quarta-feira, 28 de junho de 2017

Sobre a Síndrome de Rokitansky - Drª Tarcilla Pinto (Clínica Médica e Cuidados Paliativos)

A Síndrome de Rokitansky (Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser) é uma má formação das estruturas que dão origem ao útero e aos dois terços superiores (internos) da vagina, chamadas estruturas mullerianas. Como consequência, há um desenvolvimento ruim ou ausência da formação do útero e da vagina (forma clássica). Pode também estar associada a outras malformações (renais, esqueléticas, ovarianas).

A doença é percebida inicialmente pela ausência da menstruação na adolescência. A investigação da causa envolve a avaliação anatômica do útero, além de avaliações hormonais. É normalmente aí que se estabelece o diagnóstico.

A impossibilidade de engravidar também é uma das queixas mais comuns da doença. Em relação à fertilidade, a maioria das mulheres com a forma típica da Síndrome tem ovários normais. Neste caso, as opções reprodutivas utilizando seus próprios óvulos são: a fertilização in vitro com a transferência do embrião produzido para o útero de outra mulher (cessão temporária do útero, nos termos autorizados pelo Conselho Federal de Medicina) ou, mais recentemente e ainda em caráter experimental, o transplante de útero. A adoção também é uma opção.
 Dra Tárcilla Pinto - Clínica Médica e Cuidados Paliativos.
www.dratarcillapinto.com.br
(88) 3613-2900

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