terça-feira, 1 de outubro de 2019

Composição corporal na terceira idade - Drª Juliana Martins (Médica Geriatra) - Instituto Neurológico São Lucas)

Há um aumento progressivo de massa muscular nas primeiras décadas da nossa vida, de maneira que nossa composição corporal atinge sua melhor forma aos 40 anos. Após esta idade, constata-se uma diminuição de massa magra e massa óssea. Assim, no indivíduo adulto o tecido muscular equivale a 40% do peso corporal. Já no idoso, chega a 30%. Em ambos os sexos um declínio na MG (massa gorda) torna-se detectável a partir dos 45 anos, mas o sexo masculino dispõe de uma média maior de MM (massa magra) comparado ao feminino. Entretanto, os homens apresentam maior velocidade de perda desse tecido durante o envelhecimento.
Após a 5ª década da vida, a MM declina a uma taxa anual de aproximadamente 1 a 2%. Essa redução relaciona-se com diminuição da força muscular. Após os 60 anos a taxa desta perda é de até 3% ao ano. Esses índices de variação da composição corporal são mais elevados em indivíduos sedentários quando comparados aos ativos, sendo duas vezes maior em homens em comparação com as mulheres. A Massa Óssea (MO) aumenta sua densidade até a 3ª década. Em seguida, há uma progressiva redução. Por volta dos 70 anos a taxa de perda óssea aumenta expressivamente tanto em homens quanto em mulheres.
Sabendo que o declínio de massa e força muscular pode ser perigoso e levar a um quadro de Sarcopenia ou, até mesmo, a um quadro de Síndrome da Fragilidade, recomenda-se o hábito de exercitar-se regularmente e manter uma alimentação saudável.



Drª Juliana Martins - 
Geriatria / CRM 12113 / RQE 9329
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(Instituto Neurológico São Lucas) - 





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