sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Demência - Drª Juliana Martins (Médica Geriatra)


Um novo estudo descobriu que as pessoas mais velhas com crenças negativas sobre o envelhecimento eram significativamente mais propensas a desenvolver demência.

A diferença não foi trivial: os participantes do estudo que tinham crenças positivas sobre o envelhecimento tinham 44% menos probabilidade de desenvolver demência nos próximos quatro anos do que os que tinham crenças negativas.

Mesmo depois que os pesquisadores foram responsáveis ​​por outros fatores de risco para demência, incluindo tabagismo, diabetes e doenças cardiovasculares, eles ainda descobriram que as chances para a doença foram menores entre aqueles com uma atitude positiva em relação ao envelhecimento.

Os aparentes benefícios da positividade foram ainda maiores entre os subgrupos de adultos cujos genes os colocam em maior risco de demência. De fato, disseram os pesquisadores, uma atitude positiva em relação ao envelhecimento poderia essencialmente eliminar a desvantagem associada ao transporte de uma variante arriscada do gene APOE.

Uma série de pesquisas anteriores mostra que as atitudes sobre o envelhecimento podem influenciar o desempenho cognitivo, provavelmente porque afetam os níveis de estresse. Há até algumas evidências de que os cérebros das pessoas pessimistas são mais propensos a ter placas amilóides e emaranhados neurofibrilares associados à doença de Alzheimer.

Estereótipos não são fáceis de superar. Mas, considerando que não há tratamentos que possam curar a demência (ou mesmo fazer muito para diminuir a velocidade), os pesquisadores estão ansiosos para detectar qualquer fator de risco que as pessoas possam realmente mudar.


Drª Juliana Martins - Geriatria / CRM 12113
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(Instituto Neurológico São Lucas) - 






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