terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Patch transforma gordura da barriga em energia e faz emagrecer

Foto: NTU Singapore
A obesidade é um importante fator de risco para a saúde e provoca doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e diabetes tipo 2. A Organização Mundial de Saúde estima que 1,9 bilhão de adultos no mundo estavam acima do peso em 2016, sendo 650 milhões deles obesos.

“O que pretendemos desenvolver é um remédio indolor que todos poderiam usar facilmente, discreto e ainda acessível”, disse Chen, especialista em biotecnologia que pesquisa obesidade. Ser capaz de administrar o medicamento diretamente no local da ação é uma das principais razões que fazem  haver menos efeitos colaterais do que a medicação administrada oralmente.

Tratamento barato

A equipe estima que seu protótipo de patch teve um custo material de cerca de US $ 3,50 para fazer, pouco mais de R$ 11. Ele contém o agonista de receptores beta-3 adrenérgicos combinado com ácido hialurônico, uma substância naturalmente encontrada no corpo humano e comumente usada em produtos como a pele hidratantes.

O agonista dos receptores adrenérgicos Beta-3 é um medicamento aprovado pelo FDA – a agência americana que regula remédios e alimentos – e é usado no tratamento de bexigas hiperativas. Já a triiodotironina T3 é um hormônio da tireoide usado para tratar a glândula.

Os dois foram usados em outros estudos para transformar as gorduras brancas em marrom, mas não deram certo. Ele provocaram efeitos colaterais sérios por terem sido administrados via ingestão oral.

Em humanos
O professor associado da Escola de Medicina Lee Kong Chian, Melvin Leow, que não fez parte deste estudo, disse que é emocionante poder combater a obesidade através do acúmulo de gordura branca e os resultados foram promissores.

“Esses dados devem encorajar os estudos clínicos de Fase I em seres humanos para traduzirem esses achados científicos básicos, com esperança de que [os patchs] possam ser desenvolvidos em uma modalidade econômica estabelecida para a prevenção ou tratamento da obesidade em um futuro próximo”,  ” acrescentou o endocrinologista Leow. A publicação do trabalho despertou o interesse das empresas de biotecnologia. A equipe estuda agora, qual o melhor parceiro clínico para dar prosseguimento aos trabalhos.

Com informações do GNN e NTU
translado de: http://www.sonoticiaboa.com.br

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