospital Santa Casa de Misericórdia de Sobral. Com o fim da intervenção municipal, o hospital retorna à gestão da sua associação mantenedora.

A decisão resulta de um entendimento conjunto entre a Prefeitura de Sobral, o Governo do Estado do Ceará, o Ministério da Saúde e a Diocese de Sobral – entidade mantenedora da instituição. A gestão da instituição será financiada de forma tripartite, com recursos municipais, estaduais e federais.

Nesta nova fase, marcada pelo compromisso com a responsabilidade técnica e a continuidade dos serviços de saúde, a ASCMS nomeia, para a função de diretora geral transitória, a enfermeira e gestora em serviços de saúde Renata Albaladejo Morbeck, profissional indicada consensualmente pelo Governo do Estado do Ceará e pelo Ministério da Saúde.

A nomeação tem caráter temporário, pelo período de quatro meses, e visa assegurar a estabilidade institucional e a boa condução administrativa da unidade hospitalar. Com ampla experiência em gestão hospitalar, Renata Morbeck assume o desafio de liderar a Santa Casa com foco técnico, eficiência na gestão e diálogo com todos os setores da saúde.

A Diocese de Sobral, comprometida com a missão filantrópica da Santa Casa, seguirá atuando de forma colaborativa durante o processo de transição, reafirmando seu compromisso com a saúde, a dignidade dos pacientes e o bem-estar dos colaboradores e da comunidade sobralense.

Reunião com bispo diocesano de Sobral, Dom Vasconcelos

Fim da intervenção

Durante assinatura do decreto municipal que encerra a intervenção, o diretor-geral da ASCMS, Padre Raimundo Nonato Leonardo Bastos, agradeceu ao prefeito Oscar Rodrigues e à secretária de saúde de Sobral Michelle Alves. Também reconheceu o serviço dos médicos José Ueides Fechine Júnior e Lizandro de Andrade Teles que assumiram a direção da Santa Casa de Misericórdia de Sobral durante este semestre. Acolheu ainda a nova gestora da unidade de saúde.

"Em nome da Associação Santa Casa de Misericórdia de Sobral e da Diocese de Sobral, nós recebemos de volta a Santa Casa na certeza de que a presente intervenção fez o melhor pelo hospital. Também queremos acolher a Dra. Renata, uma pessoa técnica, humana, que terá muito a contribuir conosco", disse.

A nova diretora Renata Morbeck disse ser uma honra participar desse processo. "Serei um vetor para podermos construir toda essa transição entre a intervenção e a acolhida do equipamento pela Associação Santa Casa. É um movimento muito nobre, quadripartite entre as esferas federal, estadual, municipal e a Associação. Todos em um esforço conjunto para podermos continuar o trabalho feito ao longo desses seis meses com uma preocupação muito grande de incrementar a governança dentro da Santa Casa e fazer a gestão desse novo recurso que será cotado para fazermos as melhores escolhas, onde aportar para um caminho de sustentabilidade da Santa Casa”, ressalta. 

A diretora disse ainda que está sendo finalizado um diagnóstico do que foi encontrado na instituição para fazer essas escolhas com vistas à sustentabilidade. “É uma instituição centenária com uma importância muito grande que precisa se manter, continuar para servir ao povo”, completa. 

Fonte:https://www.stacasa.com.br 

Agência UFC: Risco para desenvolvimento de câncer colorretal está associado à origem étnica, revela maior estudo sobre o tema realizado no Brasil

Imagem: homem mostra peça anatômica de intestino
A pesquisa analisou cerca de dois mil voluntários de diferentes estados brasileiros, entre os anos de 2001 a 2020 (Foto: Vecteezy)

Baixo componente de ascendência asiática ou africana pode influenciar risco de desenvolvimento de câncer colorretal. Essa foi a conclusão do maior estudo já realizado no Brasil para a compreensão dos fatores que influenciam o surgimento da doença. A pesquisa foi destaque na edição de junho do JCO Global Oncology, periódico da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, e analisou cerca de dois mil voluntários de diferentes estados brasileiros, entre os anos de 2001 a 2020. 

Assinam como autores principais os cientistas Howard Ribeiro Lopes Junior, servidor técnico-administrativo do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC); Ana Carolina de Carvalho e Ana Carolina Laus, do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular (CPOM) do Hospital do Câncer de Barretos, em São Paulo, e Rui Manuel Reis, diretor do CPOM e professor da Universidade do Minho, em Portugal.


Ao contrário da literatura médica atual da área, que leva em consideração perfis genéticos com menor combinação étnica, o trabalho destaca-se por tomar como elemento de análise a ancestralidade de uma população amplamente miscigenada, como é o caso da brasileira.

“Como a população brasileira é uma das mais miscigenadas do mundo, era fundamental investigar essa relação. Nossa análise de ancestralidade genética revelou que o risco de câncer colorretal está, de fato, ligado à origem étnica. Esse achado é crucial, pois a maioria dos estudos genéticos se concentra em populações de origem puramente europeia ou asiática, e nossos resultados mostram que o perfil de risco genético na nossa população tem particularidades que precisam ser consideradas”, comenta o pesquisador Howard Lopes. 

Para o estudo foi considerada uma amostra de 906 pacientes com diagnóstico de câncer colorretal e outras 906 pessoas que foram consideradas como grupo de controle, ou seja, não possuíam a enfermidade. A fim de que a comparação fosse a mais precisa possível, os grupos foram pareados por gênero e idade, e outros critérios importantes elencados pelos pesquisadores foram a exclusão de pessoas que tinham um histórico familiar de câncer colorretal hereditário, e a análise de voluntários de diferentes estados do Brasil. "Isso garante que nossos achados refletem a diversidade genética e geográfica do nosso país, e não apenas de uma única região", salienta o estudioso.

Imagem: pesquisador Howard Lopes
Um dos autores do artigo é Howard Ribeiro Lopes Junior, servidor técnico-administrativo do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (Foto: Viktor Braga/UFC Informa)

A equipe observou que indivíduos com uma menor proporção de ancestralidade genética asiática tinham risco 48% maior de desenvolver câncer colorretal. Já aqueles que possuíam menor contribuição africana apresentaram 22% mais chances de serem acometidos pela enfermidade. Em contrapartida, foi detectado um efeito protetor associado à ancestralidade ameríndia intermediária. Saiba mais sobre a pesquisa em reportagem da Agência UFC, veículo de divulgação científica da universidade.

 Fonte: Howard Ribeiro Lopes Junior, servidor técnico-administrativo do Departamento de Morfologia da UFC - e-mail: howard@ufc.br

 

Saúde mental dos profissionais da saúde: sete estratégias para evitar o adoecimento (Por Dr. André Fusco, médico-psicanalista, especialista em Ergonomia Mental e consultor em saúde mental no trabalho)

Google Imagens


Cuidar de quem cuida é, hoje, um dos maiores desafios da gestão em saúde. À medida que cresce o debate sobre saúde mental no trabalho, especialmente após a reformulação da NR-1, que passa a exigir a gestão de riscos psicossociais a partir de maio de 2026, estamos diante de um momento de oportunidade para rever não apenas as práticas assistenciais, mas também a estrutura organizacional que sustenta o trabalho em instituições hospitalares.

Estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aponta que 86% dos profissionais da saúde no Brasil apresentam sintomas de Burnout, e 81% relatam níveis elevados de estresse. Transtornos do sono, ansiedade, depressão e exaustão emocional são amplamente reportados por médicos, enfermeiros, técnicos e trabalhadores da linha de frente.

Ambientes hospitalares, pela sua própria natureza, concentram fatores que intensificam o risco de adoecimento: jornadas extensas, decisões críticas, contato diário com o sofrimento humano e alta demanda. Por outro lado, também são espaços em que o senso de propósito é muito presente. O desafio está em conciliar esse engajamento com uma organização do trabalho que preserve a saúde mental dos profissionais.

Além dos desafios intrínsecos da profissão, a cultura de normalização do sofrimento é ainda mais visível no setor de saúde. Essa lógica, muitas vezes, começa ainda na graduação. Estudantes são expostos a jornadas exaustivas, plantões sucessivos e à crença de que um bom profissional “dá conta de tudo”. A partir daí, constrói-se uma identidade marcada pelo sacrifício, e não pelo cuidado de si.

Mas há um limite para o nível de dedicação, mesmo que exista um propósito nisso. O chamado “presenteísmo”, quando o profissional está fisicamente presente, mas sem condições emocionais ou cognitivas para atuar, pode ser mais perigoso que o afastamento. Coloca em risco o próprio trabalhador e os pacientes.

É nesse contexto que proponho uma mudança estrutural pela Ergonomia Mental: uma abordagem Inspirada na Psicodinâmica do Trabalho de Christophe Dejour que busca compreender como a organização do trabalho afeta a saúde psíquica das pessoas.

Enquanto a ergonomia osteomuscular ajusta o ambiente físico para evitar lesões, a Ergonomia Mental intervém sobre metas, processos, regras, lideranças e formas de reconhecimento. O objetivo é adaptar o trabalho para que ele seja psicologicamente viável, realizador e sustentável, gerando frutos positivos tanto para o colaborador quanto para a organização.

Sete estratégias para transformar o ambiente de trabalho

Com base em minha experiência com equipes de saúde e organizações hospitalares, proponho sete estratégias que podem ajudar instituições a promover ambientes mais saudáveis e gerar resultados positivos a longo prazo:

  1. Mapeamento do trabalho real: usar ferramentas qualitativas para observar a rotina das equipes, entender as causas dos riscos psicossociais e o contexto geral das regras organizacionais.

  2. Criação de espaços protegidos de escuta: promover rodas de conversa, canais anônimos e fóruns permanentes para acolher demandas emocionais e sugestões sem julgamento.

  3. Revisão de protocolos com base na realidade: adaptar regras conforme o que gera mais produtividade e conforto para os colaboradores, com participação ativa das equipes técnicas.

  4. Formação de lideranças empáticas: capacitar gestores para escutar, reconhecer e atuar com responsabilidade emocional, promovendo segurança psicológica.

  5. Reconhecimento estratégico: usar o reconhecimento como ferramenta de motivação e proteção, não como benefício esporádico. Reconhecimento bem aplicado dá sentido ao sofrimento, fortalece vínculos, confiança e propósito.

  6. Apoio estruturado ao retorno após adoecimento: criar planos personalizados com readaptação progressiva, escuta ativa e acompanhamento contínuo.

  7. Integração da saúde mental nas políticas institucionais: acompanhar indicadores de clima organizacional e incorporar a saúde mental como parte das metas estratégicas e políticas de conduta.

Para além da prevenção: um investimento estratégico

A saúde mental precisa ser tratada como um tema estratégico para que qualquer empresa prospere de forma sustentável, especialmente quando seu propósito está diretamente ligado ao cuidado com vidas. Equipes saudáveis, engajadas e bem estruturadas contribuem de forma decisiva para a redução de afastamentos, erros, rotatividade e litígios, além de elevarem a qualidade assistencial e o desempenho institucional.

A sustentabilidade de um hospital passa, inevitavelmente, pela saúde emocional de quem cuida. E isso começa, fundamentalmente, pela forma como o trabalho é pensado, organizado e conduzido no dia a dia.

Sobre o Dr. André Fusco

Dr. André Fusco é médico-psicanalista e consultor de saúde mental para empresas. Graduado pela USP e com mais de 20 anos de experiência, é embaixador pioneiro do conceito de Ergonomia Mental no Brasil. Por meio da Psicodinâmica do Trabalho, desenvolveu uma metodologia para diagnosticar e identificar as causas de problemas relacionados à saúde mental, além de propor soluções eficazes para desafios complexos nessa área.

 

 

 

Mais informações em: https://andrefusco.com.br/

Assessoria de comunicação: Larissa Silva - larissa@internalizandorp.com.br - 

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Saúde da Mulher - Sobre menstruação e retirada do útero - (Drª Carla Macedo - Ginecologia e Saúde da Mulher)


Sim, em alguns casos, a menstruação pode levar à anemia. 👩🏻‍⚕️

Durante o período menstrual, nós mulheres perdemos sangue, e se essa perda for excessiva, pode levar à diminuição dos níveis de hemoglobina no sangue, ocasionando anemia. ✨

É importante monitorar os níveis de ferro e, se houver preocupações com anemia, consultar um médico para avaliação e possível suplementação.🩺

E o mais IMPORTANTE: Temos que investigar e tratar a causa do sangramento menstrual aumentado!

Cuide da sua saúde ❤

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Sangramento fora do ciclo: Quando se preocupar? 

Quando o sangramento ocorre fora do seu ciclo menstrual normal e é acompanhado por sintomas como dor abdominal intensa ou febre, é fundamental buscar orientação médica. Seu bem-estar é nossa prioridade. Não hesite em entrar em contato com um profissional de saúde para avaliação e cuidados adequados. Estamos aqui para apoiar você. 💪❤️


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Fez histerectomia (retirada do útero)?

Então, atenção:

🚫Retirou tudo, inclusive o colo do útero, e não tinha câncer? Geralmente não precisa mais do Papanicolau.

🚫Deixou o colo do útero? Continue fazendo o exame.

🚫Retirou por causa de câncer? Importante continuar com os exames.

É sempre fundamental consultar seu médico ou ginecologista sobre a necessidade e a frequência dos exames após a histerectomia.

A saúde pélvica continua sendo uma prioridade, independentemente de você ter ou não um útero.

Mantenha-se informada e cuide-se!


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