sábado, 11 de junho de 2016

Estágio final do mal de Parkinson - Drª Juliana Martins (Geriatra)

O mal de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central que ataca aproximadamente 1% dos idosos com mais de 65 anos. Esta doença compromete diversas alterações vitais do corpo, como tremores nas mãos, fala monótona, rigidez muscular e movimentos lentos. Certos neurônios que atuam nos comandos dos movimentos musculares do corpo acabam perdendo sua capacidade.
O mal de Parkinson é composto por cinco estágios. Inicialmente os sintomas são leves, apresentando movimentação na postura e pequenos tremores involuntários. A doença evolui para estágios mais graves, tendo como sintoma a rigidez muscular e a invalidez. Saiba mais sobre seus sintomas:
Os primeiros sintomas
Para compreender o avanço do mal de Parkinson em seu estágio final, que infelizmente ainda leva muitos pacientes à morte, é preciso saber como a doença avança. Os primeiros sintomas geralmente aparecem de forma lenta e gradual. O estágio inicial da enfermidade se relaciona com o comprometimento de tarefas motoras como o abotoar de um botão da camisa ou perda súbita e inexplicável de equilíbrio. São os primeiros indícios da falta de comunicação dos neurônios cerebrais com alguns músculos do corpo. O estágio dois afeta ainda mais os movimentos, sobretudo das mãos. É a fase na qual muitos casos são confirmados clinicamente.
Estágios intermediários
Em seguida, a doença de Parkinson atinge a chamada fase três, quando o paciente começa a apresentar músculos rígidos e dificuldade em permanecer em pé por muito tempo. Pode ocorrer também dificuldade na hora de se alimentar, já que a enfermidade pode afetar os músculos da face, fazendo com que os pacientes não consigam levar uma vida independente. Ao não conseguir dominar os próprios movimentos, quem tem Parkinson acaba obrigado a ser assistido 24 horas por dia por um(a) enfermeiro(a) ou ajudante. Ainda assim, a doença evolui para o estágio cinco, uma fase terminal na qual os neurônios perdem quase totalmente a conexão com os músculos do corpo.
Fase terminal
O estágio terminal da doença, a fase cinco, é onde muitos pacientes perdem completamente a razão. Com os neurônios muito afetados e quase completa imobilidade física, muitos pacientes apresentam problemas de cognição. Fica difícil terminar frases, mesmo curtas. Nesta fase, a maior parte dos medicamentos não apresenta mais o efeito esperado e a perda da memória se manifesta de forma intensa. Já não é possível recordar nomes de familiares e nem lembrar de situações que ocorreram no passado recente. O resultado em muitos casos é a demência, outro fator que acomete pacientes nessa fase.

Drª Juliana Martins - Geriatria / CRM 12113
Marque sua consulta: (88) 36772310 ou 36772311
Rua: Maestro José Pedro, 407 - Centro


(Instituto Neurológico São Lucas) - Sobral

Nenhum comentário:

Postar um comentário