sábado, 18 de novembro de 2017

Refrigerante pode causar doenças como osteoporose e diabetes

Consumir refrigerante em cinco ou mais dias da semana já não é mais tão comum como há dez anos no país. Ainda assim, de acordo com a pesquisa divulgada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, 16,5% dos entrevistados afirmaram ingerir regularmente a bebida, que pode provocar diversos problemas de saúde (veja ao lado). Por isso, especialistas recomendam evitá-la.

— Não existe um limite tolerável para o consumo de refrigerante. A função do alimento é trazer nutrientes para o corpo, mas esta bebida é muito pobre em nutrientes. Se você vai beber, precisa saber que isto vai trazer danos para a sua saúde — alerta a nutróloga Alice Amaral.

E quem acha que beber refrigerante nas versões light ou diet é melhor está muito enganado. No lugar do açúcar, são usados adoçantes que também fazem mal.

— Os convencionais são ricos em açúcar, mas nos outros, por mais que os fabricantes não coloquem açúcar, são inseridos adoçantes, que aumentam a quantidade de sódio da bebida. Ambos são ruins, cada um a sua maneira — explica Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom.

Pior em crianças

Apesar de fazer mal para a saúde em todas as idades, nas crianças o refrigerante pode causar mais problemas, já que o organismo delas não está totalmente desenvolvido.


— Ofertar um refrigerante a criança cria nela um vício, pois a bebida é altamente carregada de açúcar. Além disso, o intestino dela não está preparado para receber a quantidade de gás existente no refrigerante, o que provoca distensão abdominal e altera o funcionamento intestinal — afirma o endocrinologista Pedro Assed.

Os refrigerantes de cola têm mais um agravante: podem provocar osteoporose.


— Eles têm uma substância chamada ácido fosfórico que impede a absorção de cálcio, favorecendo o aparecimento de osteoporose, e também têm cafeína, que prejudica a absorção de ferro — conta Alice.


Fonte: O Extra


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