segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Herpes e Alzheimer no idoso - Drª Juliana Martins (Médica Geriatra)


Pacientes mais velhos que sofreram com esse vírus correm risco maior de desenvolver essa demência. Mas o tratamento contra ele afastaria o Alzheimer

O Alzheimer, marcado principalmente por uma perda progressiva da memória, é uma doença angustiante. Mesmo com tantos avanços da medicina, não há um tratamento curativo e nem sua causa é conhecida direito. Mas pesquisadores britânicos sugerem que um dos possíveis vilões por trás dessa demência é um velho conhecido nosso: o vírus do herpes.

Entre os levantamentos orientais, um se destaca. Seus autores observaram, de 2001 a 2010, 8 362 indivíduos de 50 anos ou mais que manifestaram, no ano 2000, sintomas consideráveis da presença do vírus herpes simplex tipo 1 – bolhas na boca ou no corpo, por exemplo. E aqui cabe um pequeno anexo: boa parte da população mundial carrega esse agente infeccioso no corpo, mas muitos nunca apresentam sinais visíveis disso.

Voltando ao experimento, os cientistas compararam essa turma com um grupo de controle formado por 25 086 pessoas sem quaisquer evidências de infecção pelo vírus. Ao final da pesquisa, concluiu-se que o risco de desenvolver Alzheimer foi 2,5 vezes maior nos pacientes que sofreram pra valer com o herpes. Porém, entre esse pessoal especificamente, tal probabilidade era dez vezes menor se eles tivessem recebido drogas contra o vírus. Ou seja, o antiviral pode ter protegido esses indivíduos contra a demência.

Porém, é importante entender que o Alzheimer ainda é um desafio para os médicos.


Drª Juliana Martins - Geriatria / CRM 12113
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(Instituto Neurológico São Lucas) - 






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