terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Mães escrevem cartas no HRN para acolher próximas pacientes

Em tempos de redes sociais e textos digitados, a tradição de escrever cartas está sendo estimulada entre mulheres que deram à luz recentemente. Voltado principalmente para mamães de primeira viagem, o projeto “Quando nasce um bebê, nasce também uma mãe” reforça as marcas do acolhimento e da humanização no Centro de Parto Normal e na Obstetrícia do Centro de Apoio a Saúde Reprodutiva da Mulher (CASRM) do Hospital Regional Norte.

A iniciativa, que teve início neste mês de janeiro, integra o Movimento de humanização Cuido com Amor e tem como objetivo estimular a equipe multiprofissional a um cuidado diferenciado para as mulheres na primeira gestação que em geral chegam com mais dúvidas sobre os procedimentos. Além disso, elas serão convidadas a escrever cartas relatando suas experiências para as próximas mães a ocuparem os leitos.

“O objetivo é que todos os funcionários possam ter uma abordagem mais atenciosa com as dúvidas dessa mãe. Já as cartinhas é para as mães poderem contar a experiência para a próxima paciente que for ocupar aquele leito”, explica a coordenadora do Banco de Leite Humano do HRN, a nutricionista Samara de Andrade.
As ações de humanização são constantes no hospital e refletem diretamente na segurança do paciente, segundo o diretor geral do HRN, Daniel Hardy Melo. “Além de prestar um serviço de saúde de qualidade, valorizamos a humanização, a solidariedade, cuidar dos aspectos emocionais dos pacientes para reduzir o impacto da internação. O essencial é acolher bem as pessoas, demonstrar respeito e cuidado”, explica.
Experiência
 Os sentimentos de quem está com o filho no colo transformam-se em palavras de apoio para quem vai passar por experiência semelhante em breve. As cartas são uma forma de aproximar mulheres que estão unidas pelas emoções e pelas dificuldades do parto e puerpério.
A vivência da auxiliar de cozinha Raylla Sales, 19, ficou eternizada em uma carta que será lida para a próxima paciente que estiver no quarto que ela ocupou no Centro de Parto Normal do HRN. “Mandar a cartinha é muito bom porque tranquiliza outras mães”, ressalta. Ela conta que segurar a pequena Maria Ayla nos braços é uma experiência única para ela, que é mãe de primeira viagem. “Sempre sonhei ser mãe”, diz. Ela temia o parto normal pelo medo da dor, mas garante na mensagem deixada para uma outra mãe que, ao ver o rostinho da bebê, o desconforto vai embora rapidinho.
A experiência começou a ser implementada no Centro de Parto Normal. Segundo a coordenadora do CPN, enfermeira Izaura Xavier, já são realizadas ações de humanização, mas o projeto as potencializará. “Contamos com uma equipe de um médico obstétrico, uma enfermeira e duas técnicas de enfermagem. Cuidamos dessa mulher não só na assistência, mas aplicamos os métodos não farmacológicos de alívio da dor, como o cavalinho, a bolinha. Além disso, conversamos, acolhemos, e trazemos a família para perto não só para as mães de primeira viagem, mas para todas porque cada parto é único. Esse projeto vai enriquecer  ainda mais nossa assistência”, garante.
Em cinco anos até novembro de 2018, o CASRM registrou cerca de 16.527 mil atendimentos, desse total, 10.863 mulheres buscaram a Clínica Obstétrica, e 3.367 a Clínica de Parto Normal; Já a Unidade de Cuidados Obstétricos (UCO) encerrou o período com 2.297 atendimentos. As consultas ambulatoriais ficaram em 9.302 atendimentos; o Centro realizou 7.917 partos (normal e cesária).

Fonte: Assessoria de Comunicação (HRN)

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